Terminavamos o planejamento e iríamos colocar o plano em prática. Começávamos ir para a camionete quando Jughead nos para.
- S/N, Sweet Pea, eu sei que não é boa hora para falar isso, mas preciso que mantenham a calma. - ele nos olhava sério.
- Eu sei, só quero que acabem logo com isso! - respondo sincera.
Todos entram nos carros e vamos para o local. Saindo, vejo que era estilo de um galpão, todo escuro e quase caindo aos pedaços. Meu coração se aperta e eu respiro fundo.
- Vai dar tudo certo, a gente vai tirar ele de lá! - Sweet Pea segura na minha mão e me dá um selinho.
Alguns serpentes vão para o fundo enquanto nós vamos para o frente do local. Entramos com cautela, mas mesmo assim as luzes se acendem.
- O ninho todo. Esse senso de união de vocês me enoja! - ela descia as escadas.
- Vamos acabar com isso rápido Penny, devolve a criança. - dizia Jughead do outro lado do galpão.
- O meu assunto não é com você Jones, é com ela! - para de olhar Jughead e aponta para mim.
Me solto de Sweet Pea e dou alguns passos para frente.
- O que é você quer Penny? Você já está me fazendo sofrer, tem mais algum objetivo nisso? - ficava parada a uma pequena distância dela.
- Que você sofra mais! - ela me olhava com raiva - Que você sinta a mesma dor que eu a dois anos atrás.
Agora as coisas fizeram sentido.
- Pelo amor de Deus Penny! - começo a chorar pensando no pior - Ninguém teve culpa daquilo, foi uma doença que levou seu menino, não foi a gente e muito menos eu! - tentava ir me aproximando dela. - Por favor, me devolve ele! - limpava as lágrimas
Ela queria que a dor dela se refletisse em mim.
- Isso não vai te fazer se sentir melhor Penny! Não vai trazer seu filho de volta. - dizia Sweet Pea gritando lá no fundo.
- S/N, seu marido não sabe o quão difícil é fazer uma criança dormir, fale para ele falar mais baixo. - ela sorria cinica.
Vejo Malachai e alguns outros Canibais descendo as escadas. Ele passa meu menino para os braços dela e aumentando o meu e o desespero dos outros.
- Ele é uma graça, até que lembra você. - ela falava debochando.
- Penny, o que que você quer que eu faça mais? - colocava a mão no rosto - Me ajoelhe? Que tire a minha jaqueta e de para você? - não sabia mais oque fazer com a situação.
Estava cada vez mais perto dela, no primeiro deslize eu o pegaria. Ainda continuava a convencer ela até que escuto algo com algum tipo de velocidade.
- Sua... - olhamos para baixo e vimos a flecha de Cherly atravessada em sua coxa.
Pego meu filho e ela gritava de dor. Os Canibais foram para cima do Serpentes e sinto a mão de Sweet Pea me guiando para fora e nos protegendo.
Saindo, vimos um tronco de árvore pela metade e sentamos nele. Íamos o acalmando aos poucos e por fim, ele já estava dando seu sorriso banguela de sempre fazendo nós dois sorrir! Enquanto eu o segurava, Sweet Pea estava com a mão perto de minha cintura e o fazia carinho na testa com o dedão de sua mão livre.
Encostamos a cabeça um no outro e olhávamos para ele, mas não durou muito já que vimos os Serpentes saindo e vindo em direção ao nosso encontro.
- E aí? O que aconteceu lá dentro? - batia de leve nas costas dele.
- Nós estávamos em maior quantidade, vai todo mundo ficar no chão por um tempo! - Jughead falava calmo.
- Tá - a minha ficha finalmente caiu que esse pesadelo acabou - Obrigada pessoal! - chorava de alívio - Sem vocês eu não sei nem oque teria acontecido! - passo ele para Pea e consigo limpar minhas lágrimas que vão cair durante um bom tempo.
- A união faz força! - dizia Toni limpando uma de suas lágrimas.
- A união faz a força! - todos repentem e fazem sinal de cobra e sorrio com uma felicidade genuína.
Fomos para a camionete e voltamos para a casa. Colocamos ele para dormir junto com nós.