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— O quê? — a voz de Harry soou magoada, seus olhos tremiam ao que a vontade de chorar ficava cada vez mais forte.
— É só-Eu não... Eu não quero mais isso. — Louis tentou achar algo convincente em meio às palavras, mas as coisas ficavam ainda mais difíceis quando tinha que fazer isso olhando nos olhos de Harry.
— E-Eu... Eu fiz alguma coisa? Fui eu? Louis, eu que estraguei isso? — questionou preocupado.
— Não! Não, cacete... — Tomlinson olhou pra baixo, sentindo uma lágrima escorrer pela sua bochecha. — Sou eu. Namoros simplesmente-não são pra mim. Não tem nada a ver com você. Você é incrível.
— Isso estava funcionando. O nosso relacionamento estava funcionando. Estávamos indo bem. — sua voz estava um pouco falha, tão baixa que Louis teve que se esforçar pra ouvir.
— Eu sei-Eu sei, Haz, me desculpa.
— Por que você está mentindo pra mim? — Harry balançou a cabeça negativamente, olhando para o chão.
— E-Eu nã-
— Você está. Já tinha me dito milhares de vezes que estava gostando disso. Que realmente gostava de mim e que isso era melhor que qualquer ficada sua. Era mentira? Foi tudo mentira, então?
— Haz-
— Só responde.
— Eu preciso que você vá. Por favor. — murmurou, a voz chorosa. — Eu juro que assim é melhor pra você.
— Melhor pra mim? Melhor pra mim!? — ele levantou o olhar, encarando o menor. — Como isso pode ser melhor pra mim, Louis?
— Você vai entender.
— Quando? Quando eu vou entender? — Harry se levantou da cama, bravo, caminhando em direção à porta. — Talvez todo mundo estivesse certo sobre você, afinal. — saiu do cômodo, andando apressadamente até a saída da casa. Louis pôde ouvir a porta bater de tão forte que ele empurrou.
Fechou os olhos e se jogou na cama, fitando o teto sobre sua cabeça. Colocou as mãos sobre a barriga e suspirou, derramando uma lágrima.
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— Agora, em pé. — Liam ordenou, batendo palmas e logo depois chacoalhando os lençóis, enquanto Louis se revirava na cama, grunhindo em insatisfação. — Você não pode ficar aí a vida toda, Lou! Já faz uma semana!
Louis balançou a cabeça negativamente, fazendo Payne bufar.
— Eu sei que está evitando isso, mas tem um bebê crescendo dentro de você, querendo ou não. Precisa fazer exames. Ir a um obstetra. Lou, essa criança precisa de cuidados. Ela precisa ser saudável.
— Eu sei. — ele murmurou. — Eu quero que seja. Mas eu não sei por onde começar. Você é a única pessoa que sabe disso, Li. Eu não estou preparado pra ser pai.
— Você está preparado pra qualquer coisa, Lou. — Liam moldou os lábios num mínimo sorriso. — E precisa contar pra Harry, mesmo que ache que isso vá "estragar a vida dele", é besteira. Um filho é uma bênção, e não estraga a vida de ninguém. Harry iria ficar tão confuso quanto você, provavelmente, mas ele iria te apoiar. Eu tenho certez-
— Eu terminei com ele.
— Você o quê? — Liam piscou repetidamente, confuso. — Meu Deus, Louis, por qu-
— Eu não sei. Eu não sei. — ele se virou pra Liam. — Na hora achei que seria a melhor coisa a fazer, mas ele pareceu tão triste. Eu sinto sua falta. Eu não sei o que eu fiz. Meu Deus. O que eu fiz, Liam?
— Calma, Lou. — Payne passou carinhosamente a palma da mão sobre o cabelo de Louis, numa tentativa de relaxá-lo. — Conte. Conte tudo pra ele. Harry vai entender.
— Eu não posso. — murmurou.
— Você pode. Ou quer ser um pai solteiro, o que significa basicamente o dobro de dificuldades?
Louis engoliu seco, encarando o próprio colo enquanto uma série de pensamentos embaralhavam sua cabeça.
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pressure » l.s. [mpreg]
RandomLouis é conhecido pelos quatro cantos do colégio como “a vadia”, mas não é nada que preocupe Harry, o mais novo de uma família milionária e o melhor do time de natação da escola, enquanto o garoto está gemendo seu nome. Todavia, o azul no teste de g...