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Ainda com Harry ao seu lado, sua mão sobre a dele e seu polegar deslizando levemente na pele de sua mão, a voz de Louis ainda denunciava o nervosismo enquanto contava tudo pra sua mãe.
Jay foi dura no início. Falou sobre responsabilidades e como estava decepcionada. Mas, depois, ela soou acolhedora ao dizer que seria a melhor vó que já se existiu.
O bebê de Louis Tomlinson - ou melhor, "como Louis aplicou um golpe da barriga em Harry" - era o novo assunto principal do colégio. Todavia, ambos andavam faltando muitas aulas, já que Louis precisava fazer diversos exames e a maioria deles era no turno escolar. Harry sempre queria acompanhá-lo, e sua desculpa era que ele queria acompanhar cada passo da gestação, o que era verdade, mas ele também não queria que Louis se sentisse sozinho em toda essa situação. Havia algumas coisas da qual ele teria que abrir mão, é claro - ele tinha que faltar alguns treinos, mas nada que vá realmente afetar seu desempenho na competição.
- Obrigado. - Louis murmurou, sem olhar para o rosto de Harry, fitando o tênis encaixado em seus pés. - Por tudo. Por não fugir ou surtar, ou gritar comigo. Por me apoiar e vir comigo aqui. Eu tenho sorte de ter você.
Um silêncio se instalou entre ambos, e apenas se ouvira o barulho do ar condicionado do hospital, as enfermeiras conversando em múrmurios e as rodinhas das macas arranhando no chão enquanto passavam de lá pra cá.
- Você não precisa dizer essas coisas. - Harry finalmente falou. - Eu só estou fazendo o que todos deviam fazer. É só o certo, nada mais. Eu fiz o filho também, afinal.
Louis não falou nada, apenas continuou na posição em que estava. Sua mão esquerda, coberta pela manga do moletom emprestado por Harry que era largo demais nele, sobre a barriga. Ela ainda não havia crescido nem um pouco, mas Louis gostava de manter a mão ali e ao mesmo tempo que tudo era completamente assustador, era também mágico saber que tinha um pequeno ser humano crescendo dentro dele.
- Não é algo ruim. - Harry continuou. - Você... Vocês não são algo ruim. Talvez seja ruim acontecer agora, não é? Somos jovens e burros demais pra criar um filho. - riu, balançando a cabeça negativamente. - Mas podemos aprender, Lou. E vamos, o.k.? Eu vou ser o melhor pai do mundo.
Tomlinson permaceu quieto.
- A menos que você... - Harry olhou pra Louis, que franziu o cenho.
- O quê? Entregá-lo pra adoção? É claro que não, Haz. É o meu filho. - balançou a cabeça negativamente.
- Certo. Tudo bem. - Harry assentiu fraco. - Eu quero o que você achar que vai ser melhor pra você, okay?
Louis suspirou, acariciando a barriga. Ambos se levantaram ao que o nome Louis Tomlinson apareceu na tela de chamada.
Eles seguiram até o consultório dois e Louis se sentou na cadeira em frente à mesa da doutora.
- Bom dia. - ela falou, sorrindo. - Sou a dra. Collins mas podem me chamar apenas de Jade, certo? Serei a médica que cuidará de você durante a gestação.
Louis balançou a cabeça, sentindo a mão de Harry sobre seu ombro.
A doutora fez uma série de perguntas. Falou sobre os diversos exames que teriam de ser feitos ao longo da gravidez e cuidados que Louis que teria que tomar a partir de agora - beber ou fumar poderia ser prejudicial ao bebê. Ele nunca conseguia se livrar do vício do cigarro, mas dessa vez teria que abrir mão.
Depois, pediu que Louis se deitasse numa cama para que o ultrassom fosse feito. O garoto grunhiu ao que a doutora passou um gel gelado em sua barriga, mas logo depois esqueceu quando algumas imagens turvas começaram a aparecer na tela.
- Meu Deus. - murmurou, sorrindo. - É o nosso bebê, Harry. O nosso filho. - ele tinha lágrimas nos olhos enquanto falava, acariciando lentamente a mão do namorado.
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pressure » l.s. [mpreg]
RandomLouis é conhecido pelos quatro cantos do colégio como “a vadia”, mas não é nada que preocupe Harry, o mais novo de uma família milionária e o melhor do time de natação da escola, enquanto o garoto está gemendo seu nome. Todavia, o azul no teste de g...