ANGELINA's pov
- Chegamos. É aqui. - a garota disse abrindo a porta da casa.
Entramos. Confesso que achei bem estranho ela me convidar para um trabalho que era em grupo e ela convidar apenas eu... e ela acabou de me conhecer... Mas tudo bem, é apenas um trabalho, não é?
A casa era bonita, tinha uma estética escura.
- Vem. Vamos para o meu quarto. - a garota disse.
Entramos em seu quarto. Era bem legal, tinha posters por todo lado de bandas legais.
- Gostei do quarto.
- Gosta de música?
- Que pergunta boba! - respondi.
- Então você não viu nada. - ela disse puxando uma caixa de debaixo da cama - Aqui que eu guardo todos os meus discos de vinil.
- Caramba! Que legal!!! - eu disse fazendo uma cara surpresa e animada - Quais você tem?
- Tudo que pode imaginar. - ela disse mexendo na caixa - gosta de jazz?
- SIM!!!
(...)
- Você desenha? - a garota perguntou.
Fiz que "sim" com a cabeça.
- Eu não tenho muita habilidade pra isso... - a garota disse.
- Eu amo cantar também!
- Eu toco guitarra, um dia vamos fazer uma colab! - Nos rimos - Eu sei que deve ter achado estranho uma garota que você acabou de conhecer te convidar para a casa dela... Mas eu te achei muito legal! Podemos ser...
- Amigas!! Isso amigas!! - eu disse a cortando - Vamos sim!
- Era isso mesmo que eu ia dizer... amigas! - ela riu sem graça.
MARY's pov
Eu estava volta do da escola a pé, hoje fomos separadas, pois eu e as meninas costumamos ir juntas e voltar juntas da escola.
Eu estava esperando o sinal abrir para eu atravessar, mas, estava ocupada demais no meu livro.
Comecei a caminhar para atravessar, quando algo me segura e me puxa pra trás.
- O que pensa que tá fazendo!? Quase foi atropelada! - O desconhecido diz.
Eu me viro.
- Ah, eu não... - Quando percebo quem é - VOCÊ?!
O garoto da biblioteca!! Era ele! O DESGRAÇADOOOOOO!!
O mesmo fez uma cara surpresa.
- FINALMENTE TE ACHEI SEU FILHO DA... - eu respiro fundo - Ainda vai me pagar um livro!
- Eu não.
- Poderia me largar pelo menos? - eu digo, ele ainda estava me segurando. Ele me soltou rapidamente, e... começou a sair correndo.
Eu sem pensar duas vezes corri atrás dele. Ah, mas era hoje que esse desgraçado me paga um livro.
Eu estava chegando perto, e o agarrei por trás do colarinho e puxei.
- AÍ MALUCA!
MALUCA?!
- NÃO ME CHAMA ASSIM! Agora me dá o livro! - Eu estava tentando segurar ele, ate que eu tropecei e... caímos no chão, juntos. Ficamos literalmente cara a cara. Digno de dorama, sabe?
Eu levantei no susto.
- Droga... - eu disse passando a mão em meu casaco - ah... cade o livro?
- Não esta comigo agora - ele disse se levantando - Você acha que eu iria ficar passeando com o livro? Eu nem to lendo aquilo.
- A HÁ! - eu gritei, apontando meu dedo na cara dele - Sabia que não iria ler!
Ele riu um pouco.
- Ok, talvez eu tenha feito isso porque eu... gosto de você.
- O-oque? É serio? - eu estava incrédula. Em tão pouco tempo ele já se apaixonou por mim?
- Não. - Mas era meio óbvio. O garoto atravessou a rua. Apenas o encarei, depois eu quis atravessar atras dele, mas o semáforo abriu naquele momento e acabei perdendo ele de vista.
- DESGRAÇADO! - gritei, encarando o meu livro que trouxe no chão, pisoteado. Coloquei uma de mãos em minha testa e bufei, fingindo um choro.
ARABELLA's pov
- Obrigada! - Eu peguei o café que pedi, e sai da cafeteria. Eu estava bem cansada, eram 10h e eu precisava voltar para casa. Comecei a andar pela rua movimentada, e alguém esbarra em mim e "amassa" o copo de papel contra o meu vestido.
- AH! Mas que merda é essa!? - eu disse, olhando para o meu vestido que agora estava arruinado. A tal pessoa que esbarrou olhou para trás.
- Desculpe, eu estava distraido.
AI. MEU. DEUS
ERA O ASIÁTICO GOSTOSO.
- Eu te ajudo a limpar. - o garoto disse - vem , entra aqui e eu vou pedir um pouco de papel. - ele disse indo em direção a cafeteria novamente. - Não vai entrar?
- Ah eu... eu vou sim. - A minha expressão estava clara e eu parecia um tomate com toda a certeza. O Garoto abriu a porta pra mim e nós entramos. Ele foi ate o balcão e voltou com um monte de papel toalha.
Ele se sentou ao meu lado e se aproximou com o papel do final meu vestido quando parou e disse:
- Eu posso?
Eu fiquei mais vermelha ainda e respondi algo que quem tenha o mínimo de inteligência iria saber.
- Não vai sair. É café em um vestido branco.
- Ah, tem razão. - ele disse soltando o papel - Então o mínimo que posso fazer é comprar roupas novas para você.
- O que?! - Ele ia mesmo fazer isso? AMO! Mas eu tinha que me fazer de inocente. - Não precisa! Não tem problema!
O garoto levantou, parecendo não se importar com o que eu disse e estendeu a mão para eu levantar. Eu - que não sou boba nem nada - segurei a mão dele para me levantar. Ele me guiou até lá fora e disse:
- Estou pedindo um taxi.
- Eu posso pagar isso pelo menos? - eu disse, tentando retribuir o favor.
- Não.
- Porque? Você acha que sou pobre?
Ele riu.
- Claro que não.
- Porque eu sou.
Ele fechou a cara.
- Ah, desculpa, eu não sabia...
- To zuando! - eu disse rindo, e logo depois fechei a cara - você acreditou? Você acha que eu tenho cara de descuidada?!
- Não! Não, eu... Eu não quis dizer isso...
O táxi chegou e ele voou para abrir a porta pra mim como uma forma de recompensa pelo "inconveniente". Sorri.
- Obrigada. - disse formalmente, tentando disfarçar o quanto eu estava amando enganar o garoto.
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As Quatro Maravilhas
FanficUma história emocionante sobre 3 garotas que foram fazer intercâmbio em New York.