10. cupid's little helpers

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CW/TW: negligência, abuso verbal e físico, tabagismo
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⋆·˚ ༘ * 18 de maio de 1989 ★ quinta-feira

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⋆·˚ ༘ * 18 de maio de 1989 ★ quinta-feira

mirae repousou o braço no ombro de minju, que mantinha os olhos fixos no chão como forma de demonstrar o quão envergonhada estava. a im reforçava que não havia nenhum sentimento negativo contra oh, que era incapaz de acreditar na amiga.

− você tem certeza que não está brava, macchi? ― a dos fios diminutos questionava, agora vislumbrando a amiga.

− é claro que tenho! ― a castanha exclamou ― você não fez nada de errado, minjumin. mesmo se tivesse feito algo sei que não é de propósito e que você não machucaria uma mosca.

minju apenas calou-se, no que os olhos lacrimosos demoravam no piso gélido.

− minju, você não precisa ficar se martirizando por algo assim, não é sua culpa, eu prometo. ― todo mundo que se machucou estava no lugar errado e na hora errada, e mais, a jihyun só estava tentando te proteger, é isso que amigos fazem, não é?

− tá bom... ― minju não queria mais conversar: sentia estar enchendo o saco dos outros. apenas cruzou os braços e continuou encarando o chão, no que as mãos ocasionalmente alcançavam os olhos úmidos. o silêncio da oh deu a mirae uma oportunidade de analisar a situação.

− você tá chateada porque eu e a tia galina viemos falar com você, não está? ― minju fez que sim com a cabeça ― mas não tem problema nenhum nisso, minjumin... você não pode se culpar por ser humana e precisar de ajuda às vezes.

− ...mas eu acabo sendo "reclamona" à toa... ― oh soluçava ― tem gente que tem problemas de verdade e não fica se vitimizando igual eu.

− ai, minju, se você estivesse sendo vitimista, eu te deixava saber. ― mirae riu antes de prosseguir com a fala ― confie em mim, minha mãe é a im seoyun. mas falando sério agora, você é uma pessoa incrível e um amor, não hesite em pedir toda a ajuda que você precisa.

minju mostrou um sorriso fraco, mas era difícil entender o que mirae falava com tudo que estava em sua cabeça. a mais nova suspirou, antes de encerrar a conversa e trazer um pouco de paz para a amiga:

− talvez seja bom você ir para casa e descansar. ― mirae deu um tapinha no ombro de minju ― a tia galina está falando com minha mãe, eu acho, fique à vontade para pedir qualquer coisa a ela.

− está bem. ― minju olhou para os curativos que mirae convencera-a a receber. ela era a mais velha e devia ser a responsável e não jogar essa responsabilidade nos ombros da amiga. mas não queria pensar nisso pois mirae perceberia ― mas você pode ir comigo pedir?

mirae fez que sim com a cabeça e guiou a comparsa até sua tia.

[...]

− então, minju. ― galina fechava a porta do carro ― onde você mora?

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