CAPÍTULO 5

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oii! este capítulo foi um dos maiores que escrevi agora, me perdoem se tiver ficado muito grande!

e também queria agradecer de coração pela as 100 visualizações! sei que pode ser pouco para alguns, mas eu tô feliz demais!

aproveitem este capítulo, hehe!!

[...]

(S/N) ON

Acordar sempre foi uma tarefa complicada para mim. Eu adoro dormir, porque é o único momento da minha vida no qual eu não estou pensando em tudo. E quando digo em pensar em tudo, é em tudo mesmo.

Futuro. Passado. Presente. Penso no futuro que foi presente, passado que um dia já foi futuro, e, tudo que disse até agora já é passado.

Minha mente é como um metrô de uma grande cidade. Eles não param, ou param?

Mas, agora, percebi que acordar neste mundo real que não é o meu, será bem mais complicado.

Sei que nunca iremos saber quando vamos morrer, nossa morte pode ser daqui um segundo ou daqui cinquenta anos. Ela é indefinida, dependendo, te pega de surpresa.

Porém, sentia que nesse mundo, eu podia morrer a qualquer momento. A qualquer momento mesmo.

E era por isso que acordar era bem mais difícil. Porque eu poderia ter morrido enquanto dormia, o que seria favorável.

Ou, eu poderia acordar pra morrer.

— (S/N)!! Vamos tomar café! Para de viajar no mundo da maionese! — de repente, me vejo fora dos meus pensamentos pois Sasha gritou bem no meu ouvido, fazendo-me pular de susto. — Foi mal, mas você não estava me respondendo!

Dois dias se passaram desde minha conversa com Hange. Não tinha acontecido muita coisa, mas, conheci bastante gente nova.

Decidi me apressar e trocar minha roupa para ir ao café. E, bom, agora eu tinha um uniforme.

Ele era até que confortável, e eu ficava bem gostosa nele. Mas, aquilo em mim ficava mais parecendo uma fantasia do que de fato um uniforme, já que não sei nada e não sou uma cadete igual todos aqui.

Desci com Sasha até o refeitório, no caso, Sasha correu até o refeitório e eu tentei acompanhá-la. Sem sucesso, percebi que Sasha com fome é um animal selvagem.

— Vamos, (S/N), talvez tenha pão de batata hoje! E eu AMO pão de batata!

Dei risada do comentário de Sasha. Ela era uma figura, e uma das que mais me tratou bem.

Chegando no refeitório, haviam vários cadetes se alimentando nas mesas e conversando. Eu e Sasha pegamos o que queríamos para comer (Sasha pegou uma quantidade relativamente grande de comida) e fomos sentar na mesa com um pessoal.

— Bom dia Sasha e (S/N) — Um homem de cabelos loiros, Armin Arlert nos comprimenta com um sorriso no rosto. Ele era extremamente dócil e compreensivo, ainda não tive tanto tempo para conversar com ele, mas certamente é uma pessoa muito agradável.

Dou bom dia para todos da mesa, e todos me respondem de volta. Bom, com exceção de Mikasa.

— Que mal educada, Mikasa, não vai nem dar bom dia para (S/N)? — Historia, uma mulher baixinha de cabelos loiros e olhos azuis como o oceano, indaga Mikasa de forma feia. — Você é linda demais para ser assim!

Mikasa se mantém quieta, mas o olhar dela diz tudo.

Ela não gosta de mim, e, não sei porque.

Mas tudo bem. — Relaxa, Historia, não há problema ela não me dar bom dia, aliás, ninguém precisa ser mil maravilhas de manhã, certo?

Em outra...realidade? (Hange Zoë x Fem!Reader)Onde histórias criam vida. Descubra agora