Mesmo sabendo que era uma parada dificil o que eu tinha que resolver pela frente, mesmo além de toda minha timidez, sabia que o correto era fazer algo, e eu repeti isso na minha cabeça mais alguns minutos, o tempo passava, se meu time não estivesse alí pronto para jogar na hora marcada, findaria o meu sonho, seriamos eliminados automaticamente, logo, resolvi...
Corri por fora da arquibancada, fui até o outro lado de onde eu estava, minhas pernas tremiam, porém, foi a primeira vez que eu tive que ser desenrolado na vida, fui em direção ao professor e passando pela arquibancada onde aquela menina estava, notei que, tlavez por me conhecer, ela foi a única que olhou fixamente para o que eu estava fazendo, o treinador já parecia saber o que eu queria, ele abaixou perto de mim para poder ouvir melhor pois o barulho na quadra era grande...
Treinador; --- cadê o teu time garoto??
Eu; --- eu não sei, ainda não apareceu ninguém, eu vou na casa deles, vamos atrazar um pouco a partida, mais vamos jogar.
Treinador; --- então vai logo garoto, só posso segurar um atraso de 10 minutos para a próxima partida, se vocês não estiverem aqui eu vou ter que eliminar a sua equipe.
Eu; --- ok, então, eu vou lá, aguarde esses 10 minutos...
Treinaor; --- tá bom então.
Em um só reflexo já olhei para a Verônica e fiz um gesto chamando-a com a mão, ela devolveu meu gesto pedindo-me para esperar(✋️), fiquei olhando ela descer as arquibancadas e quando ela chegou em mim, falei;
--- vem comigo?
Verônica; --- o quê? Para quê??
--- cadê os caras? (Nisso fui andando para fora da quadra e ela veio me acompanhando)...
Verônica; --- eles disseram que não vão vir, falaram-me que já estava perdido o jogo, eu mesma só vim porquê tô assistindo o meu irmão jogar, ele é da sala ao lado direito da nossa.
---- você sabe onde os caras moram?? Já ouvi eles falando que é aqui por perto...
Verônica; --- a maioria mora ao redor da escola, sei onde todos moram, inclusive você...
Aquilo me causou estranheza, como ela saberia onde eu morava?? Porém, não havia tempo para questionar isso, asism, sugeri à ela;
---- vamos comigo até a casa deles? Por favor, me ajuda??
Verônica; --- eu em... porquê eu te ajudaria? Nem somos próximos... você nunca falou comigo, não somos amigos. O que você faria por mim??
--- acredito que não tivemos a oportunidade ainda, o que você quer que eu faça??
Nesse momento ela parou de falar para pensar.
--- rápido, você vai ajudar ou não??
Verônica; --- isso eu não sei, porém, também não posso ir com você, se meu irmão que está jogando agora sai do jogo e não me encontra, ele volta para casa e diz a minha mãe que saí com um menino, a minha mãe "me mata"! Maaassss, posso te dizer onde eles moram, o Guga mesmo mora logo alí, descendo essa rua, dobrando a esquerda, é a única entrada desse lado, só não sei o número da casa, mas, sei que ela é lilás, só têm ela dessa cor, ele também sabe onde o restante do pessoal mora...
Seria mais um desafio, pela primeira vez sair sozinho procurando um endereço sem nem saber o número da residência, naquele momento só conseguia pensar se eu iria acertar o caminho.
Continua.
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A Decidir...
Non-Fiction"As vezes são decisões precipitadas que afetam quem não têm culpa de nada e uma escolha errada pode facilmente colocar tudo a perder... Nem tudo foram espinhos, também existiram flores pelo caminho, embora que, fossem sempre muito poucas, mas, tenho...