Carinho Sobre a Medicina

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10:30 AM

Eram 10:30 da manhã, e um tranquilo silêncio preenchia os corredores do hospital. Jihyo, envolvida em um sono sereno, descansava em seu quarto, alheia ao movimento ao seu redor. S/n, a dedicada pediatra, havia aproveitado a breve pausa para descansar na sala de plantão. O ritmo frenético do hospital tornava esses momentos raros, e S/n sabia que cada pausa era uma oportunidade de recarregar as energias para cuidar da pequena Jihyo.

Ao acordar, S/n se levantou com determinação, vestindo rapidamente seu jaleco. Seu pensamento estava voltado para a menina que precisava de sua atenção e cuidados.

S/n emergiu da sala de plantão, seu jaleco branco destacando-se no ambiente hospitalar. Seus passos firmes, impulsionados pela dedicação à profissão, a levaram em direção ao corredor dos quartos. No entanto, antes que pudesse alcançar o destino de checar Jihyo, um enfermeiro se aproximou com pressa, seus olhos refletindo urgência.

—"Drª. Baumer, precisamos de você para uma tarefa importante." -Disse o enfermeiro, com uma expressão que denotava a seriedade da situação.

S/n, prontamente, direcionou sua atenção ao colega.

—"O que aconteceu? Estou aqui para ajudar!" -Respondeu S/n, antecipando-se ao possível desafio que a aguardava.

O enfermeiro explicou rapidamente a situação:

—"A hora da alimentação chegou, e sabemos o quão delicada a Jihyo está. Acreditamos que sua presença e cuidado farão toda a diferença para ela aceitar a comida."

Com um aceno compreensivo, S/n aceitou a incumbência:

—"Certo. Vou cuidar disso imediatamente. Me dê a bandeja dela, vou cuidar disso."

S/n com a bandeja agora em mãos, seguiu seu rumo para o quarto de Jihyo na ala desconhecida, mas que havia de tornado encantadora para a pediatra.

S/n adentrou o quarto de Jihyo, sua presença preenchendo o espaço com uma aura de calma e compaixão. Ao ver a menina deitada na cama, já acordada, S/n sorriu gentilmente, carregando a bandeja com sopa. No entanto, a expressão de Jihyo ao perceber a presença da pediatra foi de puro pavor. A menina se levantou da cama rapidamente, seus passos apressados a levando para o canto do quarto, onde se encolheu, os olhos já lacrimejando.

Calmamente S/n colocou a bandeja sobre uma mesa ali do quarto.

A médica sentiu seu coração se apertar ao testemunhar o estado emocional frágil de Jihyo. Ela compreendia que a menina estava profundamente assustada e vulnerável, e sua prioridade era oferecer conforto e segurança. Com passos lentos e cuidadosos, S/n se aproximou de Jihyo, mantendo uma distância respeitosa para não assustá-la ainda mais.

—"Jihyo, querida, sou eu, S/n. Consegue se lembrar de mim, meu amor?" -Sussurrou S/n em uma voz suave e reconfortante, seus olhos transmitindo compaixão e empatia. A médica suspirou e se sentou no chão, mantendo-se à distância, mas disponível para a menina.

—"Você está segura aqui, Jihyo. Ninguém vai te machucar. Eu prometo!" -Continuou S/n, buscando acalmar os medos da menina.

À medida que as lágrimas escorriam pelo rosto delicado de Jihyo, a menina soluçava em desespero, tentando conter a torrente de emoções avassaladoras. Com as mãozinhas trêmulas, ela tentava em vão enxugar as lágrimas que continuavam a brotar de seus olhos. A agonia interna que a consumia transbordava em soluços angustiantes, ecoando pelo quarto silencioso.

Tiny Steps, Big ChangesOnde histórias criam vida. Descubra agora