- Como anda as coisas por aqui?
- Toda vez que você vem você pergunta a mesma coisa.
- Eu me preocupo com você, ruivinho.
- O que é preocupo?
- É quando você se importa muito com uma pessoa a ponto de ficar muito triste caso aconteça alguma coisa com ela.
- Então eu te preocupo. - Ele disse enquanto segurava sua mão.
Você riu. Corrigiria mais tarde, no momento não tinha o porque fazer isso e acabar com parte de sua ingenuidade.
- Eu também te preocupo. - Você disse.
Ele sorriu mantendo o aperto de mãos firme.
- Uf, esse clima está congelante. - Ele reclama.
- Suas roupas não são suficientes?
- Na verdade são sim. Mas eu sinto meu rosto congelar com esse vento.
- Se quiser, podemos comprar roupas novas.
- Não, obrigado, eu já tenho o bastante.
- Tem certeza?
- Tenho sim. Guarde seu dinheiro para comprar roupas no verão.
- Sim senhor.
Ele sorriu minimamente.
[... ]
- E então?
- E então o que?
- Quando vai morrer pra eu poder o prender logo?
- Só vou morrer quando ele me matar, [Nome]. Isso só depende dele.
- Certo. Mas me diz, como anda as coisas?
- Cada dia mais suspeito, e Soichiro concordou com aquele negócio que conversamos.
- Então pegaremos ele logo. Estou feliz por isso.
- Sabe que não podemos comemorar vitória, não é?
- Sim. Mas me diga, você vai ficar com saudades de mim quando tudo isso acabar, não vai?
- Talvez. Ou não muito. Eu não me importo.
- Se importa só com a criancinha então, né?
- Nem com ele.
- Como você é insensível. Saiba que sentirei sua falta.
- Você é uma detetive, particularmente, muito boa, e embora, já trabalhamos antes não podemos nos apegar. Muito menos demonstrar afeto quando nosso suspeito está para chegar.
— ok, você tem razão. Mas e enquanto ele não chega... Você sentiram minha falta?
L a olhou com seus olhos tediosos e suspirou, voltando a mexer no grande computador em sua frente. Um aceno de cabeça foi o máximo que você conseguiu.
Você comemorou em silêncio e deu um beijo na testa dele, seguindo para o seu lugar que já deveria estar trabalhando.
Você não sabe, mas L desenvolveu um carinho por você. Foram tantos casos juntos. E vê-la adotar um pequenino fez com que o estômago do detetive mergulhasse em um jardim repleto de seres voadores, ou como se seu interior estivesse no fundo do mar, onde a pressão é fortíssima e poderia o comprimir a qualquer segundo.
Ele viu a determinação em seus olhos quando estava disposta a largar o caso para ficar com a guarda da criança. Mas ele não o deixou, precisava de você, então se era pra deixar o caso em segundo plano, o faria. Não por muito tempo, claro, L estava mais do que disposto a achar Kira. E por mais que não esteja aos certos padrões da Lei, ele a ajudou.
Agora a criança, o qual não lembrava o nome, estava sendo alfabetizada —para quem sabe, o substituir no futuro— e completamente na responsabilidade de Watari.
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𝙼𝚒𝚗𝚑𝚊 𝙳𝚎𝚝𝚎𝚝𝚒𝚟𝚎 ― Imagine L
Fanfic[Nome] uma "contratada" de L se junta a investigação em busca de Kira. Um sentimento mútuo é desenvolvido por ambos. L, que nunca sentiu essa nova sensação, terá que lidar com isso, e com uma nova criança que os ajudará com essa emoção. A história...