ᶠⁱᵠᵘᵉ ᵇᵉᵐ

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𝐀𝐭𝐞𝐧𝐜̧𝐚̃𝐨, 𝐞𝐬𝐬𝐞 𝐜𝐚𝐩𝐢́𝐭𝐮𝐥𝐨 𝐞́ 𝐛𝐚𝐬𝐞𝐚𝐝𝐨 𝐧𝐨 𝐟𝐢𝐥𝐦𝐞 𝐜𝐨𝐦𝐨 𝐭𝐫𝐞𝐢𝐧𝐚𝐫 𝐬𝐞𝐮 𝐝𝐫𝐚𝐠𝐚̃𝐨, 𝐞𝐧𝐭𝐫𝐞𝐭𝐚𝐧𝐭𝐨 𝐚𝐬 𝐜𝐞𝐧𝐚𝐬 𝐪𝐮𝐞 𝐧𝐚̃𝐨 𝐞𝐬𝐭𝐚̃𝐨 𝐧𝐨 𝐫𝐨𝐭𝐞𝐢𝐫𝐨 𝐨𝐫𝐢𝐠𝐢𝐧𝐚𝐥 𝐝𝐨 𝐟𝐢𝐥𝐦𝐞, 𝐬𝐚̃𝐨 𝐝𝐞 𝐦𝐢𝐧𝐡𝐚 𝐚𝐮𝐭𝐨𝐫𝐢𝐚

O dia se passou, fiquei fazendo meu trabalho na casa de cura, não passou muito tempo depois que o tumulto acabou e já veio pessoas machucadas a casa de cura.
Fico feliz pelo pior inferno ter sido alguém com a perna torcida, isso definitivamente é bem melhor do que ossos quebrados ou corpos mortos.

Alguns dos vikings machucados que estava sob os cuidados de Gothi, acabou mencionando meu irmão.

-O filho de Stoic aprontou de novo !

Eu escutei a conversa, ele acabou tendo um incidente com o pesadelo monstruoso, que resultou, na fulga de vários dragões que pegaram muitas ovelhas e pescas, e claro uma destruição de propriedade por uma coluna em chamas.

Como bonos, ele mencionou que meu irmão dizia ter pego um fúria da noite, comentando que Soluço estava em delírio e, provavelmente avia batido a cabeça forte de mais.

Tais palavras  me   angustiaram de tal maneira.Ele tem se esforçando tanto dês que fez 17 anos, para conseguir capturar um dragão.
Nas últimas luas, ele formulou na cabeça que pegaria um fúria da noite, um dragão tão raro e letal, que ninguém de nossa tribo nunca viu um.

Isso me preocupa tanto.
Eu e ele, claramente não somos os queridinhos da aldeia, sempre procurando se encaixa nos termos da tribo no entanto, a forma que fazemos isso é diferente.
Eu apenas acato as ordens de meu pai, nunca o contrariando e me esforço muito na casa de cura.

Já Soluço, bem ele vive se colocando em situações perigosas e arriscadas, quase morrendo algumas vezes, para conseguir matar um dragão, desesperadamente tentando provar o seu valor.
Aliás, os adultos dizem que ele não é mais criança, deve mostrar seu valor.

Se tais palavras doem em mim, imagino como devem o destruir.
Eu sempre estou perto do mesmo, tentando o acudir e o animar, mas nós últimos tempos acho que isso não tem mais funcionando.

Como Sol se pondo, finalmente pude tirar meu avental, me despedindo de Gothi e indo rumo a minha casa.
Na metade do caminho, era a oficina de Bocão mas o mesmo não estava na forja e também, nem meu irmão.

Isso me causou certa preocupação, não demorou muito para eu ver o viking loiro pela Janela de sua casa , então bato em sua porta logo sendo atendida pelo mesmo.
Mas quando questionei sobre meu irmão, ele disse que não avia o visto, ele não tinha ido trabalhar hoje depois da confusão de mais cedo.

Então fiz o resto da trajetória sozinha, pensando o quão destruído meu irmão deve estar, meu peito dói só de pensar.
Então me apressei  para chegar em casa, para conseguir conversar com o mesmo.

Entretanto, quando abro a porta de casa, me deparo com a imagem de meu pai sério, acendendo a lareira da sala.

-Ola pai, Soluço está aqui em casa ?

O questiono, fechando a porta.

-Ainda não, ele saiu e não voltou.
Mas minha filha, preciso conversar com você.

Sua voz avia uma certa seriedade, logo reparo um cesto com objetos e um Marchado de luta, eu já sabia o que isso significava.
Ele iria atrás do Ninho  dos  dragões, de novo.

𝐃𝐚𝐠𝐮𝐫•𝐎𝐂 𝐈𝐈Onde histórias criam vida. Descubra agora