ᴰᵉᵘˢᵉˢ ᶜᵉˡᵉˢᵗⁱᵃⁱˢ, ᶜᵒⁿˢᵉᵍᵘᵉᵐ ᵐᵉ ᵒᵘᵛⁱʳ?

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𝐀𝐭𝐞𝐧𝐜̧𝐚̃𝐨, 𝐞𝐬𝐬𝐞 𝐜𝐚𝐩𝐢́𝐭𝐮𝐥𝐨 𝐞́ 𝐛𝐚𝐬𝐞𝐚𝐝𝐨 𝐧𝐨 𝐟𝐢𝐥𝐦𝐞 𝐜𝐨𝐦𝐨 𝐭𝐫𝐞𝐢𝐧𝐚𝐫 𝐬𝐞𝐮 𝐝𝐫𝐚𝐠𝐚̃𝐨, 𝐞𝐧𝐭𝐫𝐞𝐭𝐚𝐧𝐭𝐨 𝐚𝐬 𝐜𝐞𝐧𝐚𝐬 𝐪𝐮𝐞 𝐧𝐚̃𝐨 𝐞𝐬𝐭𝐚̃𝐨 𝐧𝐨 𝐫𝐨𝐭𝐞𝐢𝐫𝐨 𝐨𝐫𝐢𝐠𝐢𝐧𝐚𝐥 𝐝𝐨 𝐟𝐢𝐥𝐦𝐞, 𝐬𝐚̃𝐨 𝐝𝐞 𝐦𝐢𝐧𝐡𝐚 𝐚𝐮𝐭𝐨𝐫𝐢𝐚

A grande quantidade  de arvores a medida que me aproximava da floresta, em que estou em mais uma das minhas aventuras diárias de tentar acalmar minha cabeça.
Minha cabeça onestamente  está em um  caus, não consigo andar pela vila, os olhares principalmente hoje  estão com muita peso, mesmo que não sejam diretamente a mim.

Não conversei  com meu irmão palavras além de "bom dia"," boa tarde", "boa noite" ou "a comida tá pronta".
A verdade é que, não temos nos visto direito dês que ele entrou no treino de dragão, ele simplesmente some depois do mesmo.

Não sei se ele está me evitando, na verdade  acho que ele está evitando a todos e comigo não é diferente.
Mesmo com um ar meio sombrio na floresta, em que o som do silêncio ecoava, nada de palavras mas era possível perceber organismos vivos.

Mesmo assim, não êxito em continuar minhas passadas adentrando na floresta.
Fazia tanto tempo que o  mundo não pesava em minhas costas desta maneira.

Com o tempo passando dês de minha infância, o peso dos meus problemas aumentaram gradualmente.

Muitos males antigos, não sumiram só evoluíram e se juntaram a outros adicionais.
Continuo tendo  dificuldade para me comunicar, é difícil para mim falar com pessoas e sinto que ao passar do tempo o fato de eu não me encaixar nos trejeitos da tribo, só me fez cada vez mais tentar ser alguém que não sou.

Nunca tirei a razão dos adultos, pois sempre achei que eles eram os corretos,que eles sabiam de tudo.
Pensei que quando tivesse essa idade, entenderia tudo e as coisas se encaixariam.
Mas a necessidade de agradar meu pai e aos outros adultos cresce de tau maneira que, eu tentei mudar, muito mesmo.

Mas tudo que eu tentei ser, falhando miseravelmente só me feriu.
Me sinto abatida e sem brilho, então estou desesperadamente tentando não desabar nos choro enquanto eu ando.
Mas a visão está ficando turva, pelas lágrimas que por tanto tempo reprimi.

Sinto que estou perdendo a única pessoa que já fui totalmente sincera em toda minha vida, meu irmão.
Eu fui bem sincera com Dagur na última vez que nós vimos, mas não pude o contar toda de verdade que sentia, pois acho que ele não entenderia.
Ele não entenderia que a ideia de matar  dragões é incabível para mim.
E agora que temos uma aliança e um relacionamento,a culpa me pesa.

Não gosto de mentiras ou omitir as coisas para ele, pois sempre fui sincera em qualquer relacionamento des de  pai e filha ou de irmã.
E aparti do momento que notei nossas diferentes opiniões, tentando mudar tudo no sigilo, sinto que tudo deu mais errado.

-Oh,deuses celestiais, podem me ouvir?~

Disse com minha voz totalmente embolada, acho que somente uma reza forte agora pode me acalmar, de tão ansiosa que estou.

-Eu não entendo, por que me fizeram assim ?
Eu não sirvo para o papel de boa irmã ou  boa filha por mais que eu tente .Temo  que falharei no papel de esposa.
Tanto esforço más, eu sinto como se estivesse morrendo aos poucos.

Nesse momento,as lágrimas escorriam de meus olhos e eu me sentia tão abatida mentalmente, que isso se refletiu em meu corpo.
Apenas com uma árvore para me acudir, abraço seu tronco, abaixando minha cabeça enquanto as lágrimas caim de meu rosto.

𝐃𝐚𝐠𝐮𝐫•𝐎𝐂 𝐈𝐈Onde histórias criam vida. Descubra agora