ᴬ ᵠᵘᵉᵈᵃ ᵈᵃˢ ᵐᵉⁿᵗⁱʳᵃˢ³

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𝐀𝐭𝐞𝐧𝐜̧𝐚̃𝐨, 𝐞𝐬𝐬𝐞 𝐜𝐚𝐩𝐢́𝐭𝐮𝐥𝐨 𝐞́ 𝐛𝐚𝐬𝐞𝐚𝐝𝐨 𝐧𝐨 𝐟𝐢𝐥𝐦𝐞 𝐜𝐨𝐦𝐨 𝐭𝐫𝐞𝐢𝐧𝐚𝐫 𝐬𝐞𝐮 𝐝𝐫𝐚𝐠𝐚̃𝐨, 𝐞𝐧𝐭𝐫𝐞𝐭𝐚𝐧𝐭𝐨 𝐚𝐬 𝐜𝐞𝐧𝐚𝐬 𝐪𝐮𝐞 𝐧𝐚̃𝐨 𝐞𝐬𝐭𝐚̃𝐨 𝐧𝐨 𝐫𝐨𝐭𝐞𝐢𝐫𝐨 𝐨𝐫𝐢𝐠𝐢𝐧𝐚𝐥 𝐝𝐨 𝐟𝐢𝐥𝐦𝐞, 𝐬𝐚̃𝐨 𝐝𝐞 𝐦𝐢𝐧𝐡𝐚 𝐚𝐥𝐭𝐨𝐭𝐢𝐚.

O som metálico de portas sendo abertos, meu pai praticamente joga meu irmão dentro da sala escura, e quanto entra no lugar segurando forte meu pulo, que chegava a doer.
Mas logo ele me solta, então caminho assustada para perto de meu irmão  que se posiciona protetor, porém ainda assustado, posso ver seus músculos rígidos de ansiedade na minha frente, enquanto meu pai falava claramente raivoso

-Eu devia saber, devi ter visto os sinais !

-Pai-

-Nos tínhamos um acordo !

O homem interrompeu furiosamente meu irmão.

-Eu sei pai, mas isso foi antes de, aí que confusão!

Falava  meu irmão se lembrando do acordo daquela noite, e de ter conhecido Banguela no meio tempo que o homem ficou fora.
Aquilo era difícil de vivenciar, ele estava claramente ansioso colocando as mãos na cabeça.
Eu não estava muito atrais, minha boca está travada de medo, mas eu tenho que fazer algo, também tenho culpa.

-Então o que aconteceu na arena, era um truque ?! Tudo mentira!

-Eu sei, eu dívida ter te contado

Oh deuses, Stoic está muito furioso, posso sentir o corpo de meu irmão intenso enquanto ele falava.
Então corro para sua frente, ficando entre os dois.

-Nos erramos pai, a gente queria te falar mas não sabia como.
Me puni eu sei que te desobedeci, mas por favor eu imploro, não machuca o Banguela nem o pesadelo monstruoso!

O homem pisca duas vezes tentando digerir minhas palavras, antes de andar até mim furioso.

-Esta preocupado com os dragões e  não com as pessoas que vocês quase mataram ?!

Ele está levantando a voz para mim com muita raiva e ódio, meu corpo inteiro treme.
Ele nunca levantou a voz para mim, até quando desobedecia suas ordens, sua raiva nunca durava por muito tempo.
Mas agora, a coisa não está assim.

-Eles só tentaram nos proteger, acharam que vocês queriam nos machucar, eles não são perigosos !

Mesmo com minha voz trêmula eu falo, tinha que defender o que acredito.
Mas sua raiva parece que só cresce.

-Eles mataram centenas de nois !

-É nós matamos milhares deles !

Ele estava tão tomado pela raiva, que meu irmão se põem em minha frente gritando com meu pai, provavelmente notou pela minha voz instável, que não estou bem.
Com meus rostos enterrada  nas costas de meu irmão, enquanto meu corpo trava de medo.

-Eles só se defendem pai, só isso.
Eles atacam pois são obrigados, se eles não juntarem bastante comida eles também acabam sendo comidos e que, tem uma coisa, na ilha deles, é uma coisa horrível-

-Na ilha deles ? Você foi até o ninho ?!

A pergunta do homem  interrompe meu irmão, que logo nota a besteira que fez.

-Eu disse "ninho" ?

-Como você encontrou  ?!

-Não fui eu pai, foi o Banguela.So um dragão consegue achar a ilha .

𝐃𝐚𝐠𝐮𝐫•𝐎𝐂 𝐈𝐈Onde histórias criam vida. Descubra agora