ᴱˣⁱˡᵃᵈᵒˢ ᵖᵃʳᵗᵉ ᵈᵒⁱˢ

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𝘼𝙩𝙚𝙣𝙘̧𝙖̃𝙤, 𝙚𝙨𝙨𝙚 𝙘𝙖𝙥𝙞́𝙩𝙪𝙡𝙤 𝙛𝙤𝙞 𝙚𝙨𝙘𝙧𝙞𝙩𝙤 𝙗𝙖𝙨𝙚𝙖𝙙𝙤 𝙣𝙖 𝙨𝙚𝙧𝙞𝙖 "𝘿𝙧𝙖𝙜𝙤̃𝙚𝙨 𝙙𝙚𝙛𝙚𝙣𝙨𝙤𝙧𝙚𝙨 𝙙𝙚 𝘽𝙚𝙧𝙠 ".𝙀𝙥𝙞𝙨𝙤́𝙙𝙞𝙤 18 𝙥𝙖𝙧𝙩𝙚 𝙙𝙤𝙞𝙨 : "𝙀𝙭𝙞𝙡𝙖𝙙𝙤𝙨 𝙥𝙖𝙧𝙩𝙚 𝙙𝙤𝙞𝙨"
𝙊𝙨 𝙙𝙞𝙖́𝙡𝙤𝙜𝙤𝙨 𝙚 𝙘𝙚𝙣𝙖𝙨 𝙦𝙪𝙚 𝙣𝙖̃𝙤 𝙚𝙨𝙩𝙖̃𝙤 𝙤𝙧𝙞𝙜𝙞𝙣𝙖𝙡𝙢𝙚𝙣𝙩𝙚 𝙣𝙖 𝙨𝙚́𝙧𝙞𝙚 𝙚́ 𝙙𝙚 𝙢𝙞𝙣𝙝𝙖 𝙖𝙪𝙩𝙤𝙧𝙞𝙖.

•𝙣𝙖̃𝙤 𝙛𝙤𝙞 𝙧𝙚𝙫𝙞𝙨𝙖𝙙𝙤

A ânsia e vontade de vomitar me dominam, não sei se é por conta de tanto estresse ou pelo balanço intenso do mar no navio.

Talvez seja por minha ansiedade ter florescido, mas está a bordo deste navio está sendo um incomodo como a anos não sinto.

O que é estranho, pois consigo normalmente ficar em barcos com uma certa calma, depois de anos de treinamento.

Porém, tau enjôo aumentou ao que vejo no horizonte a ilha do Exílio se aproximando.

Durante todo o trajeto , não falei uma frase, palavra ou emiti um som se quer.

Mas não é um protesto de raiva ou algo do tipo, embora poderia facilmente ser dada a cituação.

Provavelmente estou em choque.
Estou na mesma posição a horas,a qual fui, botada   sentada assim que embarquei no navio.

Estática por fora, mas inquieta por dentro, parece que estou morrendo de tanta agonia que estou sentindo em meu peito.

Não sei como devo reagir a está cituação.

Estou a meses sem participar de missões, nem mesmo saindo da ilha tudo para evitar ver Dagur, em ordens de meu pai.

Tentando constantemente controlar a linha  de meus pensamentos ansiosos e negativos que contornam sobre vinha vida.

Como estou confusa e cansada de toda está situação.

Não sei mais o que fazer.

Não sei como isso chegou a está situação, está tudo tão caótico agora e não sei o que fazer para resolver isso.

Ser uma filha obediente não ajudou em nada, agora,  estou nas mãos de meu ex noivo, e atual  inimigo da minha aldeia

Uma pessoa que está tão louca por mim, que acaba de me sequestrar para nós casarmos.

Devo ficar lisonjeada ou preocupada ?

Saio de meu transe, só quando Dagur para na minha frente, se ajoelhando.

Pelos deuses, ele tem uma expressão de vitorioso e alegre.

-Chegamos querida .

Falou doce, mas um gosto amargo  veio a minha boca.

Novamente pouso minha mão na sua suavidade, logo ele me ajuda a levantar.

No ângulo que vejo, o sol já está nascendo, e seu rosto é iluminado lindamente por ele.

Suas olheiras nem são tão visíveis mas.
E elas aumentaram bastante dês da última vez que nós vimos a alguns meses.

A memória do passado invadiu minha mente, de quando ele visitava minha ilha, ficávamos na campina, conversando.

Eram inúmeras as vezes que ele estendia a mãos desta maneira para mim, e eu com um sorriso animado aceitava sua ajuda para me levantar.

Mas agora, a cena é parecida porém, o sentimento está diferente.

𝐃𝐚𝐠𝐮𝐫•𝐎𝐂 𝐈𝐈Onde histórias criam vida. Descubra agora