𝐃𝐚𝐠𝐮𝐫•𝐎𝐂 𝐈𝐈

ᴼ ᶠⁱᵐ ᵈᵃ ᵒʳⁱᵍᵉᵐ ᵃ ᵘᵐ ⁿᵒᵛᵒ ᶜᵒᵐᵉᶜ̧ᵒ

𝐀𝐭𝐞𝐧𝐜̧𝐚̃𝐨, 𝐞𝐬𝐬𝐞 𝐜𝐚𝐩𝐢́𝐭𝐮𝐥𝐨 𝐞́ 𝐛𝐚𝐬𝐞𝐚𝐝𝐨 𝐧𝐨 𝐟𝐢𝐥𝐦𝐞 𝐜𝐨𝐦𝐨 𝐭𝐫𝐞𝐢𝐧𝐚𝐫 𝐬𝐞𝐮 𝐝𝐫𝐚𝐠𝐚̃𝐨, 𝐞𝐧𝐭𝐫𝐞𝐭𝐚𝐧𝐭𝐨 𝐚𝐬 𝐜𝐞𝐧𝐚𝐬 𝐪𝐮𝐞 𝐧𝐚̃𝐨 𝐞𝐬𝐭𝐚̃𝐨 𝐧𝐨 𝐫𝐨𝐭𝐞𝐢𝐫𝐨 𝐨𝐫𝐢𝐠𝐢𝐧𝐚𝐥 𝐝𝐨 𝐟𝐢𝐥𝐦𝐞, 𝐬𝐚̃𝐨 𝐝𝐞 𝐦𝐢𝐧𝐡𝐚 𝐚𝐥𝐭𝐨𝐭𝐢𝐚.

Posso sentir os ventos em meus cabelos, estava voando nas costas do Nadder, posicionada entre meu irmão e Astrid.
Mas  a ansiedade me toma, quando e possível ver um bando de dragões selvagens fugindo.
Algo de ruim estava para acontecer, eu posso sentir.
Meu irmão também tem o mesmo pressentimento provavelmente, pois logo pilotou o Nadder para ir mais rápido, fazendo os outros voadores nos seguirem.

A medida que nos aproximamos da ilha, era possível ouvir rugidos altos e assustadores, lá estava o gigantesco animal que Astrid e meu irmão falaram para mim aquela noite.
E muito mais assustador pessoalmente, a praia estava um caus, os navios estavam pegando fogo o que significa que ele é um dragão esperto, sabe que os humanos precisa de barcos para se locomover.
Logo usando fogo, os dragões acertam a cabeça do animal, que para de atacar meu pai e Bocão.

Agora analisando o dragão, certamente já vi tau desenho assustador, confirmando minha teorias .

-Realmente é um Morte Rubra

Digo para Soluço, que fica pensativo por um tempo,antes de falar com Perna Dê Peixe que voava perto de nós.

-Perna de peixe, relatório !

-Ta bom, crânio blindado, cauda feita para golpear e esmagar, lipídios dois, olhos pequenos e ventas grandes, se orienta pelo som e pelo cheiro !

Não nego, era impressionante ele saber descrever tão rápido o animal só de olhar para ele, assim temos uma chance de o imobilizar, por mais que seja pequena .

Meu irmão da a ordem para Melequento e Perna De Peixe ficarem no ponto sego do animal, provocando barulho para desorientar, já para os gêmeos o irritar e tentar descobrir o número limite de tiros de fogo do mesmo.

Logo o Nadder nos leva para o navio aonde Banguela estava, aonde estava em chamas com o animal totalmente desesperado por está  preso.
Eu e meu irmão saltamos no navio, assim Astrid  voou de volta para ajudar os outros.

O navio estava afundando, mas eu não tenho tempo para ficar com medo do mar, Banguela precisa de nós.

-Calma, já vamos te soltar !

Disse meu irmão, enquanto corremos até o dragão, tentando tirar as correntes.

Tiramos sua focinheira e boa parte das correntes, entretanto o fecho que madeira e ferro ao redor de seu pescoço conectado com o dec do navio, não permitia dele sair.

Tentarmos tirar isto do mesmo, mas quando o Morte Rubra desorientado acaba pisando no navio, caímos com ele começando a afundar muito rápido.

-Tira ela daqui Banguela!

Gritou meu irmão, eu gritei contra, foi em vão, logo o animal com a pouca movimentação que conseguia, agarrou a gola de minha blusa e me lançou para a praia.

Meu corpo teve um forte impacto com as milhares de pedrinhas da margem da praia,  estava toda ardida e ralada.
Mas logo me levantei e fico desesperada, vendo o navio afundar por completo e meu irmão mergulhando tentando soltar Banguela.

Me levanto em Pânico, os minutos pareciam horas, me deixando em desesperada, eles estão demorando muito, eu tenho que o ajudar, se eu me render ao medo irei perder meu irmão e Banguela para sempre.