𝐃𝐚𝐠𝐮𝐫•𝐎𝐂 𝐈𝐈

ᵁᵐ ᵃᵐⁱᵍᵒ ᵈʳᵃᵍᵃ̃ᵒ

𝐀𝐭𝐞𝐧𝐜̧𝐚̃𝐨, 𝐞𝐬𝐬𝐞 𝐜𝐚𝐩𝐢́𝐭𝐮𝐥𝐨 𝐞́ 𝐛𝐚𝐬𝐞𝐚𝐝𝐨 𝐧𝐨 𝐟𝐢𝐥𝐦𝐞 𝐜𝐨𝐦𝐨 𝐭𝐫𝐞𝐢𝐧𝐚𝐫 𝐬𝐞𝐮 𝐝𝐫𝐚𝐠𝐚̃𝐨, 𝐞𝐧𝐭𝐫𝐞𝐭𝐚𝐧𝐭𝐨 𝐚𝐬 𝐜𝐞𝐧𝐚𝐬 𝐪𝐮𝐞 𝐧𝐚̃𝐨 𝐞𝐬𝐭𝐚̃𝐨 𝐧𝐨 𝐫𝐨𝐭𝐞𝐢𝐫𝐨 𝐨𝐫𝐢𝐠𝐢𝐧𝐚𝐥 𝐝𝐨 𝐟𝐢𝐥𝐦𝐞, 𝐬𝐚̃𝐨 𝐝𝐞 𝐦𝐢𝐧𝐡𝐚 𝐚𝐮𝐭𝐨𝐫𝐢𝐚

Fomos dormir bem tarde nessa noite, enquanto meu irmão fazia a calda, me certifique do mesmo comer algo, jas que ele disse ter saindo as pressas do jantar com os outros alunos para conseguir fazer a calada.
Depois de garantir que meu irmão esteja nutrido, fui em busca do favor que ele me pediu, consegui o máximo de peixes possíveis.

Então isso gerou eu indo até o depósito de comida, enchendo um cesto com a maior variação de peixes possíveis, aliás Soluço disse que eu podia analizar o dragão a qual ele chamou de, "Banguela".

Ele diz que tal nome foi por ele ter dentes retráteis, achei isso tão incrível que peguei um novo caderno só para fazer tais anotações.
Gostaria de descobrir qual alimento  agrada mais os fúrias da noite, aliás não temos muito sobre eles no livro de dragões.

Com tudo preparado, apenas deixando a  cesta de peixes e minha bolsa já preparado na sala.
Aliás, iríamos no outro dia bem cedo antes da aula de Soluço.
O fato de Bocão ter me  chamado  para assistir as aulas, caso alguém se machucasse eu já estaria lá para ajudar.
Talvez tenha me dado um certo medo do que eles fazem lá, para ele cogitar a ideia de alguém se feri de tau maneira que não de tempo de chegar na casa de cura.

Algo me diz que as aulas não são apenas teóricas e sim físicas, o que é meio aterrorizante pensar que ele apenas está jogando um bando de adolescente contra dragões claramente irritados por estarem em cativeiro.

O sol nem avia amanhecido direito quando fomos a floresta, não demorou muito para eu notar que aquele caminho era para lago Lars.
Fico feliz por nós últimos tempos, ter se tornado uma ária de risco por ter  dragões selvagens, assim não é mais tão frequentado.

Ao que passávamos em um corredor de pedra, era notório um escudo no caminho, tampando a passagem.
Mas não era um escudo qualquer, era um produzido por Bocão.
Olho para meu irmão, que ri sem graça

-Então né, eu meio que fiz isso sem querer e o escudo agarrou, mas dá para passar por baixo.

Falou tirando a cesta de peixe das costas, me dando a mesma.
Ele se agacha se arrastando pelo chão, pelo vão do escudo, se levantando já do outro lado.

Ele estendeu suas mãos por cima do escudo, então o entrego a cesta de peixe, logo me agachando no chão e passando pelo vão.

Ainda estava ajoelhada no chão, quando vejo a imagem do enorme dragão preto, com marcantes olhos verdes nos olhando.

-Banguela, trouxe seu café e uma amiga !

O animal nota minha presença, curvando a cabeça para o lado, enquanto andava cauteloso na minha direção.

-Ta tudo bem garoto, é minha irmã, uma aliada !

Meus olhos estavam presos nos do animal, ele era totalmente lindo.
Me lembrava a pintura de um gato que um dia vi em um livro.
Completamente único e majestoso,  meus olhos certamente brilham.

Não posso evitar de imitar o gesto do anil de tombar minha cabeça o encarando .
Logo tombando meu corpo para o lado, ao mesmo tempo que levantava, ainda não cortando o contato visual com o dragão, que imitava os meu movimento de tombar para o lado.