Capítulo 12: Home

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Alice teve visões sobre dois possíveis futuros desde o momento em que Carlisle cruzou a porta com o celular em mãos e um sorriso magnifico nos lábios. Enquanto o marido e o irmão cruzava a sala para brincar com o pai, Alice sorriu sabendo o que veria a seguir. Sabendo que César desistiria de convocar Carlisle ela sabia que frustrar o pai seria a coisa mais sensata no momento.

Após um breve abraço e algumas felicitações Alice pegou o celular de Carlisle com uma expressão determinada. Ela sabia que qualquer pequena mudança no curso dos eventos poderia ter ramificações significativas no futuro, especialmente considerando suas habilidades visionárias. Com uma destreza característica, ela afastou o celular de Carlisle antes que ele pudesse mandar mais uma mensagem para Esme.

Carlisle, inicialmente surpreso com a ação inesperada de Alice, olhou para ela com uma mistura de perplexidade e curiosidade. Antes que pudesse questionar a razão por trás da intervenção de Alice, ela explicou rapidamente suas visões do futuro e a importância de seguir um caminho específico para garantir a felicidade e estabilidade.

Apesar de sua compreensão da situação, Carlisle não pôde deixar de sentir uma pontada de frustração por ter seu impulso interrompido, ele se sentia anestesiado com a reconciliação recente e de alguma forma pareceu estar muito mais dependente de Esme do que antes. No entanto, ele também sentiu alegria e uma profunda admiração pela força da sua amada em buscar a reconciliação com outras áreas do passado que sempre a afligiu.

Carlisle lembrava claramente os olhos tristes de Esme quando se tratava da mãe, saber que depois de tantos anos ainda estava da mesma forma só aumentou seu remorso em não ter estado por perto. Isso deu a ele ainda mais força para mudar o presente e o futuro. Esme merecia ser adorada e ele decidiu que faria isso com a intensidade que ela merecia.

Alice saltitou feliz após algumas horas e finalmente devolveu o celular a Carlisle, prometendo que sua ideia traria bons frutos e ele agradeceu com um sorriso compreensivo. Ele confiava na sabedoria de Alice e entendia que, por mais frustrante que fosse naquele momento, essas ações eram guiadas por uma visão mais ampla e cuidadosa do destino. Com um suspiro de alívio, Carlisle aceitou o dispositivo de volta, confiante de que o futuro reservava algo positivo para ele e Esme.

Pov. Carlisle

Ela estava envolta em um vestido que realçava sua elegância e feminilidade, seus cabelos escuros levemente ondulados caíam graciosamente pelos ombros. Os perfumes misturados no ar deixavam seu aroma natural quase abafado, mas ainda assim ainda gritava para mim. Suspirei me permitindo me deliciar com seus movimentos suaves e concentrados por um momento.

Sorri ao perceber que mesmo encarando o espelho enquanto colocava seus brincos ela ainda não tinha me visto parado a sua direita. Bati com as dobras dos dedos contra o batente da porta e sorri ao vê-la se virar para me olhar.

Os olhos atentos se tornaram pequenos conforma seus sorriso crescia e as mãos caiam da orelha a posição natural. Não pude evitar me sentir nervoso enquanto ela caminhava elegantemente em seus saltos agulha em minha direção.

-Finalmente foi liberado?- Ela riu parando na minha frente e apoiando as mãos em meus braços se esticou para me cumprimentar com um beijo singelo.

-Finalmente.- Concordei pensando em quanto tempo me segurei para não reivindica-la.- Onde está Melanie?

-Alice veio busca-la e avisou que eu deveria me arrumar.- Ela descansou as mãos em meu peito enquanto eu ainda a mantinha colada a mim.- Sabe de algo?

Demorei para raciocinar sobre sua pergunta. Esme nunca precisou se maquiar para ser bonita, mas quando o fazia ela sempre destacava seus pontos mais fortes. Seus olhos e boca eram os que mais me chamavam a atenção, além do motivo obvio – ser ela –, tinha algo neles que me mantinha viciado e poder finalmente admira-los de tão perto me deixava hipnotizado.

Per AmoreOnde histórias criam vida. Descubra agora