• Capitulo Cinco •

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Make your best mistakes cause we don't have the time to be sorry

Cometa seus melhores erros porque não temos tempo para lamentar

Life of the Party - Shawn Mendes


🥀⚰️🎭




HAYLEY WALSH


── Ah, que bom que chegaram, vamos, já estão todos esperando. ── Minha mãe surge no corredor com seu vestido preto exageradamente brilhante. Sei bem que ela adora pronunciar cada palavra e vejo a expressão de satisfação que aparece ali quando ela vê a minha mão unida a de Christopher. Deve estar achando que estou seguindo o plano dela.

É por isso que desfaço o contato físico e cruzo os braços.

── Vamos lá então. ── tia Verônica diz e é a primeira a acompanhar minha mãe.

Fico ali parada por alguns segundos me preparando mentalmente para os próximos minutos.

── Pretende andar em algum momento? ── Collins questiona.

Reviro os olhos e o encaro.

── Isso está sim nos meus planos. ── forço um sorriso ── Por que você fez aquilo? ── diminuo o tom da minha voz já que nessa empresa até as paredes tem ouvidos.

── Não faço ideia do que você está falando. ── Claro que ele se faz de desentendido.

── Não se faz de sonso. Você pegou a minha mão na frente da minha tia? E ainda disse aquilo sobre eu não estar sozinha.

Ele cerra os olhos e balança a cabeça confuso.

── Eu só disse o que é um fato. Você não vai fazer isso sozinha por causa das condições que sua tia deixou. Teremos que seguir isso a risca. Eu apenas deixei claro pra sua tia que somos parceiros de negócios. ── explica.

Até que faz sentido mas...

── Você pegou a minha mão. Não sei se você sabe mas normalmente as pessoas fazem isso quando estão em um compromisso.

── E isso é um compromisso. Profissional.

── Christopher, as pessoas fazem isso quando estão namorando.

── Sei disso, mas não estamos. Se sua tia pensa isso apenas por aquilo, então ela é mais superficial do que pensei. Aliás, todas vocês são. ── Encaro ele, indignada por suas palavras. Tudo o que ele faz é andar em direção a sala de reuniões não me deixando outra saída que não seja segui-lo.

── Eu não sou superficial. ── murmuro pouco antes de entrarmos.

── Finalmente. ── diz minha prima Lídia com um suspiro.

Tanto eu quanto Christopher seguimos para as duas únicas cadeiras vazias, uma na frente da outra. Ao meu lado está minha mãe e ao lado dele está minha prima Lídia. Noto que assim que ele se senta, ela se aproxima um pouco mais dele.

── Já que vocês dois chegaram juntos aqui, estou supondo que concordaram com o contrato. ── O advogado, o mesmo que estava no velório, diz.

── Sua suposição está correta. ── Christopher diz.

── Nós vamos assinar o contrato e firmar o acordo. Faremos nosso melhor pela empresa. ── afirmo.

Credo. Dizer essas palavras me pareceu dizer frases prontas, como se eu fosse um robô e essa fosse minha tarefa. Sensação esquisita.

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