the real challenge ~ chris sturniolo

twenty one ☆

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Arianna POV

Mas que dor de cabeça insuportável.

Sento na cama com frio pelo ar condicionado, o desligo assim que alcanço o controle sobre a escrivaninha.

Levanto da cama e abro uma fresta da cortina pra eu dar uma espiada no clima lá fora e ainda está amanhecendo.

Dormi poucas horas desde que acordei de outro pesadelo. Sim com o Thomas.

Isso está ficando cansativo, acordo sempre com falta de ar e desesperada. Mas já faz um tempinho que terminamos então espero que isso passe.

Deito na cama e nem tento voltar a dormir, sei que não vou conseguir. Ligo a televisão mas não coloco pra ver Supernatural, quero assistir com Chris.

Chris... Já sei o que eu vou assistir, vai ser engraçado.

Coloco um vídeo no youtube dos meninos e fico rindo sozinha. Eles são idiotas assim na vida real também. É esquisito pensar que sou amiga deles, eles são famosos mas não os enxergo assim.

Não consigo parar de reparar em como Chris é um bobo e sempre o mais enérgico dali. Tadinho do Matt, vou brigar com o Chris, tem que deixar ele falar mais no vídeo!

Pego meu celular e mando uma mensagem pra ele.

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ari🐚: chris vc tem que deixar o matt terminar suas frases nos vídeos, tadinho você corta ele toda hora 5:37

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Não espero que ele responda agora, ele deve estar em seu décimo terceiro sono.

O aniversário do meu pai é daqui a dois dias e ainda não me conformei que não vou pra Boston. Que raiva.

Me aconchego na cama e depois de assistir um vídeo dos meninos pego no sono novamente.

— Arianna?! — Cameron entra no meu quarto gritando. Pulo da cama já achando que tinha alguém morrendo pelo desespero em sua voz.

— O que foi?! — Mal consigo abrir meu olho, e está tudo borrado no momento. Dormi pesado.

— Eu falei pra você não comprar as passagens esse ano. Caralho aquele dinheiro é pra emergência. — Fico confusa. Não usei meu dinheiro de emergência pra nada.

— Que? — Falo com preguiça pois sei que ninguém está morrendo.

Ando até o banheiro do quarto, lavo meu rosto e vejo o reflexo do meu irmão atrás de mim segurando um envelope.

— Que merda é essa. — Viro pra trás e pego o papel de sua mão, duas passagens pra amanhã pra Boston. — Eu não comprei isso. — Me defendo.

— Eu também não. — Ele ainda não acredita em mim.

— To falando sério, se quiser ver ainda tenho o dinheiro de emergência todo no banco. — Cruzo meus braços e ele parece acreditar.