𝔸 𝕊𝔸𝔾𝔸 𝔻𝕀𝕏𝕆ℕ
ᕮᗰ ᑌᗰ ᗰᑌᘉᗞO ᑭÓS-ᗩᑭOᑕᗩᒪÍᑭTIᑕO devastado por um vírus letal, Victoria Parker, que foi vendida por seu pai biológico aos onze anos, descobre sua verdadeira identidade como uma Dixon.
Agora ciente de sua verdadeira identidade com...
Sabe quando você abre os olhos e sabe que o dia não vai ser bom? Quando levantei da cama e abri as cortinas da janela do meu quarto, olhei para o céu, respirei fundo e desejei estar errada, eu só queria um dia tranquilo mas em seguida meu celular tocou e meu chefe informou sobre um tumulto em um hospital e precisavam dos meus serviços.
- Que droga, o que pode acontecer dentro de um hospital que é necessário ajuda militar? Os polícias não dão conta não é? - segui até o banheiro de mal humor
Eu tomei um banho de cinco minutos, vesti a farda, peguei meu coldre e a arma, peguei um bolinho no armário, já que não teria tempo de tomar café e sai de casa. Fui até meu carro, que fica estacionado na frente de casa, abri e entrei. Quando comecei a dar ré para entrar, senti o impacto e um barulho, eu havia batido em algo, era só o que faltava.
Quando eu saí do carro e fui ver, era uma pessoa ou parecia com uma.
- Que porra é essa - coloquei as mãos na cabeça - meu celular começou a tocar, meu chefe novamente e eu estava em sérios problemas
Eu comecei a ver os vizinhos sair de suas casas e me olhar, me abaixei para ver se a pessoa estava respirando mas então eu caí para trás, quando abriu os olhos e foi para cima de mim. Eu me desequilibrei, cai para trás com ele por cima de mim e comecei a lutar com aquele homem, ele tinha as pupilas dilatadas, a boca aberta e babava algo nojento, além de fazer um barulho esquisito. Tentei falar, o mandei parar mas não parava, percebi que ele estava querendo me morder, eu coloquei meu antebraço abaixo do seu queixo para impedir. Tentei pedir ajuda mas os vizinhos com medo simplesmente entraram de volta para suas casas. Que merda de pessoas são essas?!
Eu não estava tendo escolha, então com a outra mão, tentei alcançar minha arma, que estava no coldre, mas estava difícil, mas foi então que vi alguém bater com algo na cabeça desse maluco, eu o empurrei e consegui me desvencilhar e levantar. Então olhei e vi a minha vizinha, não lembro seu nome, não sei nem se já nos falamos antes, porém antes que eu possa agradecer, o homem agarrou meu calcanhar, tentando morde-lo, comecei a chuta-lo com o outro pé mas ao ver que ele não soltava, agarrei o objeto que minha vizinha estava na mão, um bastão de beisebol e bati uma, duas, três vezes na cabeça, até finalmente ele parar.
- Meu Deus, o que foi isso? O que aconteceu com esse homem? - ela olhou pra mim com os olhos assustados
- Eu não sei, mas obrigado pela ajuda - eu disse respirando aliviada - esse cara não estava normal, voce viu - eu tentava me justificar
- Sim, eu vi - eu entreguei o bastão dela todo sujo de sangue - acho melhor você voltar para sua casa, eu tenho que ir
- Não vai ligar para a policial? Emergência? - ela pareceu confusa
- Você pode ligar pra mim e explicar? Assim que puder eu vou e presto meu depoimento mas agora preciso mesmo ir
Ela me olhou confusa, mas eu não tinha tempo para isso, meu celular não parava de tocar, e no céu alguns helicópteros estavam sobrevoando na mesma direção que eu tinha que ir, aquilo me dizia que tinha algo haver com o hospital.
- Eu posso ir com você? - ela disse antes de eu entrar no carro
- Quê? Não. Eu tô indo trabalhar, algo ruim está acontecendo
- Eu não quero ficar sozinha - ela correu até a porta do passageiro do meu carro - por favor, eu posso esperar no carro
Eu só podia estar maluca ao cogitar deixar, mas ao ver aqueles olhinhos assustados mas com uma certa doçura, me fez não conseguir dizer não. Ela é minha vizinha a anos e eu nunca a notei, qual o meu problema? Então apenas confirmei com a cabeça e entrei no carro, e ela fez o mesmo.
- A propósito, qual seu nome? - perguntei assim que coloquei o cinto
- Emma - ela disse olhando pra mim - você não sabe o meu mas eu sei o sei...Victoria
- Ual, está sabendo mesmo, mas pode me chamar de Vicky - eu disse olhando o retrovisor para poder manobrar e sair
Eu não consegui chegar nem perto do hospital, estava uma loucura nas ruas ao redor, eu não estava entendendo nada, olhei para Emma que estava pior que eu de tão confusa. Tentei ligar para meu chefe mas ninguém atendia, aquilo tava muito estranho, eu não sabia se saia do carro ou não, foi então que Emma estendeu a mão e ligou o rádio do meu carro e as notícias eram as piores possíveis.
Um vírus estava a solta, e as autoridades mandavam todos se recolher em suas casas, pois o pior estava por vir e eu iria descobrir da pior forma possível.
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