All In | Capri - 2ª Temporada

13. Having Sex

Pov Anna Carolyna.

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Mais um mês havia se passado e eu estava firme e forte fazendo o melhor para reconquistar a minha mulher. Dessa vez, eu estava levando as coisas no tempo dela, sem pressa. Tínhamos uma relação muito amistosa, nos falávamos sempre, as vezes almoçávamos juntas ou jantávamos. Mas nada demais.

Era como se no fundo estivéssemos nos conhecendo, nos paquerando de novo. E assim como foi no início, ela me despertava as mesmas borboletas no estômago.

- Bom dia Senhora Borges-Caliari. - Aquele adorável senhor da portaria sempre tinha os melhores sorrisos.

Ok, os melhores mesmo só outra pessoa tinha.

Subi para o andar onde ficava a sala da Priscila, ela me ligou pedindo para que eu viesse assinar uma documentação.

Eu era acionista da PCC, mas absolutamente tudo, quem tocava era ela. Contudo, era bem comum que ela me chamasse para assinar alguma coisa. O que sempre fiz sem problema algum.

- Bom dia Ramon, pode avisar a Priscila que estou aqui? Ela está me esperando.

- Bom dia Senhora B-C! Pode entrar, sua presença aqui não precisa nem ser anunciada. São as ordens que tenho.

- B-C? - Perguntei achando graça da forma como ele me chamou.

- É porque eu acho muito comprido falar Borges Caliari e a outra Senhora B-C disse que eu poderia a chamar assim. Espero que não se importe. - Falou dando os ombros.

O Ramon estava bem adaptado e era muito divertido sempre que encontrava com ele. Ele era meio atrapalhado as vezes, mas muito eficiente e Priscila gostava muito dele.

- De forma alguma. Gostei da nova forma de tratamento. - Sorri e caminhei até a sala dela, podendo ver que estava concentrada em algo no computador.

Dei leves batidinhas antes de entrar.

- Atrapalho?

- De forma alguma, linda. - Priscila se levantou e veio até mim para me dar um abraço.

Aquele cheiro... eu nunca iria me acostuma a apenas sentir e não beijá-la.

Nos separamos e ela me apontou a poltrona a frente da sua mesa.

- Uau Carolyna, se me permite dizer, você está... - Fez uma pausa me olhando de cima abaixo. - Diferente.

- Diferente para algo bom ou ruim? - Perguntei
jogando meu cabelo para o lado esquerdo e vendo ela se posicionar melhor na poltrona, sem tirar os olhos dos meus.

- Diferente para muito incrível.

Ficamos nos olhando por alguns minutos até que quebrei o contato.

- E então? Onde precisa que eu assine?

- A pergunta correta seria o que, não? - Priscila perguntou me fazendo estremecer.

Por favor Deus, que não seja os papeis do divórcio, porque eu não vou assinar essa merda.

- Então, o que precisa que eu assine? - Perguntei com um certo receio.

Priscila permaneceu em silêncio e pegou um envelope preto de alguma gaveta da sua mesa, me dando logo em seguida.

Eu tremia e tinha a certeza que ela notava isso, só pela forma como ela alternava o olhar entre a minha mão ao pegar o envelope e os meus olhos.

Abri, retirando aquelas folhas brancas lá de dentro.