21. Pay Attention

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Pov Priscila Caliari.

8 anos depois.

- Acha que ele vai gostar? - Carolyna me abraçou por trás, apoiando o queixo no meu ombro e me dando um beijo no pescoço. 

- Eu espero que sim... - Falei sorrindo para ela e me virando para enlaçar sua cintura, depositando uns beijinhos no seus lábios.

Eu estava conferindo os últimos detalhes do quarto de hóspedes, onde fizemos uma reforma e transformamos em um quarto para um adolescente.

Lorenzo estava chegando naquela tarde e a princípio passaria um ano estudando nos Estados Unidos e morando com a gente, como um intercâmbio, vamos assim dizer. Ele estava com 15 anos e a convivência com Laura era cada dia pior. Com Theo nem se fala.

Tanto que quando ele me perguntou o que eu achava sobre ele fazer intercâmbio em outro país, não demorei a falar com Carolyna e sugerir que ele viesse ficar com a gente.

No início Laura relutou muito, mas como ele estava querendo fazer um intercâmbio para qualquer lugar do mundo, conseguimos convencer ela de que pelo menos com a gente ele estaria seguro e ela poderia ficar tranquila.

O Lorenzo estava em uma fase muito complicada.

15 anos é uma idade difícil, os hormônios borbulhando a noção de responsabilidade é zero e as amizades tentem a levar você para o bem ou para o mal em pouco tempo.

Adriana, eu e Carolyna ponderamos muito tudo isso, afinal o Louis estava com 11 anos, era um pré adolescente e a presença do Lorenzo poderia desandar de certa forma, a educação que ele tinha. Precisaríamos ter bantante pulso, atenção e principalmente, tato para lidar com seja lá qual fosse a dificuldade.

Claro que sempre que o Lorenzo estava com a gente tinha um comportamento totalmente diferente. Ele tinha regras a cumprir, obrigações, precisava andava na linha, mas não recebíamos ele há 2 anos, porque Carolyna saiu em turnê mundial e gravou 2 filmes nesse período, parando em casa apenas por poucos espaços de tempo.

Já foi difícil lidar sozinha com o Louis, imagina ter os dois e ainda dar conta da PCC?

Seria impossível.

Dessa forma, ele passou esses dois anos sem vir para LA, mas agora, teríamos uma oportunidade de nos reaproximarmos dele e ajudar a construir de uma forma mais saudável os comportamentos dele.

Ele iria estudar na mesma escola que o Louis, teria um quarto só para ele, também receberia uma mesada, mas assim como o nosso filho, também teria obrigações e responsabilidades. Além de que achamos válido que ele fizesse terapia para aprender a lidar melhor com os sentimentos por estar longe de casa.

Outro ponto que nos preocupava era a exposição na mídia. O Louis era acostumado a andar com seguranças, a ter motorista, tinha orientação para evitar lugares com aglomeração, ser gentil e procurar ser discreto.

Afinal ele era filho de Carolyna Borges e era comum que as pessoas quisessem se aproximar apenas para tirar vantagem.

Com o Lorenzo não seria diferente, e como ele era um adolescente um tanto quanto difícil, precisaríamos lidar bem com isso e orientar ele da melhor forma.

(...)

- Mommy! Eu também posso ir buscar o Lorenzo no aeroporto? - Louis entrou na minha sala, onde também ficava a sala de TV e eu estava assistindo um jogo de poker.

- Vem cá filhote! - Chamei ele que se jogou no sofá, deitando no meu colo. - Na verdade o motorista já tá pegando ele. Daqui a pouco ele está aqui.

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⏰ Última atualização: Apr 15 ⏰

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All In | Capri - 2ª TemporadaOnde histórias criam vida. Descubra agora