ANGELINE ANTUNES
O vestido era lindo, um clássico romântico de organza e corpete
fechado de tule bordado com fios de seda. Me admirava no grande espelho de chão com moldura branca e estilo vintage, ainda sem acreditar que estou
pronta para me casar. Meus cabelos estão puxados para trás em um penteado sofisticado e na minha cabeça um véu preso a uma tiara de pérolas e flores de
tecido. Em meu rosto havia uma maquiagem leve, apenas blush e batom que me deixaram com uma pele natural e levemente ruborizada, me dando ar de uma noiva virgem, o que estava longe de ser.Uma angústia e tristeza se refletiam em meu rosto, nunca sonhei em
me casar, não era isso que planejei para a minha vida, mas já que estou sendo obrigada a fazê-lo, queria pedir perdão a Deus pelos meus pecados. Por ter
sido criada no convento e seguindo o rígido código moral da minha religião, não me sentia apta para casar sem antes me confessar, eu precisava fazer isso.- Senhorita Angeline, aqui estão as joias que usará.
A mulher que ajudou a me aprontar, abriu um estojo preto de veludo e
me mostrou um conjunto de colar e brincos de brilhantes e pérolas, não era nada exagerado, o design era simples, mas lindos. Passei a mão nas pedras, admirada, nunca vi nada tão bonito e brilhante. O par de brincos era em formato de gota com uma carreira de pequenos brilhantes e no centro, pérola branca e o colar seguia o mesmo estilo.- São feitos de diamantes e pérolas verdadeiros - ela comunicou:
Tirei a mão rapidamente e olhei para mulher chocada.
- Sente-se aqui para eu colocá-los em você.
Sem protestar, fiz o que ela mandou ainda sem acreditar em tudo
aquilo. Para finalizar, ela me fez usar sapatos forrados de tecido de seda.- Está lindíssima.
- Obrigada!
- Gostaria de mais alguma coisa antes do horário da cerimônia? - A mulher perguntou.
- Sim, gostaria muito de falar com o padre antes de ir, avise-o que em
confissão, se não for pedir muito.- Providenciarei, com licença.
A mulher se retirou e eu sentei-me em uma das poltronas. Juntei às
duas mãos e fechei os olhos. Alguns minutos depois, o padre bateu a porta e entrou.- Quer fazer uma confissão?
- Sim padre.
- Muito bem! O padre Richard, colocou sua estola sentou em um dos sofás, eu me ajoelhei à sua frente.
- Não precisa se ajoelhar, minha criança.
- Eu prefiro assim.
O clérigo não disse nada e assim iniciou o sacramento. Confessei todas as minhas angústias. Ao final ele me absorveu dos pecados. Assim me senti mais leve para o próximo passo.
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Cᥲ᥉tιdᥲdᥱ ᥆ᥙ Pᥱᥴᥲd᥆?
Fanfic𝙰𝚗𝚐𝚎𝚕𝚒𝚗𝚎 𝙰𝚗𝚝𝚞𝚗𝚎𝚜, 𝚊 𝚏𝚛𝚎𝚒𝚛𝚊 𝚍𝚎𝚟𝚘𝚝𝚊, 𝚟𝚎 𝚜𝚞𝚊 𝚏𝚎 𝚜𝚎𝚛 𝚍𝚎𝚜𝚊𝚏𝚒𝚊𝚍𝚊 𝚚𝚞𝚊𝚗𝚍𝚘 𝚃𝚘𝚖 𝙺𝚊𝚞𝚕𝚒𝚝𝚣, 𝚘 𝚖𝚊𝚏𝚒𝚘𝚜𝚘 𝚊𝚕𝚎𝚖𝚊𝚘, 𝚎𝚗𝚝𝚛𝚊 𝚎𝚖 𝚜𝚞𝚊 𝚟𝚒𝚍𝚊, 𝚍𝚎𝚜𝚎𝚗𝚌𝚊𝚍𝚎𝚊𝚗𝚍𝚘 𝚞𝚖𝚊 𝚙𝚊𝚒𝚡...