©apítulo 24

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TOM KAULITZ

A fumaça perfumada do charuto inundou o cômodo do escritório damansão

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A fumaça perfumada do charuto inundou o cômodo do escritório da
mansão. A minha frente os relatórios dos homens, li o nome no primeiro na
lista.

- Jefrey Drumont, empresário, 50 anos, casado e três filhos.

- Sim, esse é o provável pai da Angeline, pela foto anexada percebe-se a
semelhança. Ele é pardo, tem os cabelos castanhos e os olhos verdes como os dela. Os outros dois são morenos de olhos escuros.

- Hum! Ele é empresário de que setor?

- Tecnologia, tem uma empresa de TI, ele é o CEO. Tem uma vida
bem estabelecida na Inglaterra, é considerado um exemplo para a sociedade Londrina. É um tipo filantropo e pasme, a esposa dele tem um centro de ajuda para as mulheres vítimas de violência patrocinado pela empresa dele.

Ri de lado, esse é um tremendo filho da puta. Georg continuou:

- Ele já é casado a mais de 20 anos e o filho mais velho tem 4 anos
mais que a Angeline, isso significa que já era casado quando cometeu o crime.

Há também fotos dos filhos e da esposa. Olhei a foto, todos juntos como uma família feliz. Mas essa felicidade acabará em breve. Sorri maquiavélico, agora passando para os outros dois relatórios.

- Os três são amigos, e estavam juntos naquela noite para comemorar
justamente a abertura da empresa, segundo o que conseguimos descobrir foi que eles ficaram até por volta de dez horas no bar e estavam bem alterados quando saíram.

- Então deve ter sido nesse momento que eles deram de cara com as
freiras e decidiram se divertir.

- Provavelmente.

- Bom, agora só preciso mandar colher uma amostra de sangue da Angeline para o teste de DNA e termos certeza que o homem é pai dela para decidir seu destino.

- Como fará isso? A Angeline não pode saber que descobrimos o
paradeiro do suposto pai dela.

- Eu...

Parei de falar quando fui interrompido pela abertura da porta do
escritório, Angeline entrou, com uma expressão no rosto completamente
chocado. Ela me olhou questionadora.

- Isso é verdade?

- Angel meu amor, o que você está fazendo aqui? Sabe que não gosto
de ser interrompido quando estou tratando de negócios. Além do mais é muito feio escutar a conversa dos outros.

- Eu não tive a intenção, estava passando e ouvi a conversa, a porta não estava fechada.

- O que você ouviu?

- O suficiente.

- É melhor contar logo para ela - Georg sugeriu.

Levantei-me da cadeira e fui até ela, a fiz sentar em sofá de couro e me
sentei do seu lado, avaliei seus lindos olhos verdes, são tão expressivos e ainda mantém seu ar de pureza e inocência. Queria poupa-lá desse sofrimento, mas
como ela escutou, é melhor esclarecer as coisas.

Cᥲ᥉tιdᥲdᥱ ᥆ᥙ Pᥱᥴᥲd᥆?Onde histórias criam vida. Descubra agora