Capítulo.7 - Liberdade Sob o Sol Part.1

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Sob o brilho do sol da manhã, Arthur e Galahad avançam pelos campos congelados em direção aos acampamentos de escravos. A luz dourada destaca as paisagens enquanto eles compartilham sua determinação.

Arthur, olhando para o horizonte, murmura. — Que o calor desta manhã ilumine o caminho da liberdade para essas almas sofridas.

Galahad, inspirado pelo cenário, responde. — vamos mostrar que a esperança pode florescer mesmo nos locais mais frios. Juntos, mudaremos o destino destes oprimidos.

Com o sol refletindo em suas armaduras, eles avançam, decididos a libertar os escravos e trazer uma aurora de liberdade a essas terras congeladas.

À medida que se aproximam do campo de concentração, a visão de Arthur se enche com a tristeza da opressão. Cerca de 97 almas, aprisionadas sob o olhar impiedoso da escravidão, são testemunhas do sofrimento.

Arthur, com um suspiro profundo, comenta. — Nossos corações se enchem de pesar ao ver tantos sofrendo. Precisamos agir com sabedoria para libertá-los.

Galahad, olhando determinado para o campo, o responde. — Vamos fazer com que a justiça seja o calor que derreta essas correntes geladas. Juntos, somos a chama que iluminará o caminho para a liberdade.

Assim, com a visão do campo e a promessa de libertação, Arthur e Galahad preparam-se para desafiar o cruel domínio da escravidão que cobre essas terras.

Silenciosamente, Arthur e Galahad avançaram em direção ao campo de concentração, deixando os cavalos cuidadosamente amarrados sob as árvores. A neve brilhava sob o sol matinal enquanto eles se aproximavam do local.

— Vamos nos livrar desses capatazes sem alertar o restante. — sussurrou Arthur. — Precisamos garantir que os escravos sejam libertados sem causar alarde no outro campo.

— Entendido, Arthur. — responde Galahad em um tom contido. — Vamos agir com precisão, evitar confrontos desnecessários, mas garantir que os capatazes não possam mais prejudicar essas pessoas.

Os dois se movem silenciosamente, sombras entre as árvores, determinados a dar um fim às injustiças naquele campo de escravos.

No silêncio da manhã gelada, Arthur se move habilmente entre as sombras, se aproximando dos capatazes desprevenidos. Com um movimento rápido, ele atinge o primeiro capataz, imobilizando-o com eficiência, enquanto Galahad faz o mesmo com outro.

Os capatazes restantes, ainda alheios à presença dos cavaleiros, começam a perceber algo errado. Arthur, ágil como o vento, desarma um terceiro capataz antes que ele possa reagir. Galahad, mestre na arte da luta, enfrenta o quarto com uma destreza que apenas um guerreiro de sua habilidade poderia demonstrar.

Os combates são precisos e rápidos, um balé silencioso na neve. Os capatazes são neutralizados, e o campo de concentração permanece envolto em tranquilidade, à medida que Arthur e Galahad avançam para a próxima fase de sua missão.

Ao se aproximarem sorrateiramente, Arthur e Galahad observam a cena brutal diante deles. Três capatazes sadicamente torturam um escravo amarrado a um tronco seco, enquanto gargalham diante de seus gritos de agonia. A cruel diversão dos capatazes cria uma atmosfera pesada no campo de concentração.

Revoltados com a cena, Arthur e Galahad trocam um olhar determinado, compartilhando a decisão silenciosa de interromper essa violência. O rei e seu fiel cavaleiro avançam para pôr fim à crueldade e libertar o escravo indefeso. A neve ao redor testemunha a aproximação dos justiceiros, preparando-se para uma ação decidida contra a opressão.

Em um momento de justiça implacável, Arthur e Galahad avançam sobre os capatazes, determinados a acabar com a brutalidade. O som de lâminas desembainhadas corta o ar, ecoando uma promessa de libertação. Os capatazes, antes arrogantes, se veem confrontados com a fúria do rei e do destemido cavaleiro.

Galahad, ágil e preciso, enfrenta um dos capatazes, seus golpes destruindo a resistência do opressor. Enquanto isso, Arthur, movendo-se com uma força indomável, enfrenta os outros dois, seus punhos e espada executando uma dança de justiça contra aqueles que perpetuaram a dor.

Os escravos, testemunhando a vingança diante de seus olhos, sentem um alívio imenso e renovado senso de esperança. O campo de concentração, outrora marcado pela opressão, agora é banhado pela mudança. O grito da liberdade emerge entre os grilhões quebrados, enquanto Arthur e Galahad proporcionam uma violenta redenção aos que causaram tanto sofrimento.

Arthur se apressa para desamarrar o escravo, cujo corpo agora liberto cai desamparado sobre a neve fofa. As costas ensanguentadas testemunham o tormento que ele suportou, uma triste marca da brutalidade que conheceu.

Com um suspiro agonizante, o escravo permanece deitado, vendo seu fôlego se misturar com o frio ar de liberdade. Arthur se inclina, ouvindo as últimas palavras do homem aflito. - Por favor, cuide da minha filha... minha pequena.. Sofia. — Ele murmura, enquanto a vida se esvai de seus olhos, deixando apenas o sorriso de agradecimento para trás.

O monarca, tocado pela tragédia, promete silenciosamente àquele que encontrou a liberdade em seus últimos momentos. A neve, antes testemunha da opressão, agora é cenário de uma despedida onde a promessa de justiça se entrelaça com o lamento de um pai preocupado com o futuro de sua amada filha.





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