Capítulo 14

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Primeiro encontro?

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Park Jiun

"Nós nunca estamos fora de moda." -Style, Taylor Swift.

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Saio da empresa depois que chega a hora de ir para casa.

--- E Yuna? -Pergunto para Je Ah, assim, que entramos no carro.

--- Já está hospedada no apartamento em gangnam, senhor.

--- Ótimo.

Pego meu celular no bolso e procuro pelo número do celular dado a ela, encontro e ligo.

--- Alô? -Atende no segundo toque, o que me fez sorrir.

--- Oi. Como está?

--- Ótima. Obrigada por me deixar ficar aqui. -Agradeceu gentilmente.

--- Não precisa me agradecer, seremos parceiros. Bem, estou ligando para avisar que passarei aí as nove para te buscar.

Noto ela ficar em silêncio por um tempo.

--- Me buscar? Para que?

--- Vamos jantar. No armário do quarto principal, tem roupas e tudo o que precisar, vista-se e me espere. -Digo, imaginando seu semblante surpreso com o convite.

--- Está bem.

--- Até mais tarde.

Desligo a chamada e aguardo chegar em casa. Ao parar o carro, Je Ah saiu e abriu a porta do carro para mim.

--- Devo acompanhar o senhor para seu próximo compromisso? -Perguntou, assim que eu saí.

--- Não, Je Ah. Os agentes noturnos irão comigo. Vá para casa.

Dou dois tapinhas em seu ombro e caminho para entrar em casa.
Vou direto para o banheiro e começo o banho. Depois de terminar, entro no closet e escolho meu melhor terno, um azul marinho, porém, opto por não usar gravata.
Penteio o cabelo, coloco alguns acessórios e espirro um perfume.
Dou uma última olhada no espelho e ajeito o blazer.
Pego meu celular e a carteira, saio do quarto e ando até a garagem. Decido ir com o meu Jaguar branco, então, o destranco com a chave, e adentro o veículo, ligando-o podendo ouvir o ronco do motor.

Encaro as horas em meu relógio, e já passavam das oito e quarenta. Espero chegar a tempo.
Os homens designados a me acompanhar, me seguem no carro atrás de mim, e se mantém a uns 4 metros de distância. Esse é o máximo de privacidade que posso ter em minha vida.

Ao chegar no prédio do apartamento onde Yuna está, dou meu acesso e os portões do estacionamento se abrem. Entro e paro o carro em uma das vagas, de frente ao elevador.
Em seguida, mando mensagem para ela, avisando que estava esperando lá.
Saio do veículo e fico no aguardo ao lado dele. É quando ouço o som das portas se abrindo e a imagem de Yuna, invadindo o meu campo de visão.

Ela vestia um vestido branco rodado de alças, um Cardigan lilás peludo e sapatos de saltos nude. Nos cabelos, ela usava uma tiara da cor do vestido, e sua maquiagem era muito delicada. Ela estava linda.

--- Olá, senhor Park. -Me cumprimentou com um sorriso, saindo do elevador. --- Eu nem sei como agradecer tudo que está fazendo. Até comprou roupas para mim...

Eu ainda estava anestesiado com ela, e o sorriso presente em seu adorável rosto, deixava as coisas ainda mais difíceis para mim.

--- Não me agradeça mais. Isso é uma ordem. -Brinco.

Nossos olhos se prenderam um no outro por um tempo. Yuna parecia querer ver algo dentro de mim e acabou ficando imersa, o que me intimidou um pouco.

--- Seus olhos... São lindos. -Disse ela com a voz baixa.

Meu coração acelerou no peito e uma sensação estranha no meu estômago me deixou assustado. O que era tudo isso?

--- Você está linda! -A elogio, depois de limpar a garganta, nervoso. --- Vamos?

Ela confirma com a cabeça e eu, abro a porta do carro para que entre. Em seguida, entro e dou partida no veículo.

--- Como está se sentindo? -Pergunto, quebrando o silêncio.

--- Me sinto melhor.

--- Seus pulsos... Não dói?

--- Doía no começo. Mas agora, está tudo bem. -Respondeu com um sorriso genuíno nos lábios. --- Senhor Park, como vamos fazer? O senhor tem algum plano? Sabe... Para eu reivindicar minha herança? -Perguntou ela, o que me fez pensar que era aquilo que ela queria perguntar, desde o momento em que entrou no carro.

--- Já. Inclusive, estamos executando ele. -Respondo direto.

Yuna me olha confusa, com uma expressão engraçada, me fazendo rir.

--- Já estamos?

--- Sim. Eu ia te explicar quando chegássemos no restaurante, mas você já se adiantou. -Digo e ela, continua a me olhar, esperando que eu explicasse. --- Bem, eu pensei em inúmeras coisas que seria perfeito. Porém, uma das opções é a melhor e mais rápida.

--- Qual?

--- Casamento. Tornando você minha esposa, automaticamente, uma rede de proteção irá envolve-la. Sem contar que seu avô, não ousaria mais te enfrentar. -Noto uma certa surpresa em seus olhos.

--- Então... Vamos ter que casar?

--- Bom... É o melhor plano que possuímos. Mas se você quiser, podemos pensar em uma outra...

--- É perfeito! -Falou animada, me interrompendo. --- Meu avô ficaria nervoso com o nosso casamento. E assim como você disse, ele não poderia mais me obrigar a fazer suas vontades.

--- Exato. E é por isso, que precisamos ir a encontros como esse. Se a mídia e as pessoas nos virem saindo, não vão suspeitar quando anunciarmos o casamento.

--- Ahhh! É como criar um roteiro...

--- Isso aí!

Paro o carro ao chegar no restaurante, e saio primeiro. Abro a porta para Yuna e ela sai. Entrego as chaves para o manobrista, e antes de entrar, dou meu braço para que ela o abrace.
Yuna sorri, e aceita o gesto.

Somos recepcionados por um dos garçons e levados até nossa mesa. Arrasto a cadeira para que Yuna se sente e em seguida, me sento no lugar a sua frente.

--- O que vão querer? -Perguntou o garçom.

--- O que acha de filé mignon ao molho de vinho? -Indago para ela.

--- Acho uma boa escolha.

--- Dois filé mignon ao molho de vinho, por favor!

--- Já trarei. -Disse e saiu.

--- Aqui é lindo! -Elogiou observando bem o lugar.

--- Você já tinha vindo para a Coréia?

--- Não. Eu nunca havia saído da Finlândia. -Afirmou cabisbaixa. --- Mas, senhor Park... Sei que disse para que eu parasse de agradecer... Só que... Sou realmente grata por tudo o que está fazendo por mim...

--- O que quer me perguntar? Está inquieta faz um tempo... -Questiono, ao perceber que ela enrolava.

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