Capítulo 4 Mariah

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Dormir foi difícil. Fiquei pensando em várias coisas, principalmente na minha vida até aqui.
Ás 6:00 já estava em pé, me arrumando para sair.
Optei por uma calça preta alfaiataria, camisa listrada branca e azul bic, salto preto, escovei bem os cabelos que hoje ainda bem resolveram cooperar comigo e estão bem disciplinados. Fiz uma maquiagem leve, mas abusei do delineador e do rímel. Meus olhos ficam incríveis assim.
Desci para tomar café, e meu pai já estava me esperando para se despedir e me desejar boa sorte.
Termino meu achocolatado, pego minha bolsa, o material da faculdade e sigo para construtora.
Devo ter calculado mal o tempo, pois não levei nem uma hora prá chegar, e acabei me adiantando muito no horário.
Vi uma movimentação no saguão do prédio, e achei melhor aguardar o horário lá dentro.
Assim que me apresentei na recepção fui informada que já poderia subir, e que deveria aguardar no andar da presidência.
Peguei o elevador e fui até o vigésimo andar. Dei uma última olhada no espelho, e assim que as portas se abriram, dei de cara com aquele par de olhos verdes bem na minha frente.
Fiquei parada sem reação. Não esperava dar de cara com Marcelo ás 7:00 da manhã.
Puta que pariu, ele é bonito mesmo.
Muito educado, ele colocou a mão no sensor para evitar que as portas do elevador se fechassem antes que eu saísse. Me toquei que deveria me mexer, e dei alguns passos em frente.
- Seja bem vinda Mariah.
O desgraçado fala bem próximo ao meu ouvido enquanto passo ao lado dele.
Sinto o seu perfume, e combinado com a voz extremamente sexy, minhas pernas amoleceram, e o calor entre elas ficou ainda maior que ontem. Poderia jurar que minha calcinha estava encharcada.
Fico frente a frente com ele, e desta vez bem próxima. Os saltos que resolvi usar hoje me deixam quase na mesma altura que ele, o que proporciona olhar olhos nos olhos.
- Obrigada Sr. Marcelo.
- Marcelo apenas Mariah. - Ele diz.
- Venha, preciso falar com você em particular. - Ele toca meu braço, e depois me apóia com a mão abaixo das minhas costas, próximo a linha da cintura.
Não respondo nada e sigo com ele em direção a uma sala.
Assim que abre as portas, percebo que deve ser o seu gabinete. É lindo. Bem decorado, espaçoso.
- Sente-se Mariah. - Ele me indicou o sofá próximo a entrada da sala.
Nem sei como tive forças para caminhar até lá e me sentar com classe.
- Vou direto ao assunto. Quero conversar com você antes, para que na hora da reunião você não se surpreenda.
- Sexta-feira preciso que você embarque comigo para passar o final de semana em um resort na Bahia. Como você mesmo comentou ontem, a construtora foi premiada, e eu devo ir até lá receber o prêmio. Minha irmã deveria me acompanhar, mas como ela está prestes a ter bebê, terei de ir sozinho, ou melhor, com você.
Fiquei atônita com aquela notícia, e o único movimento que eu fiz foi com a cabeça concordando.
- Quero que me responda Mariah.
- Si... sim... Ma... Marcelo.
- Muito bem. - Ele diz, com a voz bem sexy.
- Outra coisa, você irá como minha acompanhante, não como funcionaria. Portanto, leve traje de gala, maquiagem, essas coisas. Se você não tiver um, me avise e eu mando providenciar para você.
- Nã... não, eu tenho.
O que estou fazendo? Como posso concordar com isso?
Não sei como ele consegue, mais fico hipnotizada, e não consigo dizer não.
- Bem, então vou informar que você irá comigo, para que providenciem suas passagens.
Desta vez ele se senta bem próximo a mim no sofá, e nesse momento, eu só posso ter ficado completamente louca, porque sem pensar eu avanço sobre ele e nos beijamos.
Fui correspondida de imediato, e Marcelo me deita.
Nos beijávamos com voracidade, seu toque era marcante em minha pele, e eu sentia seu calor mesmo por baixo das roupas.
Minhas mãos percorriam a lateral do seu corpo, e com um desespero comecei a abrir o cinto da sua calça.
Marcelo respirava fundo enquanto beijava meu pescoço, e começou a abrir botão a botão da minha camisa.
Assim que eu consigo abrir o cinto, ele pega minha mão e coloca por cima da calça bem no seu pau.
Parecia uma rocha, e deveria ser enorme!
- Sinta como você me deixa Mariah, tô louco de tesão por você desde ontem quando te vi. O que você está fazendo comigo mulher?
Eu não conseguia responder nada, apenas murmurava palavras desconexas.
De repente ele se levanta, e eu sinto um vazio.
Ofegante ele diz: - Eu quero você, quero você inteira prá mim. Mas não agora, não com pressa. Quero começar bem devagar e levar a eternidade se for necessário.
Fiquei olhando para ele, sem fôlego, tentando me recompor, com a camisa toda aberta, descabelada, e completamente excitada.
Ele dá a mão e me ajuda a levantar.
Em pé, ele começa a me beijar bem devagar enquanto fecha os botões da minha camisa.
Estou nas nuvens. Já não me lembrava mais o que era sentir tesão, e nunca na minha vida tinha sido eu a tomar a iniciativa com algum homem. Não estava em meus planos me envolver com alguém assim, ainda mais se tratando da relação patrão e empregada.
Agora estava feito, não tem como negar o que aconteceu, muito menos dizer que não gostei.
Marcelo foi super cuidadoso comigo, me recompôs e me encheu de beijos.
- Mariah, sei que agora milhões de coisas estão passando na tua cabeça, mas não quero que se culpe de nada. Aconteceu porque tinha que acontecer, o interesse foi mútuo, e eu quero muito estar com você fora daqui.
- Marcelo, não estou em condições de dizer nada a você agora, e espero que o que acabou de acontecer não modifique a minha contratação. Não tenho o hábito de fazer esse tipo de coisa, e nem sei direito o que me levou a isso. Desculpe.
- Xiiiiihhhhhh... Não diga isso Mariah, não estou pensando nada de você. É óbvio que a sua contratação não vai ser influenciada por isso de forma alguma.
Ele se afastou um pouco, arrumando a fivela do cinto, e sorrindo me disse...
- Ainda bem que temos 20 minutos. Não posso me apresentar assim na reunião concorda?
O volume na calça dele era enorme, e não tinha como disfarçar. Devo ter ficado roxa com sua declaração, e sem graça abaixei a cabeça.
- Mariah olhe pra mim. Não quero que sinta vergonha, você provoca um tesão inexplicável em mim. Tem que se orgulhar disso ok?!
- Realmente não sei o que dizer, nem o que pensar Marcelo.
- Compreendo. Sei que pulamos uma parte, e vou me redimir. Jantar hoje ás 8:00 pode ser?
- Não posso. Tenho aula.
- Então após a aula?
- Marcelo, me deixe pensar um pouco. Faz anos que eu...
Caralho! Falei demais.
- Faz anos o que Mariah? - Ele me pergunta assim que interrompo minha fala.
- Nada. Estou confusa. Me deixa respirar um pouco ok?! Tenho aula hoje, aqui é meu primeiro dia, aconteceu tudo isso, enfim, é muita coisa para um dia só.
- Tudo bem. Mas o que eu disse está em pé. Quero você, quero você toda prá mim.
Antes que eu dissesse algo ouvimos o sinal do elevador do lado de fora da sala, e eu decido que é hora de ir ao lavabo retocar a maquiagem e o batom que não existia mais na minha boca.
- Posso usar o lavabo?
- Fique á vontade. Quando terminar vamos para sala de reuniões.
Retoquei a maquiagem, terminei de arrumar minha roupa e quando saí ele estava olhando pela vidraça, de costas. Nossa ele é gostoso mesmo.
Mas agora não dava tempo de fantasiar essas coisas.
- Vamos? - Eu falei chamando a atenção dele.
Ele se virou, me olhando por inteira, balançou a cabeça e disse.
- Tô fudido.
Saímos em direção a sala, e mais uma vez sua mão me apóia na linha da minha cintura.
Assim que entramos na sala de reuniões, me deparo com quatro pessoas. Duas mulheres jovens muito bonitas, e dois homens de mais idade.
As mulheres estranhamente me olharam e olharam para o Marcelo ao mesmo tempo, até que uma delas se levantou e eu pude ver sua enorme barriga de grávida.
Meu Deus, a impressão era de que o bebê poderia nascer a qualquer momento.
- Bem vinda Mariah, meu nome é Ligia Nóbrega Fontes, diretora operacional, irmã do Marcelo, e como pode ver, grávida prestes a ter um bebê. - Ela riu simpática.
- Obrigada Ligia. Pensei a mesma coisa quando a vi em pé. Sua barriga está linda e bem grade mesmo. O bebê é para quando?
- Entre 3 e 4 semanas.
- Que bom, está na reta final já.
- Graças a Deus! - Falou alisando a barriga.
- Bom dia Ligia. - Disse Marcelo
- Oi irmão. Tá tudo bem? - Ligia disse olhando para nós dois.
- Sim Ligia. Mariah, quero que conheça Helena minha assistente, José diretor financeiro, e Alfredo nosso advogado sênior.
Todos me saudaram, e Helena veio ao meu encontro.
- Bem vinda Mariah, espero que goste da empresa, e qualquer problema conte comigo.
- Obrigada Helena. Espero contribuir muito para a Nóbrega Fontes.
Sentamos todos a mesa. Foram discutidos alguns assuntos, e durante uma pausa Helena foi conversar com Marcelo e pude ouvir do que se tratava.
- Marcelo vou confirmar seu vôo para sexta ás 20:00 pode ser?
- Não Helena. Queria mesmo falar com você sobre isso. Reserve duas passagens. A Mariah vai me acompanhar e quero voar pela manhã. Marque o vôo para as 10:00.
Vi quando Helena sorriu com cumplicidade para Marcelo.
- Perfeito chefe!
Ligia parece ter ouvido também, pois abriu um enorme sorriso prá mim.
Quando retomamos a reunião, Helena colocou em pauta o coquetel de despedida amanhã para Ligia.
- Marque para ás 8:00 Helena. Assim todos podem participar. - Orienta Marcelo.
- Mariah você também está convidada. - Diz Ligia.
- Seria um prazer. Eu agradeço o convite, mas tenho aula amanhã nesse horário.
- Mariah, não queremos interferir nas suas aulas, mas peço que amanhã e sexta você se ausente, gostaria que participasse do coquetel, assim você já conhece a todos de uma vez, e na sexta vamos embarcar ás 10:00 para Bahia. Pode considerar esse meu pedido? - Aqueles olhos verdes me devoram.
- Acho que dois dias não vão me atrapalhar. Verei o que posso fazer.
A reunião acaba e eu sigo Marcelo e as garotas para o gabinete dele.
Definimos que hoje e amanhã vou acompanhar Ligia na diretoria operacional, para que me explique um pouco sobre os processos da área.
Me despeço de Marcelo e Helena, e sigo para sala da Ligia ao lado dela. No caminho ela diz:
- Parabéns, você conseguiu dobrar meu irmão.
- Desculpe, não entendi.
- Ele escolheu você Mariah, entre tantos foi você a eleita.
- Ah sim, agora compreendi. Confesso que achei que não seria a escolhida. Minha entrevista não foi das melhores. Mas sei que sou capaz, e aqui estou. Obrigada pela oportunidade.
Ligia sorri e e entra comigo na sala dela.
- Pedi que preparassem um computador e um Ipad, para que possa ter mobilidade entre a minha sala e a presidência. Vou te explicar algumas coisas, mais o método de trabalho você vai desenvolver com o Marcelo.
Anotei o máximo que pude todas as informações que julguei necessárias e tirei todas as dúvidas com a Ligia.
Nem havia percebido a hora passar. Tínhamos uma energia boa, não dei conta de que já era hora do almoço. Marcelo bate na porta e já vai entrando me consumindo com o olhar.
- Vamos almoçar garotas! Não quero minha sobrinha com fome, e nem que a Mariah diga que está sendo escravizada.
Demos risada e saímos. Helena já nos aguardava na recepção, e nós quatro fomos almoçar do outro lado da avenida onde o prédio fica.
- O restaurante não é sofisticado, mas a comida é excelente. - Falou Marcelo no meu ouvido. Eu apenas sorri.
Sentamos á mesa, Marcelo puxou a cadeira ao meu lado, e quando me dei conta, colocou a mão sobre a minha perna. Tentei tirar, mas ele não permitiu. Cada vez que eu tentava, sua mão ficava mais possessiva. Até que desisti.
Terminamos de almoçar, e na saída Marcelo pega na minha mão para atravessar a avenida. Fico toda sem graça, mais é impossível me soltar. Ele não iria deixar, e isso estava bem claro, porque segurava minha mão com força.
Na entrada do prédio peço para que me solte.
- Marcelo já atravessamos a avenida, pode soltar minha mão. Se alguém ver pode ter comentários e hoje é apenas meu primeiro dia aqui. Por favor.
- Se alguém fizer qualquer comentário á seu respeito, vai para o olho da rua na hora. - Falou antes de me soltar.
Nos despedimos e segui novamente Ligia para a sala dela.
- Ele gosta de você. - Fala Ligia enquanto abre a porta.
- E conheço meu irmão. Por favor não o magoe Mariah.
- Ligia, nem sei o que dizer.
- Mariah, se for recíproco, deixe que as coisas aconteçam naturalmente.
Eu não respondi. Prefiro não fazer nenhum tipo de comentário por enquanto.
A tarde passou como um borrão, e quando me aprontava para sair, recebi uma mensagem no celular.
-"Quero te ver. Passe aqui antes de sair".
Caramba, é ele!
Decidi ignorar a mensagem, e peguei o elevador. Ainda precisava passar no RH para pegar meu contrato de trabalho e meu crachá, de lá segui para o estacionamento.
O trânsito na região estava tranquilo, e cheguei dentro do horário na faculdade. Encontrei Paty e o pessoal da minha turma conversando, e ela já veio toda afoita querendo saber as novidades do meu primeiro dia.
- Oi gatona, como foi seu primeiro dia?
- Foi ótimo, bem produtivo. Tenho certeza de que vou aprender muito lá. - Falo sorrindo para ela.
- E o Marcelo?
- Tudo tranquilo Paty.
Desvio o olhar para que ela não perceba nada.
Um dos rapazes da nossa turma chama nossa atenção, dizendo que não teremos a última aula, pois o professor não estava se sentindo bem e foi embora.
Combinamos então de comer no bar japonês em frente a entrada da faculdade, assim comemoraríamos minha contratação após a aula.
Assim que saímos da aula fomos até o bar. Cacei meu celular na bolsa, e para minha surpresa tinham três mensagens do Marcelo.
As mensagens me deram uma idéia do que me esperava.
- "Tô te esperando".
- "Mariah, cadê você"?
- "Cadê você caralho? Se não vem até meu encontro, vou até aí".
Gelei assim que terminei de ler. Será que ele foi me procurar pela construtora?
Senti uma ponta de arrependimento, mas como já havia ignorado, não tinha muito o que fazer. Pensei em deixar o assunto Marcelo para resolver amanhã.
Foi eu dar o primeiro gole no vinho, e Patrícia me cutuca.
- Mari de Deus, olha quem está na porta, e nem adianta se esconder, porque com a cara que ele está vai atrás de você nem que seja no inferno.
O bar era praticamente dentro da faculdade. Portanto, mesmo que ele ficasse do lado de fora, se olhasse o bar iria me ver de qualquer jeito.
Caralho!
Era AQUI que ele disse que estava vindo. Fudeu!
De repente o olhar dele encontra o meu, e o universo novamente para para nós.
Marcelo anda em nossa direção, com o olhar fixo em mim.
- Boa noite pessoal. - Ele fala com a voz tranquila, mas percebo que está fervendo por dentro.
- Olá Marcelo, como vai? - Saúda Paty.
- Patrícia! Tudo bom? Nunca imaginei que pudesse encontrar você por aqui. Estuda com a Mariah?
- Mari é minha melhor amiga, aliás faço arquitetura por causa dela.
Eles começam a conversar como se eu não estivesse presente.
Percebendo meu desconforto Paty volta a se sentar, e Marcelo debruça ao meu lado.
- Vim até aqui para ver você. Não vai me convidar para sentar Mariah?
O pessoal da mesa parece ter ouvido o que ele disse, pois logo puxaram uma cadeira para ele ao meu lado.
- Não acredito que você veio até aqui.
- Mariah... Você me ignorou. E eu não aceito ser ignorado. Não me desafie. - Ele sussurra ao meu ouvido.
Até a minha décima quinta geração deve ter se arrepiado depois dessa.
Fiquei muda.
Marcelo agia naturalmente conversando com todos da mesa, menos comigo.
Para minha sorte, ninguém perguntou o que ele fazia da vida. O que eu iria dizer se descobrissem que o meu chefe que acabei de conhecer estava me procurando aqui no bar da faculdade?!
Por volta das 22:30 eu disse que precisava ir embora. Estava farta de ser ignorada por ele.
Levantei para me despedir do pessoal, e quando me virei para pegar a bolsa e sair, senti sua mão pesada em meu braço e aquela voz quente.
- Onde pensa que vai senhorita?
Aí que vontade de bater nele!
- Embora. Pode me soltar por favor?!
- Não antes disso.
E ele me beija bem devagar, todo romântico e na frente de todos.
Fiquei mais brava ainda. Que abusado! Chega aqui sem ser convidado, me ignora, e agora me beija aqui assim com toda a intimidade?!
- Para Marcelo. Não é assim.
- É assim sim Mariah. Te avisei quando cheguei que não me desafiasse.
Eu não queria uma cena agora na frente de todo mundo. Tirei a mão dele e saí sem olhar para trás.
Nem deu tempo de chegar no carro. Marcelo me alcançou, me empurrou contra o carro, e antes que eu dissesse qualquer coisa me beijou com fúria.
- Não me ignore Mariah. Está me entendendo? - Ele dizia entre o beijo.
-Ahhhhh Marcelo, não faz assim, estou confusa, meu Deus o que está acontecendo????
- Está acontecendo que eu quero você prá mim, toda Mariah. Toda minha. Só minha!!!
E de repente ele enfia a mão por dentro da minha calça e encontra minha buceta em chamas. Sem a menor cerimônia, enfia o dedo dentro dela, me invadindo, fazendo com que eu quase goze ali mesmo.
- Ah!!!! - Solto um gemido na sua boca.
- Gostosa! Quero meu pau enterrado aqui na sua buceta. Vamos sair daqui.
- Não. Preciso ir prá casa, como eu disse, quero pensar, colocar tudo em ordem.
Aceitando minhas justificativas, ele tira a mão de dentro de mim, e lambe o dedo lambuzado.
- Hmmmmm... Como eu já previa, você é deliciosa.
Sorri sem graça, cacei as chaves na bolsa e entrei no carro.
- Mariah, isso não é nem o começo. - Ele fala bem sério debruçado na porta.
- Boa noite Marcelo.
- Boa noite gostosa.
E fui para casa, com uma quase gozada na rua da faculdade prá anotar junto com o ataque de hoje pela manhã ao meu chefe, no meu caderninho de loucuras da Mariah que acabei de criar.

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