" 𝓐 𝓿𝓸𝔃 𝓭𝓮 𝓛𝓲𝓼𝓪 𝓮𝓻𝓪 𝓾𝓶𝓪 𝓭𝓪𝓼 𝓬𝓸𝓲𝓼𝓪𝓼 𝓶𝓪𝓲𝓼 𝓵𝓲𝓷𝓭𝓪𝓼 𝓭𝓸 𝓶𝓾𝓷𝓭𝓸."
𝗝𝗲𝗻𝗹𝗶𝘀𝗮 𝗚!𝗣
● Classificação +18
● Translated by: 𝗗𝗿𝗮𝘄𝗝𝗟
● A história não é minha. Trata-se de uma tradução. Todos os créditos nas nota...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Por volta das oito horas daquela noite, a chuva caía forte e os trovões começaram a ressoar, relâmpagos ziguezagueando pelo céu.
Me sentei encolhida no meu quarto, Kuma no meu colo. A sensação daquela noite voltou a fluir sobre mim enquanto eu estava ali sentada. Eu tinha um controle melhor sobre isso agora, mas eu sabia que aquele estrondo alto acima de mim sempre me lembraria de me sentir sozinha e desamparada.
Eu tinha várias velas acesas em volta do meu quarto, para o caso de faltar energia. Normalmente, as velas proporcionavam uma atmosfera calma e romântica, mas esta noite as sombras que elas projetavam nas paredes que me cercavam tornaram a tempestade ainda mais assustadora e enervante.
Ouvi uma batida suave na minha porta e me assustei. Kuma levantou as orelhas e latiu baixinho. Quem diabos estaria aqui a essa hora?
Eu já estava assustada por causa da tempestade, e então minha frequência cardíaca acelerou enquanto eu lentamente me levantava da cama e andava na ponta dos pés pelo corredor, Kuma em meus calcanhares.
Fui até a janela da frente e espiei pela cortina, de onde eu mal conseguia ver minha varanda em frente à porta. Lisa estava recostada, olhando para mim enquanto eu olhava para ela. Meu coração começou a bater forte quando observei seu estado completamente encharcada, seus jeans e camiseta branca colados em seu corpo. Oh Deus, ela deve ter caminhado até aqui sob a chuva.
Hesitei apenas por um segundo antes de correr até a porta e abri-la ao som da chuva batendo no chão em frente à minha varanda. Um forte trovão sacudiu a janela e eu pulei ligeiramente, fazendo Lisa dar um passo em minha direção.
👋 O que você está fazendo aqui? Perguntei.
👋 Você não gosta de tempestades, ela respondeu.
Inclinei a cabeça, confusa. 👋 Você caminhou um quilômetro na chuva porque eu não gosto de tempestades?
Ela hesitou por um segundo, desviando o olhar e franzindo a testa ligeiramente. Então ela olhou para mim e disse simplesmente. 👋 Sim. Ela fez uma pausa, sua expressão dolorosa. 👋 Eu sei que provavelmente sou a última pessoa que você quer ver agora, mas pensei que se eu sentasse na sua varanda, você não ficaria com medo. Você não estaria sozinha.
Oh Deus.
Não pude evitar, meu rosto se contorceu e comecei a chorar.
Lisa deu um passo hesitante em minha direção e silenciosamente pediu permissão enquanto olhava nos meus olhos. Balancei a cabeça para ela, reconhecendo sua pergunta não formulada, e ela me pegou nos braços e me pressionou contra ela.
Eu coloquei meus braços em volta dela e enterrei meu rosto em seu pescoço, respirando seu cheiro limpo e chuvoso. Chorei silenciosamente em seus braços por vários minutos enquanto ela me segurava, esfregando círculos nas minhas costas, seu hálito quente em minha orelha, suas roupas encharcadas me encharcando também. Por aqueles poucos minutos, fiquei alheia aos trovões e à chuva caindo ruidosamente ao nosso redor — durante esses poucos minutos, éramos apenas eu e ela, e nada mais.
