" 𝓐 𝓿𝓸𝔃 𝓭𝓮 𝓛𝓲𝓼𝓪 𝓮𝓻𝓪 𝓾𝓶𝓪 𝓭𝓪𝓼 𝓬𝓸𝓲𝓼𝓪𝓼 𝓶𝓪𝓲𝓼 𝓵𝓲𝓷𝓭𝓪𝓼 𝓭𝓸 𝓶𝓾𝓷𝓭𝓸."
𝗝𝗲𝗻𝗹𝗶𝘀𝗮 𝗚!𝗣
● Classificação +18
● Translated by: 𝗗𝗿𝗮𝘄𝗝𝗟
● A história não é minha. Trata-se de uma tradução. Todos os créditos nas nota...
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Era cedo, de manhã cedo – o sol ainda nem havia nascido quando abri o portão da Lisa silenciosamente, tirei Kuma de seu carrinho e caminhei pela entrada da garagem até a casa dela.
Tentei a porta dela e ela estava aberta, então entrei na ponta dos pés, não querendo acordá-la. Respirei fundo e congelei. Sua sala de estar estava destruída, todos os livros no chão, móveis e luminárias virados, quadros quebrados no chão. Água gelada atingiu minhas veias. Oh Deus, oh Deus, oh Deus. O que aconteceu aqui?
A luz do banheiro estava acesa e a porta apenas se abriu, iluminando seu curto corredor o suficiente para ver enquanto eu caminhava em direção ao quarto da Lisa com pernas que pareciam gelatina, vômito subindo pela minha garganta.
Entrei no quarto dela e imediatamente vi sua forma encolhida na cama, completamente vestida. Seus olhos estavam abertos, olhando para a parede.
Corri até ela. Sua pele estava úmida e ela tremia ligeiramente. — Lisa? Lisa? Querida, o que há de errado?
Seus olhos se moveram para mim, sem me ver, olhando através de mim. Eu comecei a chorar. — Lisa, você está me assustando. O que há de errado? Oh Deus, você precisa de um médico? O que aconteceu aqui? Fale comigo.
Seus olhos pareceram clarear um pouco, movendo-se sobre meu rosto. De repente, com um movimento rápido, ela se sentou e me agarrou, passando as mãos pelo meu rosto, meu cabelo, meus ombros. Sua expressão clareou completamente por um instante antes que o tormento enchesse seu rosto e ela me puxasse para ela com força, me fazendo gritar. Ela segurou meu corpo com força, seu corpo tremendo tanto que quase parecia que ela estava tendo uma convulsão em meus braços.
Oh Deus, ela pensou que algo tinha acontecido comigo. — Oh, Lisa, sinto muito, sinto muito. Meu telefone estragou. Sinto muito. O deixei cair em uma poça na frente do McDonalds. Sinto muito — chorei em seu peito, agarrando sua camisa. — Sinto muito, Lisa, bebê. Eu não tinha o seu número... sou tão estúpida! Eu deveria ter anotado. Sinto muito. Lisa, estou bem. Estou bem. Estou aqui, me desculpe.
Nós nos abraçamos assim pelo que pareceram horas, sua respiração voltando ao normal. Seu corpo se acalmou e seu aperto em mim se afrouxou até que ela finalmente se recostou e olhou nos meus olhos, os dela ainda cheios de tormento, com algo que parecia muito próximo da tristeza.
— Estou aqui — sussurrei, tirando o cabelo da testa dela. — Estou aqui, Lisa.
Ela ergueu as mãos. 👋 Eu quase tinha esquecido como é isso, ela disse, de repente parecendo perdida, como uma garotinha. Meu coração batia vazio no peito, quebrando-se pela mulher que eu amava, tão petrificado pela perda que sua mente havia verificado para que ela pudesse lidar com seu medo agonizante. Oh, Lisa. Eu sufoquei um soluço. A última coisa que ela precisava agora era que eu perdesse o controle.
