O final? talvez ( part. 1)

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(... )

- Eu lembro que saiu correndo e me deixou! - diz, a menina
- não filha, eu estava tentando achar uma saída para a gente sair daquela casa, mas infelizmente você virou um deles.
- eu te desculpo mãe! Você voltou pra mim! Amo você. - senti uma vontade de chorar imensa.
- por que quer chorar mae? - diz com aquela voz mansa e calma, mesmo presa.
- eu estava te procurando, estava com saudades. - digo.
- a quanto tempo estou aqui? - diz olhando em volta.
- 2 semanas você na passou por uma bateria de exames até que achamos a cura para o " mal zumbi". Você foi a primeira do experimento e foi um sucesso.

Neste momento ruan fala:
- debora. Eles estão vindo. Vai logo.
- filha, olha descanse ta? A mamãe vai precisar ir mas depois eu volto, preciso perguntar a médica quanto tempo precisará ficar aqui!

Clara chega com uma xícara de café nas mãos, quando vê sofia acordada fica maravilhada.
- ai meu deus, ela acordou!
- calma, eu ja até conversei com ela.. - olho para ela sorrindo.
- e do que ela se lembra?
- filha, do que se lembra? - digo a ela.
- eu me lembro apenas de 2 coisas de quando me deixou que fui mordida e de quando me achou na floresta. - diz Sofia.
- como sabe que fui eu? - digo espantada.

Ela aponta para minha mão, a mão de titânio.
-lembro que a tentei morder mas só sentia ferro. E não me lembro de mais nada depois disso.
Eu e clara nos entreolhamos.
- pelo menos sabe o dia de seu nascimento?
-tenho 6 anos. Nasci dia 01/05/2009.. falapra ela mãe!
Ela me olha.
- e seu nome Sofia? - diz a medica.
- Sofia Rodrigues Teixeira, por que?
- nada, só precisava saber, agora vá debora, vá descansar.

Sofia se debate.
- NAOOOO! não me deixe aqui.
- calma filha, vou resolver isso.
- clara posso falar contigo um segundo?
Nos nos afastamos um pouco dela.
- o que foi dessa vez debora?
- você sabe que eu tenho capacidade de cuidar dela. Deixa eu levar ela comigo. - digo com autoridade.
- ta bom, mas você precisar Dar os remédios dela em hora se não ela tem chances de morrer. Entendeu debora?
- ta bom. - entro toda feliz, retiro as amarras e dou um beijo em sua testa.
- vem filha, vamos para casa.
* obs: brigadeiro é uma patente do exército.
- mas mãe, ainda não sinto minhas pernas direito
- tudo bem, ruan ta aqui.
- ta tudo bem minha filha?. - diz ruan se aproximando.
- estou sim! Mãe, eu sabia que aquele outro Nao servia para você, esse papai é bem melhor.

Nos entreolhamos.
- ta bom filha, vamos, tente ficar sentada para eu poder te pegarno colo. Eu te pego e você se recosta em meus ombros ta?
- ta.. -ela se senta com nossa ajuda e Ruan a pega.
- você e tão forte pai! - ele sorri para ela
- vamos filha , feche os olhos e descanse enquanto não chegamos em casa.  - dou-lhe um beijo.  - eu te amo filha

-eu... tb te amo pai  - diz sofia e fecha os olhos.


meu namorado e um zumbiOnde histórias criam vida. Descubra agora