crises inesperadas

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Com o tempo as coisas acalmaram..  a maioria dos zumbis foi aniquilada (pelo menos em nossa cidade). E finalmente poderiam nos reconstruir.

O governo construiu um muro enorme ao redor da cidade, e sabíamos o por que, ainda existiam muitos além daquele muro.

1 mês depois, rafael já tinha se recuperado. Uma série  de exames e remedios o curaram, era uma otima noticia a princípio.

Aquele mês seria o mesmo de volta as aulas.  Mal podia esperar, feliz por estar voltando.  Decidi algo além de dança ou música, decidi ser médica e iria me esforçar para isso. Como muitos perderam seus pais, as aulas seriam grátis, todos poderiam ter um futuro melhor (por hora)

Estava na cama juntamente de rafael, quando ouvimos uma buzina. Fui olhar na janela, era jessica, uma amiga que eu nem sabia que fosse sobreviver (e tão idiota, pensava).

Nos arrumamos e fomos ao encontro dela.  Foi uma grande conquista não perder uma amiga tão querida.

    - irmã, você sobreviveu!! - falo, com intusiasmo

    -claro,  quem mais iria te pertubar? - e nos abraçamos.

Chegada a escola, nao possuíam muitos alunos, a maioria que estava lá estava machucado, provavelmente de lutas pela sobrevivência. Mas estava feliz dde saber que não estávamos sozinhos. Jessica foi logo a sala de professores.  Os nossos, pelo menos, estavam lá, e isso nos aliviou.

Rafael ainda tinha marcas de zumbi, então todos ficavam atentos com ele, depois do que houve nao poderiam deixar que nada acontecesse.

Nossa primeira aula era no laboratório, mas estava fechado, tinham médicos trabalhando na cura para aquilo, usando o próprio "veneno" dos zumbis.  Eles extrairam de um zumbi que ali vivia preso, cansado e fadigado, parece que estava sobre o efeito de drogas. Nos assustamos ao vê-lo, mas estávamos seguros.  Então foi assim nosso dia, varias aulas, a maioria falando sobre como sobrevivemos a essa "extinção " da raça  humana, e várias pessoas tinham várias respostas, e vários tipos de lutas, decidi me calar em relação a Rafael, que estava ao meu lado. Mas ele decidiu falar.

    - Sou rafael, e eu fui mordido, mas nada ocorreu comigo, parece que não  gostaram muito de mim

A turma sorriu

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                           (1 semana depois)

Finalmente os diretores decidiram fazer uma festa com musicas e danças em uma base militar protegidas, perto do muro, onde homenagearíamos aqueles que não estam mais conosco. Todos concordaram com a ideia.  Mas rafael ficara apreensivo.

      -Acho que não deveríamos ir. 

      -por que amor, vamos poder homenagear nossos pais e meu amigo.. vamos, amor, por favor.    -disse eu, com as mãos juntas.

     -ta bom, mas eu to sentindo um grande desastre a vir, nao sei o que é, mas coisa boa não é..... 

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Passamos o dia que restava lendo livros sobre medicina, ja estava com muito conhecimento e a cada dia querendo mais e mais, era ótimo.

Passaram-se os dias e cada hr a cidade ia se reestabelecendo, mas claro, com um certo medo de algo acontecer.  Como a cidade estava protegida, nenhum avião tinha permissão para pousar, apenas decolagem, e para lugares seguros.

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                       (5 dias depois)

Era um ótimo  sábado, acordamos, e fomos tomar café, tomar banho, e etc.., e fomos à festa.  Preparei um bolo enooooorme, com o nome dos alunos da minha turma que morreram, como se eles ainda estivesse vivo.  E muito triste, mas com o tempo a gente supera. Quando estávamos prontos para sair, o telefone tocou.  Sai correndo para atender.

     - alô, debora??  -diz, um estranho ao fundo.

    -oi, quem é?? 

    -você ta bem filha??

    -pai?? É você, -digo surpresa

Continua...

meu namorado e um zumbiOnde histórias criam vida. Descubra agora