o caos

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  • Dedicado a Rafael Araujo
                                    

Longos dias se passaram, descobri que meu pai ainda estava vivo mas sem uma mão, mas pelo menos sabia que estávamos bem.  Não poderíamos nos ver por que nao estava entrando nenhum avião ou ônibus na cidade, então decidi ir até ele. Seria perigoso, mas ele disse que a cidade está legal, conseguiram um antídoto  que os camufla dos zumbis.  Era uma revolução.  Ele queria injetar em mim e em rafael, mas teríamos que entrar na enorme fila, mas como ele era chefe dos militares, acho que ele vai conseguir algo melhor para a gente nao ter que ficar esperando na fila.

       -quero que você venha para casa,  minha filha.

       - eu irei pai, mas hoje terá uma festa em homenagem aos que se foram, e marquei presença, então irei.

       -onde será esta festa?

       -perto dos muros, iremos fazer uma oracao, assim eles permanecem vivos em nossos corações, - falo, com voz embargada, pensando em minha mãe.

        -filha, nao vá!!!, vai ter musicas não é?,    -pergunta meu pai preocupado.

        - vai ter sim pai, e por que eu nao posso ir??

       -os zumbis sao atraidos por sons altos. Por favor, não vá.

       -eu irei sim. - e desliguei na cara dele.

Ai meu deus, o que sera que pode acontecer??  

Rafael bate à porta, estava na hora de irmos. Olhei para o telefone, e fui.

                      (1 hora depois )

Chegamos, nossa, quantos militares, e para que aviões, isso está tão estranho. estão quade todos reunidos, as caras estão boas, mas o coração..  uma tristeza.  Meia hora depois fizemos as orações, e colocamos fotos e rosas e objetos que "os que foram" gostavam.  Então começou a música, começei a ficar aflita pelo o que meu pai tinha dito.  Pedi para nao colocarem a música tao alta, por que aprsar disso, estávamos a um muro de distância de milhares de zumbis. Ele deixou a musica baixa, mas depois de um tempo, as pessoas só queriam curtir e queriam musica bem alta, e foi o que o dj fez, música muuuuito alta. Olhei para cima dos muros e fiquei olhando, rafael estranhou e perguntou :

      - o que houve amor?

      - meu pai disse que música alta atrai eles, será que eles conseguem pular esse muro?

      -claro que não.

E no mesmo instante, passou um avião ardendo em fogo, e zumbis, com a musica alta, pulando os muros, foi nessa hora que peguei a mao de rafa, e nao liguei mais para o que iria acontecer, precisávamos correr o mais rápido, fomos correndo para um avião, ele ja estava de partida, mas uma militar nos ajudou, bem, ela foi mordida, mas rafael não, apesar de ter ficado cara a cara com um,  acho que ele já está infectado, então nao precisa da vacina. Entramos no avião, nao sabíamos o destino, quando sentei, vi aquela multidão de zumbis e pessoas correndo, e me desesperei.

        -decoleeeem! Eles estão vindo.

E o avião começou a correr e decolou, tentei ligar para meu pai do celular, ele atende:

         -filha, está tudo bem

         -os zumbis tomaram a cidade, e acabaram com tudo.    - digo, me derramando em lágrimas.

         -ONDE VOCÊ ESTÁ!?

         - calma, estou em um avião, indo para não  sei onde.

         -deixe eu falar com o comandante.  Agora.

Me levantei e fui direto à aeromoça,  ela me encaminhou ao piloto,  falei quem era e ele fechou a porta e levou o celular.  5 minutos depois ele volta e fala que meu pai está na França, e que teriam combustível suficiente para chegar até lá.  Fiquei animada, veria meu pai, aiai, preciso descansar.  Procuramos dois bancos juntos e sentamos, precisávamos descansar, a viajem seria longa.

meu namorado e um zumbiOnde histórias criam vida. Descubra agora