Organizo todas as minhas coisas para deixar o parque. Coloco meus patins em uma capa com alça, que fica melhor para transportar.
Desde que Astrid chegou em casa, tento não sair muito e a deixar se sentindo solitária. Mas eu estava precisando patinar um pouco.
- Sabe, geralmente se usa proteção quando vai patinar - Escuto a voz dele atrás de mim, e paro no meio do caminho.
- Preocupado comigo? - Me viro, encarando ele de pé com sua cara arrogante - Que consideração da sua parte, Ivarsen.
- É só porque se você vai ficar toda machucada, vai ser por mim e não por uma queda patética no chão.
Reviro os olhos, algo que faço muito quando ele está perto, e devido seguir meu caminho e deixar ele falando sozinho.
- Indiana!
- Urgh! Não me chame assim - grito, mas não parando um segundo.
- Então, não me ignore - ele fala como uma vadia que ama atenção. Quando continuo calada, ele começa de novo - Indie, você não pode ficar andando assim com uma ameaça caindo em nós!
Meus pés grudam no chão, e por reflexo, olho ao redor. Eu estava com medo mesmo, mas quis deixar de lado. Agora que Ivarsen falou em voz alta, o medo me invadiu.
Deixo meu orgulho de lado, e encaro Ivarsen, que ainda tem a arrogância estampada na cara. Como esse energúmeno saiu da Tia Winter?
- Você vai fazer o que? Me acompanhar para cima e para baixo - pergunto, torcendo para ele largar de mão.
- Sim - É não deu certo - Até você voltar para a segurança de sua casa.
Um Bugatti para ao nosso lado e um jovem sai de dentro indo em nossa direção. Ele entrega as chaves para Ivarsen e... Aquilo foi uma pequena reverência?
- Vamos - ele diz, abrindo a porta do passageiro. Entro meio atordoada com o que acabou de acontecer, e Ivar entra logo em seguida - Cinto.
Passo o cinto e olho pela janela, o garoto parado olhando o carro, esperando a gente sair. Quando Ivarsen começa a dirigir, fico chocado e brigo com ele.
- Você vai deixar o garoto lá de pé?
Ele sorri, como se achasse graça disso tudo. Não me entenda mal, sou super rica e tenho funcionários para fazer coisas triviais por mim. Mas mandar o garoto trazer o carro a você e o deixar no meio da rua sem transporte? Já é demais. Chame um motorista, então!
- Ele vai chamar um carro para voltar para casa. Para de reclamar até do jeito que eu respiro, Indiana - ele fala, pegando velocidade.
- Já falei para não me chamar assim!
- Por que? É tão lindo, e combina com você - ele olha para mim rápido, antes de focar sua atenção na estrada.
- Me chame assim de novo que você pode parar o carro, eu saio e sou morta por esse stalker que está atrás de mim e da minha família. Não vai conseguir viver com a culpa.
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Reputation - Devils Night: 2nd generation
أدب الهواةDepois de tudo o que passaram, os cavaleiros acham que podem viver tranquilamente com suas famílias, mas antes da tempestade vem a calmaria. E agora, só resta para seus filhos enfrentar um grande problema e continuar o legado da família. Após ameaça...