CAPÍTULO 07

907 58 54
                                    

Organizo todas as minhas coisas para deixar o parque

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Organizo todas as minhas coisas para deixar o parque. Coloco meus patins em uma capa com alça, que fica melhor para transportar.

Desde que Astrid chegou em casa, tento não sair muito e a deixar se sentindo solitária. Mas eu estava precisando patinar um pouco.

- Sabe, geralmente se usa proteção quando vai patinar - Escuto a voz dele atrás de mim, e paro no meio do caminho.

- Preocupado comigo? - Me viro, encarando ele de pé com sua cara arrogante - Que consideração da sua parte, Ivarsen.

- É só porque se você vai ficar toda machucada, vai ser por mim e não por uma queda patética no chão.

Reviro os olhos, algo que faço muito quando ele está perto, e devido seguir meu caminho e deixar ele falando sozinho.

- Indiana!

- Urgh! Não me chame assim - grito, mas não parando um segundo.

- Então, não me ignore - ele fala como uma vadia que ama atenção. Quando continuo calada, ele começa de novo - Indie, você não pode ficar andando assim com uma ameaça caindo em nós!

Meus pés grudam no chão, e por reflexo, olho ao redor. Eu estava com medo mesmo, mas quis deixar de lado. Agora que Ivarsen falou em voz alta, o medo me invadiu.

Deixo meu orgulho de lado, e encaro Ivarsen, que ainda tem a arrogância estampada na cara. Como esse energúmeno saiu da Tia Winter?

- Você vai fazer o que? Me acompanhar para cima e para baixo - pergunto, torcendo para ele largar de mão.

- Sim - É não deu certo - Até você voltar para a segurança de sua casa.

Um Bugatti para ao nosso lado e um jovem sai de dentro indo em nossa direção. Ele entrega as chaves para Ivarsen e... Aquilo foi uma pequena reverência?

- Vamos - ele diz, abrindo a porta do passageiro. Entro meio atordoada com o que acabou de acontecer, e Ivar entra logo em seguida - Cinto.

Passo o cinto e olho pela janela, o garoto parado olhando o carro, esperando a gente sair. Quando Ivarsen começa a dirigir, fico chocado e brigo com ele.

- Você vai deixar o garoto lá de pé?

Ele sorri, como se achasse graça disso tudo. Não me entenda mal, sou super rica e tenho funcionários para fazer coisas triviais por mim. Mas mandar o garoto trazer o carro a você e o deixar no meio da rua sem transporte? Já é demais. Chame um motorista, então!

- Ele vai chamar um carro para voltar para casa. Para de reclamar até do jeito que eu respiro, Indiana - ele fala, pegando velocidade.

- Já falei para não me chamar assim!

- Por que? É tão lindo, e combina com você - ele olha para mim rápido, antes de focar sua atenção na estrada.

- Me chame assim de novo que você pode parar o carro, eu saio e sou morta por esse stalker que está atrás de mim e da minha família. Não vai conseguir viver com a culpa.

Reputation - Devils Night: 2nd generationOnde histórias criam vida. Descubra agora