CAPÍTULO 19

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Estar longe dela está me deixando louco

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Estar longe dela está me deixando louco. Por menos de uma dia, mas já sinto falta dos seus lábios, seu toque, seu sorriso, seus olhos, o cheiro de seu cabelo, seu corpo, sua companhia.

Octavia me tem fisgado, e sinto apenas felicidade ao perceber isso. Estou onde sempre quis estar, sendo o que sempre quis ser. Eu sou dela.

Mas depois de tanto tempo vivendo juntos, essa noite eu não dormir. Minha pequena não estava do meu lado na cama.

Então assim que acordei, mandei mensagem e me arrumei para ir encontrar ela. Eu sei que eles precisam de espaço para a família, mas Damon já teve ela para si mesmo por muito tempo. Ela é minha agora, e estou me coçando para dizer isso para todo mundo ouvir.

Meu carro corre livre pelas ruas de Thunder Bay, a paisagem modificada com Rika e Banks sempre fazendo melhorias na cidade. Olho com rapidez no meu celular, checando a última mensagem que mandei para Octavia, mas ela não me respondeu. Isso está me deixando com uma pulga atrás da orelha.

Ela está bem?

Quando paro em um semáforo, recebo uma mensagem de Eslem. Um anexo da maioria das papeladas que achei no apartamento de Scott. Muitas citando Taylor Dinescu. Ilia...

Esses nomes me deixam em alerta, minha respiração falhando. São os nomes dos homens que eu matei anos atrás. Tinha um terceiro, mas nunca cheguei a saber seu nome, mas ainda lembro meu pai citando esses dois.

Lembro do desespero no rosto do meu pai quando descobriu o que fiz, o alívio da minha mãe quando viu que eu estava vivo. Mas tudo o que me vem agora é Octavia, tremendo de medo, e isso só parando quando matei os caras que fizeram mal a ela.

Isso de certa forma me acalma e consigo dirigir o resto do caminho para sua casa. A mansão está cheia de gente, funcionários entrando e saindo, correndo para arrumar os últimos detalhes da festa.

Estaciono meu carro um pouco longe, para não correr o risco de estragar alguma decoração, e caminho para a mansão. Poucos trabalhadores me cumprimentam, alguns apenas passam reto e olham para baixo com medo.

Faz algum tempo que acostumei a ser temido logo de cara.

— Senhor Mori? — A voz tão familiar para mim soa com um certo ceticismo.

Me viro e encontro Marina, a chefe da cozinha de nossa casa desde antes de eu nascer. Ela está com a aparência mais velha agora, parecendo que diminuiu alguns centímetros de altura, mas ainda com aquela doçura no olhar.

Ela arregala os olhos quando vê meu rosto.

— Menino Madden? — ela pergunta, desacreditada, um sorriso nascendo no rosto — É você mesmo?

— Marina! O que está fazendo aqui? — digo, mudando minha expressão, tentando ser o mais gentil possível — Faz tempo.

Gosto da senhora, sempre foi gentil comigo e com minha irmã. Mas faz alguns anos que não via ela, até mesmo antes de ir para faculdade.

Reputation - Devils Night: 2nd generationOnde histórias criam vida. Descubra agora