Depois de tudo o que passaram, os cavaleiros acham que podem viver tranquilamente com suas famílias, mas antes da tempestade vem a calmaria. E agora, só resta para seus filhos enfrentar um grande problema e continuar o legado da família.
Após ameaça...
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Tudo está confuso. Depois da minha primeira vez com Fane (qual foi incrível), teve todos os ataques e os feridos. Fiquei louca enquanto esperava a cirurgia do meu pai.
Pai agora está bem, mas ainda está de repouso. Está aproveitando para fazer corpo mole com a mãe, pedindo várias coisas dela e dando a desculpa do descanso. Ele está vivendo sua melhor vida.
Por incrível que pareça, Fane me chamou para sair hoje à noite. A ideia foi de Ivarsen, ele disse que agora que estão todos bem, devemos comemorar para esfriar a cabeça e deixar um tempo a Tav sozinha na mansão.
Claro que Madden foi o único que não quis sair de perto dela, ficando hospedado em um quarto nos Torrance's. Mas estamos todos aqui hoje, para assistir Gunnar vencer mais uma.
Jett está um pouco estranha, olhando para os lados o tempo todo, mas Indie está com ela, dançando no meio de todos. Acho que toda a história deixou sequelas nela.
Eu? Eu estou em um canto onde posso assistir a corrida sem ficar perto da multidão. Vejo todas as garotas com seus pedaços de pano e me questiono se foi uma boa escolha meu vestido preto. Ele é de alcinha e colado em cima, mas cai solto dps da minha cintura. Consegue ser curto suficiente para ir até o meio da minha coxa, mas ainda me sinto vestida demais.
Com esse pensamento, reviro os olhos. Estou agindo como uma garota de dezesseis anos insegura, mas não posso evitar. Aqui não é a minha área, então, automaticamente, fico na defensiva.
Sinto alguém pegar minha cintura e já quero gritar, mas logo sinto o cheiro de Fane. Deixo ele porque depois que transamos nossa relação ficou mais física. Por eu deixar, ele me toca em qualquer oportunidade.
— Suas pernas nesse vestido estão realmente fazendo algo em mim — ele me diz, como se estivesse sofrendo. Sua cabeça cai em meu ombro e seus braços me prendem de costas em sua frente.
— Esse é o objetivo — digo brincando, mesmo que saber que ele me acha gostosa pode levantar o meu ego um pouco.
Ele ri e começa a distribuir beijos no meu ombro e clavícula, arrastando a alcinha para o lado alguma vezes. O calor de seus beijos despertam meu corpo, e sinto arrepios pelo corpo todo.
— Sabe que tem um monte de gente para nos olhar, não sabe? — digo, dando uma olhada em volta, mas ninguém realmente presta atenção na gente — E se eu acabar com sua chance de ficar com algumas dos seus contatos. Tenho certeza que elas vieram doida para ficar com você.
Meu corpo é virado e vejo o rosto de Fane. Como ele pode ser tão lindo? Os azuis em seus olhos estão mais forte, e o cabelo loiro está um pouco bagunçado e molhado.
— O que tenho que fazer para você entender, Finn? Eu não quero mais ninguém — Sua mão vai para minha nuca, apertando, como se estivesse me punindo por dizer aquilo — Você me amarrou em volta do seu dedo, garota. E eu não quero me soltar.
