sixteen.

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O carro de Julia, namorada de Livia corria como louco pelas ruas de São Paulo, mas elas não se importavam, Lívia prezava tanto pelo bem da melhor amiga que mal ligou para os sinais vermelhos que elas passavam

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O carro de Julia, namorada de Livia corria como louco pelas ruas de São Paulo, mas elas não se importavam, Lívia prezava tanto pelo bem da melhor amiga que mal ligou para os sinais vermelhos que elas passavam.

— Porra, esse é o quinto nível! — berrou.

— Do que você tá falando?

— É o quinto estágio de embriaguez da Carol! Ela começa a fazer merda sem pensar duas vezes! Porra, claro que é! Antes disso tudo acontecer ela começou a chorar pra mim falando coisas sem nexo!

— No que isso importa?

— Eu não sei! Achei legal comentar pra aliviar o clima.

As duas mantinham a conversa em um tom elevado do normal, talvez pelo nervosismo, ou pela raiva, não tem como saber. Livia e Carolina estavam em uma festa juntas, até que a mais nova desapareceu juntamente com o carro de amiga, deixando-a apenas com seu celular em mãos e um grande nervosismo.

— Ela estava estranha hoje, não interagiu muito, eu vi ela chorando antes de sair, mas ela falou que tinha escorregado e caído. Merda, ela mentiu pra mim! Se eu tivesse realmente analisado tudo nada disso estaria acontecendo. Céus, se algo acontecer com ela eu não seria capaz de me perdoar.

— Acalme-se, meu amor! Ela está bem, sei que está. Você conhece sua amiga, ela sabe se cuidar sozinha, e além do mais, já estamos indo cuidar da nossa criança adotada. Apenas... Fique tranquila, ok?

Fazia cerca de uma semana e alguns dias que o programa havia terminado (cerca de quatro dias desde o episódio do sonho com a loira), Carolina não quis assistir nenhum dia sequer, dizia que não tinha tempo pra isso, mas na verdade sentia falta de todos dali e não saberia ficar só vendo todos lá e ela aqui fora e se sentindo sozinha, sem Yasmin. Falando na própria, ela saiu em algum dos últimos paredões que houveram, e até então, não havia procurado a morena, que por mais que não assistisse, sabia de sua eliminação graças à sites que turbinavam de matérias e entrevistas sobre.

— Eu juro que assim que eu encontrar a Carolina eu vou matar ela!

— Você tem alguma ideia de onde ela pode ter ido?

— Sim, mas eu não sei como chegar lá.

— Como assim? — sua namorada não tirava os olhos da rua, com medo de bater.

— Eu sei onde ela está, mas eu não sei onde é. Faz sentido?

— Nenhum.

— Já sei como descobrir, para na próxima rua.

Do outro lado da cidade, Carol estava parada na frente da casa de um conhecido, andando de um lado pro outro, temendo essa ser uma péssima ideia, e de fato era, não era a melhor das visitas uma pessoa visivelmente meio bêbada, alterada e emotiva igual ela se encontrava, mas nesse ponto do campeonato, a casa à sua frente e toda a sua coragem reunida.

𝐄𝐋𝐎𝐐𝐔𝐄𝐍𝐂𝐄 - 𝐘𝐚𝐬𝐦𝐢𝐧 𝐁𝐫𝐮𝐧𝐞𝐭Onde histórias criam vida. Descubra agora