twenty one.

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— Okay, a ressaca agora me faz alucinar

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— Okay, a ressaca agora me faz alucinar.

— Você bebeu em uma noite de segunda feira?

A risada alta de Carolina preencheu o ambiente, se deleitando com a imagem que tinha. Era muito parecido, senão idêntico ao seu sonho.

— Que legal, não sabia que poderiam existir replay de sonhos!

— Que?

— Olha, não está nada mal hein! Mudou algumas coisas dessa vez, você não estava tão linda assim, e não tinha essa pedra gigante no dedo. Céus, isso eu preferia ignorar igual no último sonho, tem como apagar isso?

A mais nova fechou os olhos com força e mordeu os lábios, como se estivesse se concentrando em algo muito complicado de ser feito.

— O que você está fazendo?

— Tirando esse negócio feio do seu dedo, Medina mal sabe escolher anéis, ou a minha cabeça deixou ele feio só para eu ter algo pra julgar. — respondeu sem se mover, mas depois de um tempo abriu os olhos novamente. — Merda, como funciona esse negócio de sonhos?

— Carol, você não está sonhando.

O silêncio foi quase palpável, era possível ver as engrenagens da cabeça de Carolina se movendo tentando associar o que estava acontecendo. Não havia sentido em universo paralelo algum Yasmin a procurar ainda namorando. Em busca de comprovação de que não estava alucinando e nem sonhando, tocou lentamente o rosto da mais velha, que prontamente aceitou o carinho e se aproximou.

— Agora acredita?

— Yasmin. — foi tudo o que foi capaz de dizer, e apesar de parecer pouco, não foi necessário mais palavras, tudo o que sentia e gostaria de falar foi dito através de seus olhos castanhos, marejados e brilhantes. — O que faz aqui? — perguntou incapaz de dizer outra coisa, se recordando de Medina e montando sua armadura.

— Prometi uma coisa a alguém.

— Esse alguém deve te odiar nesse momento.

— É, deve estar mesmo. Mas eu espero que não.

— Seu namorado também deve estar te odiando por estar aqui com a sua... Sei lá, quase ficante ao invés de estar grudada com ele.

— Podemos conversar ou me odeia demais pra isso? Tenho coisas importantes pra dizer à você. — não foi preciso nem dois minutos para a mais nova pensar e já estava abrindo espaço para a loira passar.

— Sinta-se em casa.

— Obrigada.

— Quer beber algo ou me dizer o motivo de estar aqui?

— Pra que tanta pressa?

— Me pergunto a mesma coisa, já que acabei esperando quase três meses por sua resposta.

𝐄𝐋𝐎𝐐𝐔𝐄𝐍𝐂𝐄 - 𝐘𝐚𝐬𝐦𝐢𝐧 𝐁𝐫𝐮𝐧𝐞𝐭Onde histórias criam vida. Descubra agora