fifteen.

1K 105 11
                                    

— O que você está fazendo aqui?

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

— O que você está fazendo aqui?

— Menina, o que aconteceu com você? Parece até que viu um fantasma! Vai me dizer que você estava esperando alguma entrega plenas onze horas da noite!

— Não esperava nada, mas pelo horário alguém tocando minha campainha provavelmente seria um serial killer. — balançou a cabeça, tentando esquecer de seu sonho maluco.

— Você tem um problema com filmes de terror. — deu os ombros, olhando para os lados enquanto um silêncio desconfortável se instalava no ambiente, até a mesma cortar. — Onde estão seus modos? Quando vai me convidar para entrar?

— Não quero sua visita.

— Não perguntei se queria, já estou aqui e você vai ter que se contentar com isso.

— Você não respondeu minha pergunta.

— Precisa de pergunta? Querida, você mandou umas quatrocentas mensagens pra mim desde que saiu da casa! Queria que eu fizesse o que? Fingisse que nada aconteceu?

— Sim? — perguntou como se fosse o óbvio.

— Claro que não! Eu com certeza morreria de curiosidade se eu não soubesse o que foi tudo aquilo.

— Fofoqueira é foda. — deu espaço para a mais velha entrar.

— Nada disso! Só me preocupo com você. As coisas que falam sobre você desde que saiu não são nada boas.

— É, eu sei. Tenho internet e estou ciente de tudo.

— Alienada.

— Fofoqueira e fã!

— Okay, o que é isso? — tirou o cabelo do rosto ao se afastar da mais nova, enquanto chamava Carol para ver também algo que de onde ela estava, era impossível observar.

A sala estava bagunçada, o tapete bagunçado e no sofá cheio de jaquetas e bolsas da morena, e foi aí que ela se recordou que havia esquecido de guardar a tudo antes de sair para a festa que havia ido.

— Bagunça. — deu os ombros, coçando a nuca. — Não sei se você reparou, mas eu realmente não esperava visitas.

— Não ligo. — se sentou na parte livre do sofá e se acomodou. — E então?

— O que você quer saber?

— De tudo, óbvio! Mas primeiro comece contando daquelas mensagens no meu celular.

— Acho que eu tenho amnésia.

— Há, há, há. — simulou risada e fuzilou a mais nova com o olhar, que estranhou ver um semblante tão sério na cara da mais velha.

— Eu só bebi um pouco e acabei mandando algumas mensagens. Feliz?

— Algumas? Querida, eu não estava brincando quando eu falei que você mandou duzentas mensagens pra mim.

𝐄𝐋𝐎𝐐𝐔𝐄𝐍𝐂𝐄 - 𝐘𝐚𝐬𝐦𝐢𝐧 𝐁𝐫𝐮𝐧𝐞𝐭Onde histórias criam vida. Descubra agora