A campainha tocava à cerca de dez minutos, parecia interminável aquele barulho, e por alguns segundos me condenei pelas vezes que eu toquei a campainha dos meus vizinhos de madrugada, talvez seja o carma na minha vida.
Eu literalmente acabei de deitar na minha cama e estava prestes a me entregar ao sono depois de algumas horas de festa e mais alguns minutos de pura desgraça ao ver Yasmin com aquele embuste surfista, então não, eu realmente não gostaria de atender essa porcaria de porta, mas já não vou conseguir dormir com todo esse barulho, e também não vou conseguir ignorar ela.
Fazia cinco dias, cinco dias desde que o BBB havia acabado, e Yasmin ainda não havia me procurado, ela não tem obrigação nenhuma de vir me procurar, mas eu realmente achei que ela gostaria que continuássemos a conversar ao menos. Nesse ponto do campeonato, eu já havia desistido da hipótese de contatar ela ou de ela me procurar, já que ela postou diversas coisas com outros famosos em vários shows, inclusive com aquele Medina pra lá e pra cá. Acho que eu acabei levando as coisas pra um outro caminho e no final só eu que quis continuar, e sinceramente? Não está tudo bem, mas a gente finge que está.
Desde sua saída, não conversamos, e eu agradeço a todos os deuses por ela ter ignorado as mensagens que eu mandei para ela durante seu confinamento, porque eu tenho certeza que se ela me perguntasse algo, eu teria que simular uma amnésia.
— Eu juro que eu vou destruir essa campainha. — massageei as têmporas, pegando seu roupão e o amarrando antes de descer as escadas e ir em direção à porta.
Abri e dei de cara com a dona de seus pensamentos.
— Yasmin? — minha voz me entregou assim que vacilou, meu sorriso foi inevitável.
— Não aguentava mais tocar essa porcaria de campainha. — Yasmin me deu um abraço apertado, e sem nem pensar duas vezes, a puxei para mais perto pelo pescoço. — Céus, eu senti tanto a sua falta.
— Sentiu?
— Não faz ideia do quanto. — senti um beijo em meu pescoço, e logo ali me derreti por inteira.
Nas duas vezes que a gente dormiu juntas ela mostrou ter um tipo de mania em beijar meu pescoço, e eu? Sinceramente amo isso.
— Eu também senti... — quase sussurrei ao sentir as mãos da loira me apertarem para mais perto.
— Não sabe o quanto!
— Pode ter certeza que eu sei. — sorri de maneira involuntária quando a senti se afastar para poder olhar pra mim. — Por que não me procurou antes?
— Isso não importa, o que realmente vale é que eu estou aqui!
— Você tem razão. — a abracei novamente e inalei o cheiro bom dela, seu perfume impregnava em tudo e deixava o ambiente mil vezes melhor.
Não sei quanto tempo ficamos ali abraçadas, eu só sei que eu realmente precisava disso, e não tinha noção do quanto. Em um dado momento passei a mão por seus cabelos, e sentindo seus fios loiros pelos meus dedos me fizeram perceber o quão curto estavam.
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𝐄𝐋𝐎𝐐𝐔𝐄𝐍𝐂𝐄 - 𝐘𝐚𝐬𝐦𝐢𝐧 𝐁𝐫𝐮𝐧𝐞𝐭
FanfictionComo você reagiria ao saber que você iria para a casa mais vigiada do Brasil? Essa é a pergunta que corre pela cabeça de uma loira e uma morena, cujo as quais decidiram embarcar nessa aventura de cabeça. Carolina Marquezine, com seus 24 anos e com u...