cap 1

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Ret narrando 💤

Acordo com a claridade no meu rosto , hoje é domingo e graças à Deus não vou trabalhar,  eu mereço descansar , hoje tem baile e vai render .

Pra chegar onde eu tor hoje tive que ralar muito , e quem sempre tava do meu lado foi o Caio.

Meu pai matou minha própria mãe a tiros quando eu só tinha 10 anos , eu fugir de casa assim que vi aquela cena , ele tentou vim atrás de mim , mais eu consegui fugir .

Fiquei três dias na rua passando fome e com medo dele voltar .

Eu tava tão cansado de andar que sentei em frete a uma escola , e foi lá que a Rosa me viu e ficou toda preocupada,  me levou pra casa e cuidou de mim .

Até hoje sou grata a ela , tenho a mesma como a minha segunda mãe e o Caio como meu irmão.

Aos 15 anos entrei pro mundo do crime junto com o Caio, não aguentava mais ver a dona Rosa passando necessidade.

Mesmo com tão pouco ela me pegou pra criar , aos poucos fui ganhando confiança , fui subindo de batente , e até que o dono desse morro morreu em um confronto,  o morro ficou pra mim e pro caio os únicos de confiança.

Conheci o cabelinho  quando eu ainda quando eu era aviaosinho , desde então não nos desgrudamos mais .

Saio do banheiro indo em direção ao guarda roupas pegando meu conjunto do flamengo naquele pique.

Hoje tem jogo e eu vou assistir lá no mano Caio.

O cabelinho já deve tá lá , subo na minha moto e desço o morro e vou em direção a casa dele .

Desço da moto e vou entrando indo direto pro quintal.

Rosa: meu filho que saudade,  vc me abandonou- fala me abraçando.

Eu: só ficamos dois dias sem se ver coroa - falo e a mesma me da um tapa de leve .

Olho ao redor e meu olho cai nela , comprimento todos e vou até ela que está sentada numa pilha de cadeiras de plástico prestando atenção em seu pra com carne, vestida com a blusa do flamengo que eu dei de presente a ela .

Lua: padrinhoo- fala e eu dou uma risada de leve .

Vou até a mesma e dou um abraço na mesma de da um suspiro perto do meu ouvido fazendo eu me arrepiar .

Que isso porra a mina é minha sobrinha e eu sei que ela sempre teve uma quedinha por mim , mais pensei que era coisa de adolescentes e que ia passar .

Ela era apenas uma criança que eu via tirando meleca do nariz,  e hoje tá assim um mulherão,  mais pra mim ela ainda é uma criança que eu sempre vou proteger.

Me afasto da mesma e vou comprimentar a lorena que tava toda desengonçada , pego uma cadeira pra mim ,  a coroa me entrega um prato com carne , olho pra churrasqueira e quem tá lá é o menor .

O jogo começa e eu já presto atenção.

𝑳𝒂𝒏𝒄𝒆 𝒑𝒓𝒐𝒊𝒃𝒊𝒅𝒐 Onde histórias criam vida. Descubra agora