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Zeus Lambertini é o primeiro no comando dos negócios da família Lambertini. Assumiu os negócios clandestinos aos vinte e cincos anos de idade, sendo capaz triplicar a fortuna da família em...
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Raiva Nojo Traído Traído pelo próprio irmão
Após o nascimento da herdeira fui visitar a minha esposa que estava no mesmo andar, e tive uma grande surpresa. A porta estava entreaberta, e vi a cena que embrulhou o meu estômago, minha esposa e o meu irmão mais novo estavam se beijando. Parecia um casal feliz, Apolo a olhava todo emocionado pela criança que a Norma estava segurando. Então quer dizer, que esse bastardo tem o meu sangue, entretanto, não é o meu filho. Zeus sabe disso? Sabe dessa palhaçada?
Coço o meu queixo, ele está na minha frente lendo uma revista. Na manhã seguinte, nós embarcamos para o México, ele está ansioso que finalmente conseguirá a sua vingança. Eu não me importo, aquela desgraçada merecia aquela morte. Patrícia Lambertini é um dos motivos por que sou dessa forma.
Zeus fecha a revista e olha para mim.
— Posso saber porque você está me encarando?
Zeus sempre foi o perfeitinho da Patrícia Lambertini, o seu filho preferido. E quanto a mim e o Apolo nós éramos seus lixos.
— Sabe irmão, nós dois estamos casados. E o Apolo não, ele deveria procurar uma esposa para ele. Você não acha correto?
Zeus cruza as pernas antes de responder.
— Não! Ele ainda está estudando direito, e o casamento tiraria o seu foco.
— Ah, é mesmo! O nosso irmãozinho está estudando para ser um juiz. Um juiz da máfia. — Chamo a aeromoça — Um uísque duplo.
— Claro, senhor!
Zeus balança a cabeça negando.
— Não! Apolo não quer ser um associado da máfia, quer ser um homem bom, se acha especial. Querendo negar o seu sangue e ignorar o legado da nossa família.
A aeromoça traz o meu pedido, a loira debruçou um pouco de propósito, quase enfiou os seus seios enormes na minha cara.
— Obrigado!
Flagrei Zeus revirando os olhos, ignorei como sempre faço. A aeromoça se afastou da minha poltrona e andou rebolando até chegar na cabine do Capitão. Meu pau deu resquício de vida, desgrudei o meu bumbum da poltrona de couro bege com intuito de sair, mas o Zeus chamou a minha atenção.
— Fica aí, você acabou de ganhar um bebê. Respeita a sua mulher e filho. — Usou o tom de voz, que o Sandro usa quando estou fazendo algo errado.
Zeus reclama de Sandro, mas é o único filho que se parece com o patriarca. Fui obrigado a me sentar novamente, o idiota sempre se achando um Alfa da família.
— E daí?
— Você é pai agora, e dará péssimos exemplos para o seu filho.
Filho? Que filho? Que saiba eu não tenho nenhum, aquele filho da puta não é meu herdeiro. Posso até aparentar calmo e ser infeliz como sempre, mas no fundo estou possesso de raiva. Apolo e Norma? Eca, que nojo! Apolo é ainda um moleque, mas a Norma é uma mulher feita e com suas necessidades que às vezes eu não consigo nem cumpri-las.
