Deixe Voar

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Agradeço minha amiga Aninha por corrigir o capítulo ❤


Boa leitura📖
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— Pai... esse aí não é o...? — Zephyr colocou a mão na cabeça, com os olhos arregalados.

— Sim... — Soluço engoliu a seco e inúmeros questionamentos invadiram seus pensamentos.

Por que o filhote de Banguela estava ali? Aconteceu algo com o mundo escondido? Onde está o Banguela e a Fúria da luz? O que aconteceu com seus outros irmãos? Quem são essas pessoas?

— Graças a Odin! Ainda bem que vocês estavam aqui, tribo Jotunn's! — Uma mulher loira próxima a eles comemorou juntando as mãos.

— Com licença, senhora. Quem são essas pessoas? — Astrid tentou manter a calma.

— Pelo que sei, essa tribo veio de longe. As vezes aparecia um dragão ou outro atacando uma vila, e eles se livram deles — Astrid se afastou da mulher, lançando um olhar preocupado para o marido.

Devido ao alvoroço, muitas pessoas estavam se aproximando. Nuffink sussurrou para o pai o que eles iriam fazer. Soluço ficou olhando ao redor para ver se encontrava algo, enquanto Astrid contava a quantidade de encapuzados ao redor de Ruffrunner. Seria impossível armar algo para libertar o dragão.

— Podem levar ele para o navio. Partiremos em meia hora — Uma mulher jovem e encapuzada deu ordens.

— Me sigam! — Soluço foi guiando sua família em meio a multidão para a floresta mais próxima.

— O que foi, pai? — Nuffink colocou uma das mãos no ombro do pai.

— Pegadas! Acho que os outros também estão aqui — Soluço apontou para a direção, e assim todos o seguiram correndo.

Tudo para encontrar Pouncer puxando Dart para trás pela cauda. A dupla se assustou e ficaram imóveis. Dart estava ofegante e com as pupilas estreitas, e Pouncer tinha um olhar cabisbaixo.

Soluço esticou a mão com calma para acalmar a jovem dragão. Ela abriu um pouco suas pupilas, cheirando a mão de Soluço antes de deixá-lo tocar seu fucinho.

— Calma! Vai ficar tudo bem! — Soluço fez um carinho na cabeça de Dart, e esticou a outra mão para fazer carinho em Pouncer.

— Que bom que eles se lembram da gente — Astrid deu um sorriso fraco, e também se aproximou junto com seus filhos.

— Me escutem! Eu não faço ideia quem seja essa gente, mas eles não mataram o...

— A gente batizou ele de Ruffrunner! — Nuffink esfregou o queixo de Dart.

— Enfim! Só o capturaram, e a gente precisa descobrir para onde vão levar ele.

— Mas não temos tempo! Aquela mulher disse que vão partir em meia hora — Zephyr apoiou a cabeça em Pouncer.

— Eu tive uma idéia, querido! Eu posso me infiltrar entre eles e descobrir onde vão levar o Ruffrunner.

— O QUE ? — Seus filhos perguntaram em coro. Soluço colocou a mão no queixo pensativo.

— E como vamos te achar, mãe? — Perguntou Zephyr.

— Com a Tempestade! Ela poderia me rastrear.

— Então precisaríamos voltar com os dragões e pedir que tragam a Tempestade do mundo escondido? — Astrid fez um sim com a cabeça e Soluço assentiu.

— Vai ser arriscado, mas precisamos proteger os dragões a todo custo.

— Mãe, eu vou com você! — Astrid ia protestar, mas sabia que o filho ficaria preocupado. Além do mais, ela iria precisar de ajuda.

Dragões: Aos Céus NovamenteOnde histórias criam vida. Descubra agora