— Tá bom... Vou me arrumar aqui, vou sair com eles.
— Mas semana que vem vai ser com a gente, certo?
— Sim. — sorrio.
Depois de me arrumar, me despeço delas e já vou correndo para sair deste local logo.
Algo me diz que a sede dos grifinórios terá que ser minha nova casa.
Mas uma hora tenho que enfrentar, sei disso.
— Porque está me evitando? — ouço Tom de novo, desta vez ele está atrás de mim. Faço uma cara de tédio e me viro para o mesmo.
— Você não devia estar falando comigo. — sussurro. — Mattheo não vai gostar disso.
— Foda-se o que o Mattheo pensa. Quero falar com você, então vou falar.
— E o que você quer falar comigo?
— Pensou no que eu perguntei ontem?
— Tom, eu não me importo com o que você falou ontem!
— Você não vê?
— O que eu não vejo?
— Quero apenas te alertar.
— Me alertar?
— Você acha que meu irmão dará paz a vocês?— franzo o cenho, confusa. — Acha?
— Ele disse algo?
— Se tivesse dito, não falaria.
— De que lado você está?
— Não estou do lado de ninguém. É minha amiga e meu irmão, afinal.
— Ah sim... Então... Eu estou de saída. — vou saindo daquele local.
— Tome cuidado, não se esqueça disso.
— Pode deixar. — me viro. — E, obrigada.
Ele apenas balança a cabeça e sobe as escadas. Não posso deixar de pensar no ponto que chegou, já que até mesmo ele veio me avisar sobre isso. Mas não me importa agora.
Se ele fosse fazer algo pior, já teria feito. Não tenho medo dele.
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Chego na comunal da porta da comunal novamente. Lembrei que eles não falaram a senha, os três esqueceram desse detalhe.
Me sento apoiada na parede, e fico esperando alguém aparecer. Ponho meu rosto entre minhas pernas e aguardo.
— O que quer aqui? Não acha que causou problemas demais? — escuto a voz do irmão dos gêmeos, Ronald, e levanto a cabeça. — Afinal, o que estava fazendo aqui ontem? É o Fred, não é? Está iludindo ele ou o quê?
