— Oi, meninas. — meu pai me deu um abraço de lado, e sorriu para Delphini. — Cadê seu irmão, filha?
— Eu não sei... Acredito que está dormindo.
— Sua mãe não foi chamar ele? — ele franziu o cenho, e eu dei de ombros. — Olha ele lá!
Olhamos para o alto da escada, e vi Draco descendo com seu terno preto. Vi também, mamãe passando para o quarto dela.
— Draco! — Riddle sorriu para ele, e ele apenas balançou a cabeça sem graça enquanto descia as escadas.
— Se arrumem para festa que terá hoje. Será uma festa dos sagrados 28 aqui em casa. — meu pai sorriu, e eu Draco nos olhamos no mesmo momento; e com a mesma cara.
Festa dos sagrados 28 aqui em casa... Amo estas festas, mas por que ele nos avisou justo agora?
— O que aconteceu, S/n? — me perguntou a Riddle, com aquela cara de sonsa. — Está pensativa?
— Ah, cale a boca. — bufei.
— Acomode a Delph no seu quarto, filha. — meu pai tentou quebrar o clima.
Sinalizei com a cabeça para ela me seguir, e subi as escadas enquanto ouvia os passos dela atrás dos meus.
Cheguei no quarto e tenho certeza que papai quis dizer para eu ordenar um elfo transportar a cama até aqui, mas eu posso fazer muito melhor que isso.
— Põe suas malas naquele canto, e durma aqui. — apontei para um sofá ao lado da janela.
— Está ótimo! — ela sentou no sofá. — Eu adoro seu quarto!
Sentei na minha cama e comecei a lixar as unhas, não ia deixar essa intrusa sozinha no meu quarto, sabendo que ela podia vasculhar minhas coisas.
Escutei a voz de Tom, Mattheo e o Lorde no andar de baixo. Eles provavelmente chegaram com a Delphini, mas estavam resolvendo algo na mesa de reuniões.
(...)
Delphini fez o favor de sair do meu quarto após eu mandar umas indiretas nela. De qualquer jeito, depois eu tive que descer para dialogar com a família Riddle e com a minha.
Já tinha me arrumado mais cedo, porém agora me arrumei novamente. Coloquei um vestido preto com uma fenda. Algumas jóias de diamante e fiz uma maquiagem com um batom vermelho.
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Quando estava me olhando no espelho, vi a Riddle encostada na porta.
— O que quer aqui? — eu perguntei. — Tá precisando de algo pra se arrumar?
— Você pode me emprestar suas poções?
— Quando você mexeu nelas? — franzi o cenho enquanto esbravejava.
