𝐌𝐞𝐧𝐢𝐧𝐨 𝐋𝐨𝐮𝐢𝐬

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"𝐌𝐞𝐧𝐢𝐧𝐨 𝐋𝐨𝐮𝐢𝐬"

Me encontro na rede da casa, olhando para o quintal. Acordei um pouco mais cedo que o Mattheo essa manhã, ele continua apagado no sofá.

Esse ar fresco é um tanto confortável, e os dias com o Mattheo não tem sido tão ruins. Somos como velhos amigos novamente, conversamos bastante, jogamos bastante... Mas já tomei minha decisão, e algo que não me escapou aos olhos foi uma criança metamorfomaga pela vila.

Fui até meu guarda roupa, peguei meus óculos; como sempre. Saí de casa de fininho, para não acordar Riddle e perambular pela vila, até achar o garotinho.

(...)

Estou andando há bons minutos, Mattheo provavelmente já acordou, isso significa que devo comprar algo para disfarçar minha saída. Preferia que não tivesse essa necessidade, mas como tive que me arriscar, foi necessário.

Vi o garotinho de cabelos loiros — mas que no momento estavam verdes — comendo sapinhos de chocolate sentado em uma fonte de água, eu poderia ir até lá correndo devido a minha empolgação, mas fui andando vagarosamente para não assustá-lo.

— Ei. — chamei-o, e tirei meu óculos para que ele não estranhe. — Tudo bem?

— Oi! — ele acenou, simpático. — Estou bem, acho que já te vi por aqui! — ele apontou para mim.

— Estou aqui faz pouco tempo. — eu ri. — Seu nome é?

— Louis, meu nome é Louis.

— Nome bonito! — o garoto ficou ruborizado e com a pele rosa, acredito que seja vergonha...

O ruim dessas habilidades, é que elas te entregam em tudo.

— Obrigado! E... Você é bonita.

— Eu sou a S/n. — estendi minha mão para ele, que apertou na mesma hora. — Eu fiquei vendo você na vila por um tempo... Você é metamorfomago!

— É muito legal, não é? — ele se empolgou, ficando com os cabelos amarelos. — Eu queria saber de quem eu puxei isso...

— Ah. — franzi o cenho. — Você... Não tem uma família? — ele balançou a cabeça negativamente. — Sinto muito por isso.

— Está tudo bem, sou acostumado... Mas, é você que me parece meio triste de vez em quando!

— Louis, está acontecendo uma coisa ruim na minha vida... Eu preciso muito falar com uma pessoa, mas eu não tenho acesso a ela e nem posso. — meus lábios tremeram. — Eu sei que é estranho eu falar com você do nada, mas suas habilidades podem me ajudar! Eu poderia pedir para alguém me emprestar uma coruja, mas talvez outras pessoas não sejam prestativas como você parece... E talvez essas pessoas possam revelar meu paradeiro, coisa que não pode acontecer.

Ele olhou para mim, levantou o dedo e sorriu; como se estivesse tendo uma ótima ideia.

— Eu posso me transformar em pássaro! Ou até mesmo uma própria coruja! — ele sorriu.

— Sim! Você pode mesmo fazer isso por mim?

— Claro! É minha amiga agora. — fizemos soquinho com as mãos.

— Muito obrigada, Louis! — puxei a carta de meu bolso, e entreguei a ele. — Atrás tem o endereço, você consegue ir sozinho?

— Devon... Já passei por perto. — ele analisava o endereço em mãos. — Já andei muito sozinho.

— Louis, quantos anos você tem?

— Dez! — ele sorriu.

— Já deveria estar estudando ano que vem. — ele deu de ombros.

— Estarei levando sua carta agora, moça!

— Tudo bem... Amanhã nos encontraremos aqui, um pouco mais cedo... Tá bom? Eu passaria o endereço da casa em que estou, mas aquele meu amigo... Sabe, o que está sempre comigo? — ele assentiu. — Não pode saber da carta.

— Tá bom!

Acenei para ele, coloquei meus óculos e fui correndo para casa novamente. Por minha surpresa, Mattheo ainda estava dormindo.

— Você... — escutei sua voz quando estava saindo da sala, e fiquei estática. — Você não pode me forçar a usar roupas novas!

— Forçar a usar roupas novas? — murmurei, para mim mesma.

— Eu gosto de usar roupas legais. — me virei, e ele ainda estava dormindo.

Claro, ele estava sonhando e acabou falando em voz alta.

Guardei o óculos escuros e voltei para a rede, apreensiva.

• • •

— E aí, maninho? Vai sentir falta da toca? — George perguntou para Fred, quando ambos estavam com malas de mudança para o novo apartamento.

— Eu não. Vou almoçar aqui nos feriados e em alguns fins de semana, vou ficar com saudades pra quê? — ele riu. — Vamos logo, chega de sentimentalismo. De sentimentalismo já bastou aquela vaca da Angelina ontem, mandei um berrador pra ela. Sabe, até demorei pra surtar com essa garota, estava tentando manter a paciência porque sabia dos meus erros com ela.

— Você fez o quê? — George riu, e Fred apenas assentiu.

Os garotos aparataram para o apartamento, e Fred simplesmente se limitou a se jogar na cama. Ele estava se sentindo bem por não precisar lidar com os comentários de Gina e Rony, ou então perguntas de seus pais — mas ao mesmo tempo, sentia-se cada vez mais aflito com a namorada. Não tinha uma hora sequer que não pensasse nela.

Ele levantou-se e lavou o rosto com água gelada, deixando seus pensamentos de maior frequência, enfim o invadirem.

— E se eu for atrás dela?

— Ir atrás dela, Fred? — George gritou, da cozinha. — Vamos fazer essa expedição quando?

— Droga, falei em voz alta sem querer. — ele riu. — Cansei de ficar aqui igual um frouxo, já devia estar indo atrás dela há muito tempo.

• • •

— Rony! — Gina gritou do seu quarto, e Rony apareceu lá correndo.

— O que foi? Aranhas? — ele gritou.

— A namoradinha do Fred mandou uma carta pra ele. — ela riu. — Será que abrimos?

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Eu 00:03 no terraço e atualizando aqui torrando meu 4g KKKK ia pôr um gif, mas eu não achei um pro capítulo 😰

𝙿𝚘𝚛 𝚏𝚊𝚟𝚘𝚛, 𝚟𝚘𝚝𝚎𝚖 𝚎 𝚌𝚘𝚖𝚎𝚗𝚝𝚎𝚖 𝚖𝚞𝚒𝚝𝚘!!💞

Mᥲᥣ fᥱιto, fᥱιto! 🪄

𝐋𝐨𝐯𝐞 𝐟𝐨𝐫 𝐑𝐞𝐝 | 𝐅𝐫𝐞𝐝 𝐖𝐞𝐚𝐬𝐥𝐞𝐲 Onde histórias criam vida. Descubra agora