𝐒𝐞𝐦𝐩𝐫𝐞 𝐩𝐮𝐫𝐨

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"𝐒𝐞𝐦𝐩𝐫𝐞 𝐩𝐮𝐫𝐨"

Não estava mais respondendo por mim, fui correndo na direção daquele ruivo e me joguei em cima dele o abraçando. Olhamos nos olhos um do outro, estávamos precisando nos ver cara a cara; ele sabe que é meu conforto, assim como eu acredito que eu seja o dele.

Demos um beijo intenso, cheio de paixão e de saudade. As pessoas ao nosso redor com certeza não entendiam nada, mas eu não estava me importando nem um pouco com isso.

— Por onde você andou? — ele sorria o tempo inteiro. — Por que não veio antes? Voltou pra ficar? Por favor, diga que sim!

— Fred... Eu só...

— Não aceito ficar longe de você mais nem um segundo. — ele me abraçou novamente.

— Tudo vai se resolver! Eu prometo, vou dar um jeito de voltar pra ficar.

— Dar um jeito? — ele segurou meu rosto com suas duas mãos. — Você vai ficar, eu vou fazer de tudo pra você ficar!

— Aqui é arriscado... Vamos subir? — sussurrei, e ele assentiu.

Subimos até a parte de cima onde continha um escritório, subimos o caminho inteiro abraçados e inconscientemente tentando recompensar as carícias que deixamos de trocar por este tempo. Eu só queria deitar no colo dele e conversar com ele por horas (ou então fazer... Outras coisas...) mas o tempo era apertado, tudo era muito quilometrado.

Conversamos o máximo de tempo que conseguimos, Fred fazia, desfazia e refazia expressões enquanto eu contava tudo detalhadamente que havia acontecido. Ele me ouvia com muita atenção, e eu corria em minha fala mais do que nunca. Ficamos de mãos dadas o tempo inteiro quando contava, e seu rosto sempre assumia um amargar quando eu mencionava ter de voltar para lá.

Ouvimos passos, e quando olhamos para trás, vimos George subindo as escadas com Louis em seu encalço.

— Bom, você não teve muita consideração com seu melhor amigo. — brincou George, olhando para mim levantando as sobrancelhas. — Mas eu queria dar um tempo a sós pro casal... Só que seu amigo pediu pra ver você.

— George! Seu bobo! — saí correndo e o abracei forte, senti falta dele também.

Após sairmos do abraço demorado, olhei para Louis com os olhos brilhando. Esse garotinho merece tudo de bom, uma das melhores pessoas que já conheci e com o coração mais puro; tudo que estou fazendo aqui, devo a ele. Ele merece mais do que tem, merece bem mais.

— Meninos... Esse é Louis! — apresentei-o para os gêmeos, que sorriram.

— Então você que trouxe minha gata de volta pra mim? — perguntou Fred, chegando por trás de mim enquanto me abraçava de lado com um braço, e com o outro estendia uma mão para Louis apertar.

Louis assentiu enquanto sorria e apertava a mão de Fred, parecia lisonjeado. É perceptível de longe que ele adora ajudar as pessoas.

George apertou sua mão também, mas após alguns minutos de conversa, eu e Fred ficamos sozinhos novamente. Eu não tinha o que falar, simplesmente abracei Fred com toda força e demos beijos longos e demorados.

— Amor, eu entendo tudo que você precisa fazer. — continuou Fred. — E jamais quero te pôr em risco... Mas eu não posso simplesmente deixar você voltar pra lá, muito menos na companhia do Riddle.

— Você não entende... Eu tenho que voltar, eu prometo que arrumo um jeito de vir sempre...

— Não é só por isso, querida. Não pode viver assim, fugindo, e não tem somente eu; e a sua família? Eu não gosto da sua família, mas não pode fazer isso com eles.

— Vocês conseguiram achar Blaise ou as meninas? — suspirei, e ele assentiu.

***

O clima na mansão Malfoy estava relativamente melhor desde que Blaise contou a eles sobre tudo que foi noticiado. Todos estavam esperançosos também com a tentativa de perdão de Lucius, mas acima de tudo, com saudades da menina.

— Se eu virar comensal por vontade própria... Será que ele perdoaria minha irmã? — Draco perguntou isso pela terceira vez à mesa, mas talvez ele só repare que disse quando já terminou a frase.

— Filho, ele quer se vingar do seu pai, independente. — Narcissa segurou a mão de Draco.

— Você não vai virar comensal, filho. É muito arriscado. — o olhar de Lucius se intensificava de preocupação.

De repente, Draco entendera o porquê de Lucius ter o tratado mal por um determinado período de tempo. Talvez ele quisesse que Draco inconscientemente tivesse uma visão ruim sobre ser um comensal, e não fosse desejar isto tão cedo; mas seria mentira caso Lucius dissesse que esperava que ele fosse por uma vingança do lorde.

Os Malfoy's concordavam e faziam muito gosto a supremacia, mas para eles, a família estava em primeiro do que isto. Preceitos podiam custar a vida de outros, mas não de sua família.

Não é atoa o lema da família,

Toujours pur;
Sempre Puro.

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𝙿𝚘𝚛 𝚏𝚊𝚟𝚘𝚛, 𝚟𝚘𝚝𝚎𝚖 𝚎 𝚌𝚘𝚖𝚎𝚗𝚝𝚎𝚖 𝚖𝚞𝚒𝚝𝚘!!💞

Mᥲᥣ fᥱιto, fᥱιto! 🪄

𝐋𝐨𝐯𝐞 𝐟𝐨𝐫 𝐑𝐞𝐝 | 𝐅𝐫𝐞𝐝 𝐖𝐞𝐚𝐬𝐥𝐞𝐲 Onde histórias criam vida. Descubra agora