𝐄𝐦 𝐪𝐮𝐞𝐦 𝐚𝐜𝐫𝐞𝐝𝐢𝐭𝐚𝐫

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"𝐄𝐦 𝐪𝐮𝐞𝐦 𝐚𝐜𝐫𝐞𝐝𝐢𝐭𝐚𝐫"

— Vamos, junte-se à nós! — pediu meu pai, enquanto minha mãe acariciava sua roupa de maneira preocupada.

Draco estava estranho, parecia que queria me contar algo. Preferi não perder tempo pensando no que poderia ser, e apenas desci as escadas com a cabeça erguida — afinal, eu estou na minha casa.

O que me causava mais ódio era a expressão de Tom para mim. Eu tenho certeza de que ele está aprontando alguma ao lado do pai e do irmão.

— S/n! — o lorde chamou, e estendeu os braços para mim.

Eu o abracei da maneira mais longe que consegui, e me dirigi á cadeira na mesa de jantar para acabar logo com isso.

Com todos à mesa, o clima parecia mais pesado ainda. Somente meu pai, lorde e Tom pareciam estar felizes com algo o tempo inteiro.

Jantamos enquanto os três conversavam; e quando puxavam assunto comigo, minha mãe, meu irmão e Mattheo, apenas respondíamos com palavras curtas ou assentíamos.

— Vocês já pensaram em ser comensais, S/n e Draco? — deixei o garfo cair com essa pergunta, tremi os lábios e gaguejei.

Até mesmo meu pai, que sorria sem parar, se fechou com um semblante de aflição no rosto.

— Talvez não seja de tudo ruim. — Draco sibilou, quebrando o silêncio.

— Na verdade... Faz muito tempo que eu pensei nisso. — tomei coragem, ele assentiu e o assunto continuou.

Conforme os minutos passavam naquela mesa, o clima de tensão foi passando; mas eu ainda sentia que me escondiam algo.

Senti um chute na minha perna e ao iniciar um grito de surpresa, vi Mattheo sinalizando com o dedo para que eu fizesse silêncio.

Ele balançou a cabeça sinalizando para que fôssemos até o jardim. Não confio em Mattheo, não depois de tudo que aconteceu entre nós.

Decidi ignorar, porém ele se levantou olhando fixamente nos meus olhos, e se dirigiu até o jardim.

— O que deu nele? — minha mãe perguntou, enquanto Tom e o lorde o fuzilavam com o olhar; e meu pai parecia confuso.

— Eu vou ver o que é isto. — o lorde se levantou, mas eu tomei atitude e me levantei ao mesmo tempo.

— Eu posso ver... Somos amigos, lembra? — ele me encarou profundamente e sorriu, logo assentindo e se sentando novamente na cadeira.

— Vai lá filha... Não demorem.

Assenti e fui até o jardim, enquanto Mattheo fumava encostado na parede da mansão.

Cheguei em passos lentos, e olhei para seu rosto até que ele dissesse algo

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Cheguei em passos lentos, e olhei para seu rosto até que ele dissesse algo.

— Quer? — ele perguntou me apontando o cigarro, e eu balancei a cabeça negativamente. — Então resolveu vir?

— Bom... Acho que você está me vendo aqui.

— Grossa.

— Mattheo, você me chamou pra essas banalidades mesmo? — olhei para os cantos, para ver se tinha alguma "platéia." — Sinceramente, acontece tudo que aconteceu entre a gente, do nada você vem com a sua família pra minha casa sem avisar, todos parecem esconder algo de mim, e agora você faz com que eu venha simplesmente pra me fazer perder tempo?

— Não precisa ficar nervosa, tá? — ele apagou o cigarro e se aproximou de mim.

— Eu não tô nervosa! Você não ente

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— Eu não tô nervosa! Você não ente... — ele cobriu minha boca com as mãos, e eu a mordi.

— Ai! — ele gritou enquanto balançava as mãos.

— Eu já vou indo. — ele me puxou pelo braço, fazendo com que eu voltasse para perto dele.

— Se eu fosse você, falaria mais baixo. Você não sabe quem pode estar nos ouvindo. — eu semi cerrei os olhos. — Escuta aqui, eu estou empenhado em te ajudar, mas eu preciso da sua cooperação. Eu sei que você não confia mais em mim, mas eu preciso me redimir com você.

— Eu não sei mais em quem acreditar.

— Você prefere confiar em mim ou no Tom?

— O Tom tem suas particularidades, mas ele nunca levantou a mão pra mim.

Os olhos do garoto se fecharam, e ele cambaleou para trás.

— Me ajuda a te ajudar! — ele me balançou pelos ombros, seus olhos estavam aflitos. — Ele quer me obrigar a fazer a marca!

— Você... Comentou que não queria a marca algumas vezes. — sussurrei, sem saber o que dizer, apesar de ser previsível Mattheo ser obrigado pelo pai.

— A gente tem que fugir.

— Fugir? — franzi o cenho. — A gente?

— Eles querem que você se case com o Tom! Eles vão te obrigar a fazer isso! Depois meu pai vai te tornar uma comensal, e todos nós sabemos que o Tom quer ser o novo Voldemort!

Minha boca se entreabriu levemente; não posso me casar com Tom. Não vou me casar com ele de forma alguma.

Mas não vou fugir com Mattheo e deixar Fred pra trás.

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𝙿𝚘𝚛 𝚏𝚊𝚟𝚘𝚛, 𝚟𝚘𝚝𝚎𝚖 𝚎 𝚌𝚘𝚖𝚎𝚗𝚝𝚎𝚖 𝚖𝚞𝚒𝚝𝚘!!💞

Mᥲᥣ fᥱιto, fᥱιto! 🪄

𝐋𝐨𝐯𝐞 𝐟𝐨𝐫 𝐑𝐞𝐝 | 𝐅𝐫𝐞𝐝 𝐖𝐞𝐚𝐬𝐥𝐞𝐲 Onde histórias criam vida. Descubra agora