Poesia 2 | Teto

6.

• Teto •

Acordei pensando em ontem e eu me arrependo muito de tudo que eu fiz tanto pra Vitória quanto pra Sabrina.

Caramba, eu sabia que eu era um vacilão, mas nem tanto assim. Briguei com a Sabrina e a Vitória mal olha na minha cara e ainda tá namorando! Não sei porque, mas eu fiquei muito mexido com a Vitória namorando.

Me levantei e fui pro banheiro fazer minhas higiene e ir pra casa da Sabrina pra ver se me resolvo com ela.

...

Bati na porta e não demorou muito pra ela abrir.

— O que foi? — Falou com tédio cruzando os braços.

— Podemos conversar?

— hm?

— Desculpa se fui um grosso com você, só não gosto de lembrar muito do meu passado.

Ou melhor, do meu relacionamento com a Vitória, mesmo que tenha sido o mais importante pra mim.

— Mas não é ela quem você tanto amou? Seu primeiro relacionamento sério?!

— Você perguntou e eu respondi, não foi? Eu tô com você agora e a Vitória tá namorando também, então mesmo que eu quisesse não teria chances com ela.

— E você não quer?

— Lógico que não, amor! Eu amo você e só você! — Me aproximei dela que sorriu e retribui o sorriso.

— Te amo, Sávio. — Deixei alguns selinhos demorados na boca dela. — Promete que ela não vai afetar no nosso relacionamento?

— Eu... Prometo. — Não senti muita verdade em mim mesmo, mas não quero magoar a Sabrina.

...

— Tô te falando, depois nunca mais eu apareci lá! — Falei fazendo a Sabrina rir.

— Você é muito bobo. — Se virou olhando pra mim. — Tá com fome? — Assenti

— A gente pode sair pra comer alguma coisa.

— Ou a gente pode ir no mercado aqui do condomínio pra comprar alguma coisa e ficar agarradinhos o dia inteiro.

— Sua ideia é melhor. — Abracei ela.

— Sávio, eu tava pensando em sair da 30.

— O quê? Por quê?! — Encarei ela.

— Não quero mais arranjar briga com a Vitória e nem com você.

— Mas vamos ficar mais afastados se você sair da 30. — Negou.

— Eu posso acompanhar você em alguns shows. Não acha melhor a gente ficar bem do que eu ficar arranjando briga com a sua ex?

— E quem vai minha fotógrafa agora? — Beijei a cabeça dela.

— Você acha outro, mas tem que ser homem! — Sorri fraco assentindo.