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• Vitória •

Terminou o show do Teto e voltei pro camarim. Encontrei o Luccas me esperando num canto dali, me aproximei.

— Posso ver como ficou as fotos que minha namorada tirou? — Ri revirando os olhos.

Ele chama de namorada as vezes, mesmo que não tenhamos nada ainda. E nem sei se quero ter alguma coisa, sei lá, meio que depois do que aconteceu comigo e com o Teto acionou alguns gatilhos meus antigos quando eu tava com o Gustavo.

E o Luccas tá me acompanhando em algumas viagens já que o poze não tá fazendo tanto show por agora e tá focando mais no próximo álbum.

Tirei a câmera do meu pescoço entregando a câmera pra ele. Olhei pro Teto que já tava me olhando e voltei a dar atenção pro Luccas.

Mesmo que eu trabalhe tirando fotos dele, não estamos conversando muito e tento evitar ele ao máximo até pra respeitar isso que eu e o Luccas estamos tendo.

— After depois do show? — Mari perguntou.

— Tô precisando beber mesmo, Mari. — Falei.

— Conheço uma boate boa aqui perto em? — Wiu disse.

— Ah, que surpresa, o rei da ravoada falando isso. — Dree disse.

Ficamos discutindo mais um pouco e no final fomos pra boate que o Wiu falou. Fiquei dançando com o Luccas o tempo inteiro.

— Você não quer ir embora? Tenho muito mais coisa pra fazer com você sozinhos. — Sorri.

— Vamo aproveitar um pouco, Luccas. Tá divertido aqui, não tá?

— Pode ser.

Eu gosto, eu realmente gosto do que ir tenho com o Luccas, mas as vezes fica entendiante, a gente brigou só uma única fez desde que nós conhecemos, queria mais emoção, sabe?

— Eu vou no banheiro, Vih. — Assenti e continuei ali dançando e aproveitando.

Senti uma mão passar pela minha bunda e me afastei vendo um homem estranho.

— Filho da puta. — Falei.

— E aí? — Sorriu se aproximando de mim.

— Sai daqui por favor. — Me afastei.

— Te achei mó gatinha

— Moço, por favor tô te pedindo pra não chegar perto de mim.

— Que isso gatinha, você é muito linda pra tá reclamando. — Me segurou aproximando nossos rostos.

— Me solta! — Dei um grito que nem deu muito pra ouvir por causa do som alto.

— Ei! — Teto afastou ele de mim.

— Ah, então a gatinha tem um segurança particular.

— Você é surdo ou se faz? Acho que ela já te pediu pra ir embora.

— Você acha que é quem em? — Se aproximou dele.

— Não interessa, mas é melhor você ir embora ou o bicho vai pegar pro seu lado.

— Fala pra esse bicho aí que eu não tenho medo dele. — Vi o Teto fechar o punho e não demorou muito pra acertar um soco bem na cara daquele filho da puta. O homem se levantou indo pra cima do Teto, mas ele não deixou ele tocar um dedo nele se quer. Foi embora resmungando. — Você tá bem? — Assenti.

— Tô sim, Teto, valeu. — Sorri e retribuiu.

— Tô aqui pra isso, pô. — Abracei ele e sinceramente eu tava com saudades de abraçar ele.

Poesia 2 | Teto Onde histórias criam vida. Descubra agora