Em seu dia de folga, Romeu se levantou mais cedo para se exercitar. Era gostoso sentir os músculos trabalhando, melhor ainda durante uma foda com outro macho, para isso, tinha que deixa-los bem trabalhados.
Seu primo lhe dera alguns equipamentos que estavam em desuso. Estavam guardados em uma caixa no canto do quarto. Tirou os equipamentos da caixa cuidadosamente e montou-os sobre a cama. Acoplou os pesos na barra de ferro, prendeu-os, segurou a barra, afastou-se um pouco da cama e, em movimentos ritmados, levantou e baixou a barra.
Sentiu os músculos de seus braços aquecer e arder com o esforço que faziam, assim como os músculos de seu peito e suas costas.
Dezoito... Dezenove... Vinte!
Ele fez uma pausa para respirar e deixar o corpo absorver os movimentos. Assim que ficou descansado, reiniciou os movimentos. Sentindo os músculos aquecerem. Graças aos exercícios na academia de seu primo, suportar aquele peso era fácil, só precisaria mover um pouco mais para atingir seus resultados.
Era pra eu ter ido ontem, lembrou-se.
Mas havia um bom motivo para não ter ido: Beto. Ficou uma noite toda com Beto fazendo carinhos em seu corpo. Dessa vez, não estava alcoolizado e pode sentir todo o carinho que a raposa tinha para oferecer.
Em determinado momento, após as carícias, Romeu se colocou sobre o corpo de Beto, na cama — e a raposa não protestou —, e seus olhos se fixaram um no outro por um longo tempo em desejo. Em seguida, os lábios se tocaram em um beijo longo, os corações acelerados, os corpos esquentando devido ao desejo, as línguas deslizando uma na outra enquanto sentiam o sabor um do outro.
Os membros de ambos os machos estavam duros de excitação, desejando realizar o ato carnal. Romeu, porém, não queria apressar as coisas e manteve-se no controle para não transar — ainda — com a raposa.
A sensação de estar em cima de uma raposa macho, beijando-a enquanto era abraçado por ela, sentindo o corpo fofo dela pressionando ao seu, era uma forte provação para o urso que poderia ceder a qualquer deslize em falso.
O urso-pardo parou o beijo um pouco antes do que gostaria, pois seu membro já estava babando de desejo e deixando a sua bermuda toda molhada e melada. Era impossível não notar a mancha úmida entre suas pernas causada pelo desejo de seu membro em querer entrar na raposa.
Foi ao banheiro para lava-se rapidamente, mas não conseguiu tirar a mancha de imediato. Foi necessário esconder aquela mancha de Beto para que não passasse vergonha ou para não acelerar demais as coisas.
Depois desse encontro, os seguintes tiveram beijos que foram ficando cada vez mais intensos ao ponto de eles não conseguirem mais se segurar e masturbaram-se até despejarem o sêmen nos pelos um do outro através de jatos fortes, intensos e fartos. Mas uma masturbação não seria o suficiente e ambos sabiam disso, por isso, quando se encontrassem na noite seguinte, fariam o que tanto queriam um com o outro.
Mas Romeu ainda teria que esperar a chegada da noite. E agora eram... oito da manhã. Olhou o relógio do celular e voltou a caminhar pela ciclovia da rodovia — que era o lugar menos perigoso para se fazer uma caminhada em seu bairro.
Ouvindo um rock-pop em sua caminhada, imaginou as várias posições que poderia fazer aquela raposa e sua imaginação, combinada ao som alto, impediram de ouvir uma voz o chamando ao longe.
Sentiu um toque em suas costas e isso fez o urso-parda dar um pulo de susto, virando-se rapidamente para se defender e com os pelos eriçados de medo de ser um assalto.
A raposa-do-campo macho, seu vizinho, montado na bicicleta, quase caiu dela pelo susto que o susto do urso lhe causou. Romeu precisou agir rápido e segurar o rapaz para que não caísse de vez na rodovia.
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Leite e Mel
RomanceRomeu é um urso-pardo em busca de uma companhia masculina para poder satisfazer seus desejos e ele utiliza de vários meios para encontrar o que procura. Onde essa busca poderá leva-lo a seguir?