Capítulo 1 - O urso

1.3K 52 84
                                    

Recostado sobre o poste do ponto de ônibus, Romeu sentiu o celular vibrar em seu bolso do short caqui. Estendeu sua mão grande de urso até o bolso da vestimenta e tirou o aparelho de lá. A notificação do aplicativo informou, através de um pequeno texto, que seu lanche chegaria em poucos minutos. Contudo, não seria um lanche qualquer, seria um lanche em que de deliciaria com o seu membro masculino; o órgão do qual o definiu como macho e que ele usava para se deliciar com outros machos.

Guardou o celular de volta ao bolso de seu short e olhou de um lado a outro, ansioso para a chegada de seu lanche. Segundo a descrição, seu lanche tinha altura padrão masculina (por ser um urso, os outros ficavam mais baixos próximos a ele, pelo menos, os machos com quem se relacionou).

Goulart, seu lanche, estava próximo. Uma ariranha de pelo escuro e esbelta, pelo menos o que viu que seu lanche lhe enviou pelas fotos.

Seu membro ursino estava rígido de excitação e vontade de expelir leite de macho. Já se passou quase duas semanas desde a última vez que despejou seu leite em outro macho. Seus testículos já encheram tanto de sêmen que estava tendo polução noturna. E dormir rígido de tesão o fazia acordar com membro dolorido pela manhã.

Finalmente vou gozar, pensou.

Ao longe, viu a ariranha chegando de bicicleta em ritmo lento. Será que ela queria mesmo vir?, pensou.

O outro macho finalmente chegou com a bicicleta enferrujada. Parou diante do urso colocando um pé no chão mantendo-se sentado na bicicleta. A ariranha virou-se para o urso e deu um sorriso animado em expectativa pelo que fariam. Os olhos ainda inchados de sono que, provavelmente, interrompeu para vir até o local combinado.

O urso não se preocupou-se com isso, ainda. Focou-se no que vieram fazer: tirar leite de macho. No entanto, para evitar represálias de transeuntes e interrupções inesperadas, foram até Motel Estrelado.

Eles entraram facilmente no estabelecimento com alguns acenos de cabeça e indicações do recepcionista.

— Eu não tenho dinheiro — avisou a ariranha, receosa de ter que dividir alguma coisa.

— Eu pago! — garantiu o urso, mas as palavras não foram suficientes para acalmar a ansiedade financeira da ariranha. — Já está pago! — a ariranha voltou até a recepção apenas para confirmar que tudo estava pago pelo urso.

— Você é bem rico — a ariranha soltou um riso. Sentado na bicicleta, movia-se com alguns empurrões que dava no chão pelo pé.

— Na verdade, eu conheço o dono do motel — explicou. — Tenho entrada VIP aqui — soltou um riso seguindo para o quarto.

Todos os quartos tinham um estacionamento à frente que poderia ser fechado quando apertasse um botão ao lado, na parede. Entraram em uma das garagens e fecharão o portão ao apertar o botão, tendo a privacidade que desejavam.

Goulart desceu da bicicleta, deixou-a escorada à parede da garagem, abriu a porta do quarto e sentou-se na cama ao entrar, comtemplando os elementos do quarto.

O urso entrou logo depois. Fechou a porta atrás de si, despiu a camisa vermelha e jogou-a no canto. Caminhou até a cama, sentou-se ao lado da ariranha e puxou-a para perto.

— Você é um macho um pouco apressado, não? — comentou a ariranha, sorrindo.

— Só um pouco — falou o urso. A mão grande foi até o rosto da ariranha, acariciou as bochechas e direcionou-o gentilmente até seu focinho. Os lábios dos dois machos se encontraram e o urso era guloso, consumindo o que conseguiu da ariranha.

— Calma lá, grandão — a ariranha o afastou um pouco. — Você está limpo, não está? — quis saber.

— Sim, fiz os exames faz...

Leite e MelOnde histórias criam vida. Descubra agora